
Bruno Lage já ERA
Rui Costa tem aqui um desafio imenso: reconstruir a confiança dos adeptos e devolver ao Benfica o brilho que, por demasiado tempo, ficou apagado.
07 Nov 2023 | 17:15
180 minutos que podem ser decisivos no desenrolar da ápoca 2023/24
Dois jogos “à Benfica” é o que se exige nos desafios desta quarta-feira e de domingo à noite.
Não é coisa pouca o que está em jogo.
Em San Sebastian e na Luz, Roger Schmidt vai colocar à prova o seu novo sistema de jogo, com três centrais que em teoria garantem uma melhor saída de bola face à pressão alta do adversário, um trinco (o único do plantel) que em ataque mantém a equipa mais subida e uma séria de adaptações que nos deixam a quase todos desconfortáveis e a desconfiar do que aí vem.
É verdade que alguma coisa tinha de ser feita. O 4-2-3-1 que nos levou ao trinta e oito não estava a funcionar com os intérpretes escolhidos para a presente época, não só porque os novos atores ainda não mostraram ter a qualidade dos que daqui saíram, porque o plantel se viu afetado por uma série de lesões em posições nucleares, mas sobretudo porque Schmidt insistiu numa série de equívocos, seja a utilização de Aursnes em todas as posições possíveis até não saber jogar em nenhuma, seja a não utilização de Florentino.
Perante este cenário viu-se obrigado a mudar a contragosto, seguindo uma receita antiga nestas situações: garantir maior solidez defensiva e ganhar, mesmo sem brilho, para depois, com confiança (se as coisas correrem bem), acrescentar a famosa nota artística. E daqui nasceu mais um pequeno Frankenstein tático:
- com as alas, que neste sistema se querem largas e profundas, entregues a dois médios interiores, que ao fletirem naturalmente para o centro facilitam a forma de defender do adversário que tem de ocupar menos espaço;
- com João Mário numa posição em que claramente não se sente confortável porque o obriga a pressionar mais o adversário direto e menos à zona, algo que não é claramente o forte do internacional português;
- com Guedes a atacante centro, sem qualquer rotina ou técnica para receber a bola de costas ou procurar na área o espaço livre e finalizar a um toque;
- com Rafa a extremo esquerdo sem nunca o ser, sendo pelo contrário mais um jogador a ocupar a ala central, para onde também se encaminhará Di María a jogar na ala direita com o pé contrário.
Em resumo temos sete médios, num sistema de 3-4-2-1, todos eles amontoados no centro do terreno. Dois bons treinadores (como os que vamos defrontar) saberão explorar estas debilidades.
Como se pode ver pelo que acima escrevi, não estou propriamente otimista para estes dois jogos, mas, por outro lado, são “apenas” dois jogos. 180 minutos que podem ser decisivos no desenrolar da ápoca 2023/24.
Face a dois adversários com modelos táticos consolidados e em muito melhor forma que o Benfica, só dois jogos “à Benfica”, cheios de entrega, determinação e vontade de vencer, podem resultar em duas vitórias.
Por algumas horas, esqueçamos a nota artística e venham de lá essas vitórias, nem que seja por um a zero com o golo a ser marcado pelo traseiro do nosso ponta de lança.
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O síndrome da escassez técnica e da fantasia!
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