Mourinho com cinco caras novas no treino do Benfica antes da Taça de Portugal

Vangelis Pavlidis é melhor do que Viktor Gyokeres no capítulo da finalização. O avançado do Benfica é também o jogador mais 'letal' de toda a Liga Portugal Betclic, sendo que, nos principais campeonatos do Mundo, o grego surge na sexta posição.

Um estudo feito pelo CIES - Observatório do Futebol - com a Impect, analisou vários futebolistas, numa escala de 0-100, em algumas das principais áreas do jogo, nos últimos seis meses, avaliando apenas jogos dos respetivos campeonatos nacionais: Defesa aérea, defesa no solo, construção defensiva, organização do jogo, condução, assistência, finalização e ataque aéreo.

Na finalização, Pavlidis garantiu uma pontuação de 91.3, batendo os 90.9 do ex Sporting Viktor Gyokeres. À frente do goleador do Benfica estão Julián Álvarez (91.4), Luis Díaz (92.3), Serhou Guirassy (92.3), Lionel Messi (92.5), Harry Kane (96.6) e Kylian Mbappé (100).

Vangelis Pavlidis é atualmente um dos atletas mais importantes do Benfica. Na presente temporada desportiva, o avançado - avaliado em 35 milhões de euros - realizou até ao momento 15 jogos oficiais. Nos 1.221 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta de lança registou sete golos e uma assistência.

Vale recordar que, recentemente, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou um processo ao 'camisola 14' do Benfica, por alegada agressão a Gabri Veiga no Clássico diante do Porto. O avançado espera agora o desfecho da situação.

Pizzi acredita que o despedimento de Bruno Lage do Benfica foi natural - tal como Ferro -, uma vez que a equipa passava por maus resultados. O médio de 36 anos, que foi muito importante na primeira passagem do técnico na Luz, explicou ainda que sempre planeou regressar a Portugal.

Pizzi: "Gosto muito do míster Bruno Lage, foi um treinador que me ajudou muito em muitos momentos"

"O futebol vive de resultados e, quando a equipa não ganha, o primeiro a sofrer acaba sempre por ser o treinador, faz parte. Gosto muito do míster Bruno Lage, foi um treinador que me ajudou muito em muitos momentos, foi com ele que fiz as melhores épocas da minha vida. Quando não se ganha, as pessoas optam por mudar e, como treinadores que eles são, já têm de estar habituados", disse, à TSF.

Atualmente no Estoril, Pizzi abordou o retorno a Portugal, depois de uma época (2024/25) ao serviço do APOEL, de Chipre: "O meu objetivo desde o início era regressar a Portugal, também para estar mais tranquilo e com os meus por perto".

Pizzi: "Quando surgiu a oportunidade do Estoril não pensei duas vezes"

"E quando surgiu a oportunidade do Estoril não pensei duas vezes, porque é um clube que está, como toda a gente sabe, em crescimento, um clube com pessoas muito boas a trabalhar, que quer crescer, quer evoluir como equipa, como clube", atirou o ex Benfica.

Para terminar, Pizzi explicou ainda até quando irá prosseguir a carreira: "Até onde o corpo conseguir aguentar! Continuo a ter muita paixão pelo que é o treino, pelo que é o jogo, por vir trabalhar todos os dias, por ser competitivo todos os dias. Não consigo limitar-me aqui num espaço para terminar a carreira, quero desfrutar o meu dia a dia e ajudar o Estoril a conquistar ainda mais pontos. "Quero ficar ligado ao futebol, seja na área que for, quero continuar ligado ao futebol, mas isso depois vemos mais à frente. O importante agora é o futebol e é dentro do campo".

Rui Vitória acredita que não lhe é atribuído mérito suficiente pelo trabalho que fez no Benfica. Atualmente sem clube após ser despedido do Panathinaikos, o antigo treinador das águias recordou alguns talentos que lançou na equipa principal e como os encarnados, à data, deram cartas na formação.

Rui Vitória: "Acho que não tive o devido reconhecimento no Benfica"

"Não vivo muito obcecado com isso. Passados estes anos, acho que não (tive o devido reconhecimento no Benfica). É o futebol, estou mais do que vacinado. Aquilo que nós fizemos em três anos e meio, não só os títulos, mas a aposta que fizemos na formação…", disse, no podcast Fora de Jogo.

Rui Vitória relembrou os tempos na Luz e como o Seixal disparou com vários jovens: "Hoje é muito giro olharmos e vermos que Porto, Sporting e Braga apostaram depois, mas foi o Benfica naquela altura que abriu este paradigma da formação de uma forma evidente. Tivemos rendimento desportivo e financeiro".

Rui Vitória: "Tinha uma vontade também muito grande"

"Percebi e tinha uma vontade também muito grande porque era aquilo que eu pensava. E percebi pelas conversas que tive logo com o presidente que estávamos os dois alinhados nessa mesma direção. Disse quero aqui quatro, cinco jogadores da formação", atirou Rui Vitória.

"Hoje é muito fácil falarmos no Nélson Semedo, no Vítor Lindelof, no Ederson... É muito fácil falar porque eles hoje são jogadores. Naquela altura nenhum deles era um craque. Eram jogadores com potencial para serem desenvolvidos", disse, sobre os futebolistas que lançou em 2015/16 na equipa principal do Benfica.