MESMO SEM PEÇA ULTRA ESSENCIAL, BENFICA ESMAGA RIVAL E MANTÉM-SE LÍDER DO CAMPEONATO

Depois de ter vencido o Campeonato Nacional no Pavilhão da Luz, Hélder Nunes, atleta de hóquei em patins do Porto, numa entrevista ao jornal Record, revelou que conquistar o 'caneco' no reduto vermelho e branco foi "especial". Contudo, o defesa garante que o final perfeito seria ter triunfado no Dragão, diante dos adeptos portistas. 

"O final perfeito seria ser campeão aqui no Dragão. A festa seria diferente, teríamos as nossas famílias a 100 por cento nas bancadas. Ganhar na Luz é especial. Não o vamos esconder, especialmente para os adeptos, mas se perguntares aos jogadores, se calhar todos preferiam ter ganho em casa", começou por mencionar o atleta azul e branco.

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"Eu tive família lá, os meus pais e os meus irmãos conseguiram ir lá, mas não é fácil arranjar bilhetes para a Luz. Tivemos cerca de 20 a 30 pessoas lá e quando chegamos aqui ao Dragão, às 3h30, tínhamos para aí 60 adeptos, ou seja, tivemos mais gente aqui a receber-nos do que lá a ver o jogo. O mais importante foi tendo a oportunidade de fechar a eliminatória, conseguir fazê-lo, porque foi uma época desgastante", afirmou ainda Hélder Nunes.

"Fomos a equipa que mais jogos fez durante a época. Fomos à Argentina numa fase importante e penso que sentimos esse cansaço mais à frente. Se tivéssemos um 5º jogo, iríamos estar na máxima força, mas podendo fechar em quatro, porque não?", disse o defesa/médio do Porto. 

"É uma temporada quase perfeita. Não ganhamos todos os títulos, mas estivemos na decisão em todos. No alto rendimento, quando a qualidade é muita, o resultado é sempre incerto, mas o trabalho que fizemos desde o primeiro dia foi espetacular e, se calhar, pecam por escassos os títulos que conseguimos este ano. Estamos orgulhosos pelo trabalho que fizemos", concluiu o hoquista luso. 

Importa recordar que a equipa do Benfica, que foi orientada por Nuno Resende, terminou a temporada com 54 partidas realizadas: 38 vitórias, cinco empates e 11 derrotas. As águias conquistaram ainda a Elite Cup e a Supertaça António Livramento 2023, marcando 238 golos e sofrendo 118, ao longo de toda a época.

O Benfica oficializou Edu Castro como o novo treinador de hóquei em patins do Glorioso. O timoneiro espanhol assinou um contrato até 2027, segundo informam as águias, através dos meios de comunicação. 

Depois de uma passagem no Barcelona, o técnico de 57 anos vai suceder a Nuno Resende, tendo já prestado as primeiras declarações ao microfone da BTV. "As instalações são maravilhosas, o pavilhão, o rinque, o Museu, as zonas de trabalho onde trabalharemos dia a dia", afirmou o treinador espanhol, que admitiu ver este novo desafio como "um sonho tornado realidade".

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"A principal razão que me levou a vir para o Benfica foi o amor mostrado por Fernando Tavares [vice-presidente do Benfica], Miguel Campos [diretor da equipa], Valter Neves [team manager do coletivo], as pessoas com quem falei habitualmente sobre esta possibilidade. Sempre que viemos jogar à Luz, era um cenário especial. Não podíamos dizer 'não' a esta possibilidade", revelou o novo treinador de hóquei em patins do Benfica.

Edu Castro deixou ainda uma garantia a todos os Benfiquistas: "Dar tudo a cada dia para fazer do Benfica, se possível, ainda um pouco maior". O técnico encarnados ambiciona também que os "adeptos do Benfica vejam a sua equipa de hóquei em patins como um exemplo de luta, de velocidade, de jogo espetacular".

Vindo do Barcelona, Edu Castro conta com seis Liga Espanhola, três Supertaça Espanhola, quatro Taça de Espanha, quatro Liga Catalã, duas Taça Intercontinental, uma WSE Continental e uma Liga dos Campeões no palmarés. É de referir, ainda, que o treinador do Benfica representou o emblema blaugrana por 18 anos, sendo que as águias são a primeira aventura fora da Espanha. 

Confira as primeiras declarações de Edu Castro como treinador do Benfica:

Ángel Di María, despediu-se no passado domingo da seleção Argentina, no jogo com a Colômbia, relativo à final da Copa América que a formação albiceleste venceu. Assim, o camisola 11 quando chegar a Lisboa, para representar, durante mais um ano, o Benfica, poderá concentrar-se apenas no Benfica, evitando assim as viagens e os compromissos dos campeões do mundo.

Posto isto, no entender de Jorge Castelo, técnico e especialista em metodologia do treino, essa situação trará benefícios para o Clube da Luz e para o jogador. “Como princípio deverá estar [mais fresco e solto], tudo depende de como o treinador irá gerir as exigências sobre este durante o processo de treino”, argumenta o especialista.

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"O facto de Di Maria já não ter que defender as cores da sua seleção é um dado importante pois as viagens, fusos horários, jogos e diferente forma de jogar servirão para que o jogador possa concentrar-se somente na equipa em que está integrado e beneficiar de períodos de recuperação mais efetivos, atendendo a cada período da época desportiva”, assinala Castelo, em declarações ao Jornal Record.

Na temporada 2023/24,ao serviço do Benfica, Ángel Di María - atualmente avaliado em 3 milhões de euros - marcou presença em 48 encontros. Nos 3.984 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o internacional argentino marcou 17 golos e fez ainda 13 assistências, sendo uma das grandes figuras da turma de Roger Schmidt.

Ao todo, com o Manto Sagrado, Ángel Di María contabiliza 173 encontros, 32 tiros certeiros, 38 assistências e quatro títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2009/10), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24) e duas Taças da Liga (2008/09 e 2009/10).