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O Farense anunciou a oficialização do novo contrato de Ricardo Velho, que fica 'preso' aos algarvios por mais uns anos. Depois de ter estado perto de reforçar o Benfica, o guardião renovou contrato com os leões de Faro. 

O adversário do Benfica na Liga Portugal Betclic anunciou a renovação do guarda-redes titular da turma de José Mota na sexta-feira, 20 de setembro, através dos meios de comunicação. Com o novo contrato assinado, Ricardo Velho passa a estar a ligado até 2028 ao emblema de Faro.

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É de recordar que o guardião português esteve apontado ao Benfica, sendo visto como uma possível alternativa a Anatoliy Trubin. Apesar de ter sido dado como praticamente fechado no Clube encarnado, o negócio acabou por cair e Ricardo Velho manteve-se nos quadros do Farense. Recentemente, o jogador português deu nas vistas face à exibição protagonizada diante do Porto.

Sendo um dos totalistas no plantel de José Mota da presente temporada, o guarda-redes fez de tudo para evitar um resultado negativo, somando várias defesas ao longo dos 90 minutos. É de destacar que os azuis e brancos acabaram por vencer o Farense por duas bolas a uma.

Além de Ricardo Velho, Rui Silva também foi apontado ao Glorioso, no entanto, existiu ainda um guardião da Bundesliga que esteve quase a assinar pelos encarnados. Marvin Schwabe foi um pedido de Roger Schmidt, quando este ainda orientava o Benfica, contudo o guarda-redes do Colónia acabou mesmo por não rumar à Luz.

Em 2024/25, Ricardo Velho – atualmente avaliado em 3 milhões de euros - marcou presença em cinco embates, somando 12 golos sofridos nos 450 minutos totalizados. Já em 2023/24, o guardião foi opção no clube algarvio em 35 partidas (3.150 minutos): 32 na Liga Portugal Betclic e três na Taça da Liga.

Na passada quarta-feira, dia 18 de setembro, Niahm Taylor e a sua família tiveram vista privilegiada para o jogo da Liga dos Campeões, entre o Manchester City e o Inter. Quem lhes permitiu tal coisa foi Rúben Dias, antigo jogador do Benfica, que cedeu o seu camarote pessoal à família e ao menino, que enfrenta doença grave. 

Através das redes sociais, o pai de Niahm Taylor deixou um agradecimento ao defesa-central, revelando que, para além dos lugares, Rúben Dias deixou presentes ao jovem. “Uma noite absolutamente brilhante para Niam Hellen e a família, que criaram memórias incríveis. Contactei inicialmente o Manchester City porque vínhamos ao jogo e queríamos ver se conseguíamos lugares com uma vista melhor dos jogadores a chegar”, começou por dizer o pai do menino.

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“Num par de dias depois, fui surpreendido com um e-mail de uma senhora chamada Alice, que disse que podia fazer melhor do que isso, tendo contactado Rúben Dias, que incrivelmente nos ofereceu o seu camarote para o jogo. Ele até lhe deixou presentes e uma camisola autografada. Niamh tem recebido tanto carinho ao longo dos últimos meses, coisas como esta têm sido um bocado de felicidade durante tempos tão maus. Obrigado”, escreveu.

Em 24/25, Rúben Dias - atualmente avaliado em 80 milhões de euros - realizou seis jogos: um na Liga dos Campeões, quatro na liga inglesa e um na supertaça, tendo realizado 456 minutos. Na temporada passada, o central formado no Seixal foi aposta de Pep Guardiola em 45 partidas: 30 na Premier League, nove na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Inglaterra, um na Supertaça e outro no Mundial de Clubes. Durante a campanha o defesa realizou uma assistência e somou 3.818 minutos.

Ao todo, na equipa principal do Benfica, o defesa internacional português de 27 anos alinhou em 137 partidas, somando 12 golos e ainda cinco assistências. Já na formação secundária o central marcou presença em 60 embates, apontando um tento e servindo os colegas em duas ocasiões.

Hulk vestiu durante muitos anos a camisola do Porto e, agora no Brasil, concedeu uma entrevista exclusiva em que abordou a tão problemática situação de racismo que vivenciou no duelo com o Benfica. O nome do Presidente dos encarnados, Rui Costa, veio logo ao barulho. 

“No início, eu sofri um pouco, tem até um golo que viralizou, acho que contra o Benfica no Estádio da Luz. Eu puxo a bola da direita e faço o golo. Para te falar a verdade, eu nem percebi naquele momento a torcida a fazer esse gesto, mas, onde eu presenciei e sofri um pouco mais, foi na Rússia. As torcidas adversárias ficavam com cânticos racistas, eu sofria bastante. Era uma novidade para mim, eu não sabia como lidar naquele momento. Depois, os jogadores, quando a gente chegava no balneário, o próprio tradutor, junto com o diretor do clube, tentaram conversar comigo, para me aconselhar”, começou por dizer.

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“Na hora que eu fui bater o canto, a torcida começou com esse cântico, eu comecei a mandar beijo do nada, a dar risada, foi uma forma que eu me senti bem de fazer. Quando eles vinham com esses atos, eu mandava beijo, dava risada, meio que era um choque para eles. Começavam mais, eu dava risada e mandava beijo. Eles iam parando assim. Eu comecei a me sentir bem quando eu tive essa reação. Não foi fácil, sofri bastante. Infelizmente, a gente presencia isso até hoje. Não deveria acontecer”, admitiu Hulk.

“No final de 2009 teve o clássico na Luz, contra o Benfica. Perdemos 1-0. Teve muito tumulto nesse jogo. No término da partida, já estava no vestiário, eu ouvi ‘confusão, confusão. A gente saiu a correr para ver o que estava a acontecer e, quando chegou no túnel estava aquela confusão, empurra-empurra. Os nossos jogadores estavam a conversar com o staff de segurança do jogo e estava aquele empurra-empurra e provoca”, revelou, ainda.

“Cara, quando acaba a confusão, o Rui Costa, que era o diretor do Benfica na época, veio e chamou-me assim, pegou no meu braço: 'Hulk, o que é isso que está a acontecer, para quê isso?', 'Para quê isso, Rui Costa? Vocês é que montaram tudo isso. Vocês ganharam o jogo, beleza, agora mandar os seguranças arranjarem confusão com a gente?'"

“Estava todo mundo envolvido, suspenso eu e o Sapunaru. Ficamos sem entender”, terminou o antigo jogador do Porto, depois de ter falado sobre o impacto da confusão, em 2009/2010, na Luz.