Nuno Campilho
Biografiado Autor

13 Dez 2023 | 08:19

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Nuno Campilho

O título deste artigo reporta ao título de um filme, que nos remete para o universo da Disney.


Vai daí, o jogo da última jornada da Liga, que opôs o Benfica ao Farense, teve argumentos cinéfilos, de entre tragédia, drama, suspense, violência e pornografia, só não foi, infelizmente, o conto de fadas que tanto caracteriza o dito universo.

Estarão a perguntar-se, agora (digo eu), quem é a Bela e quem é o Monstro. Pois... a doutrina diverge... Alguns considerarão que a Bela representa os adeptos, que abnegadamente calcorreiam o país em suporte ao Glorioso, e o Monstro é aquele senhor germânico que se senta (ou circula em frente... de mãos nos bolsos...) no banco de suplentes do Benfica, no lugar de treinador. Para outros será exatamente o inverso, como, por exemplo, para o próprio, para o presidente Rui Costa e para os mais ou menos tolerantes em relação às más exibições e consequentes maus resultados da equipa.

Eu não sou arruaceiro e, muito menos, conflituoso (violento, então...). Vou ver o Benfica na Luz e em vários outros estádios do país e só consigo fazer três coisas, a saber: bater palmas, gritar com o árbitro e abraçar o companheiro na cadeira ao lado sempre que marcamos um golo (felizmente que, na maioria das vezes, é o meu filho). Mesmo que quisesse, não sei assobiar e não é com esta idade que vou aprender. Insultar quem quer que seja, dando legitimidade a que me insultem de volta, seria só estúpido e, se não me dou ao respeito, como é que poderei exigir ser respeitado?

Estamos a falar de comportamentos... humanos. E não me venham dizer que as pessoas se excedem, que ficam tresloucadas e que se deixam levar pelas emoções agindo irracionalmente. Se são isso tudo e fazem isso tudo, não estarão na posse da plenitude das suas faculdades mentais, podendo, então, padecer de alguma patologia, o que nos faz concluir que são pessoas doentes. E, desculpem qualquer coisinha, pessoas doentes não frequentam estádios... pessoas doentes ficam em casa (ou em estabelecimento apropriado para o efeito) a tratar-se. A menos que estejamos perante alguém que se defina como trans espécie e queira ser tratado como um animal (até porque trata os outros como tal).

Logo, dizer a esses ‘qualquer coisa’ para ficarem em casa, ainda é pouco. Aliás, não é nada! Onde é que está a sua identificação, interrogação e a consequente pena pelos atos ignóbeis praticados? Ainda não li que alguém tenha sido condenado a não frequentar estádios de futebol na sequência do ‘lançamento do copo’, a menos que tal já tenha sido reconhecido como modalidade desportiva e ninguém me tenha dito nada.

De uma outra jaula, parece ter saído um outro personagem, que é mais ereto com o dedo do meio, que com a virilidade goleadora. Eu avisei que o filme metia pornografia... Que as desculpas se transformem em golos, ou, então, guia de marcha, pois ainda ninguém percebeu quais as razões (fundadas) para o avultado investimento naquilo que mais parece um naco de picanha com pernas, em forma de pirete.

Quanto a mim e àquilo que eu penso (se é que interessa a alguém, para além de a mim próprio), atingido o limite racional da tolerância, confesso que não sei bem, pelo que conto ter mais certezas após os próximos jogos, que serão (digo eu, mais uma vez) verdadeiramente clarificadores e que distam entre si os 2386 km que separam a Red Bull Arena da “Pedreira”.

Para já, diria que não há Bela sem senão, nem Monstro sem perdão. Tirem as vossas conclusões.


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24 Jul 2024 | 16:47

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Corte a ... Direito: Vai ficar tudo bem ...

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26 Jul 2024 | 08:59

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