
Dar o seu melhor
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03 Jan 2024 | 15:02
Entramos no novo ano, o que, na perspetiva gregoriana, corresponde a 2024, mas não saímos do ano que o antecedeu e o outro anterior, e os outros antecedentes e assim sucessivamente
Entramos no novo ano, o que, na perspetiva gregoriana, corresponde a 2024, mas não saímos do ano que o antecedeu e o outro anterior, e os outros antecedentes e assim sucessivamente, no que diz respeito aos desafios que se colocam à equipa do Benfica e às expetativas geradas nos seus sócios, adeptos e simpatizantes.
Ano civil, novo, mas, ano desportivo em que é mais do mesmo. Temos de ser campeões e, adicionalmente, vencer as restantes provas nacionais e chegar o mais longe possível na Liga Europa. Em que é que isto difere do ano anterior? Bem, por acaso até difere, pois, por esta altura, estávamos fora da Final Four da Taça da Liga e ainda competíamos na Liga dos Campeões. Mas vai dar sempre ao mesmo, ou não vai?
Para começar, já este domingo temos uma deslocação, sempre difícil, a Arouca, cuja equipa local, após um começo algo titubeante, se encontra em franca recuperação e afirmação, não perdendo há quatro jogos consecutivos e cuja última derrota reporta a meados de novembro e num jogo sempre complicado e “fora das contas”, com o Braga. Nesses quatro jogos marcou 13 golos e sofreu apenas 3. Atenção à retoma pós final do ano...
Estamos, também, com nova janela de transferências aberta, e o mercado fervilha. Ainda que em quantidade não tão exagerada, quanto os dois jogadores/dia, em média, que são colocados no Benfica, a cada janela de transferências, no verão, lá vamos acompanhando as propaladas entradas e saídas, desde o Pedro Malheiro, ao Marcos Leonardo, passando por um qualquer lateral esquerdo que esteja disponível e se enquadre (seja lá quem for e de onde vier, pois isso, para os jornalistas desportivos, pouco interessa. O que lhes interessa é escrever “Benfica”, o que vem a seguir é irrelevante, pois a manchete está feita – agora parece que é um tal de Álvaro Fernández...); até ao João Victor, ao Lucas Veríssimo, ao Jurásek, ao Guedes... e ao Rafa, por quem tiram sempre senha nestas ocasiões.
Não há como fazê-los parar, mas eu gostava. Acho que todos já perceberam (a começar por aqueles que verdadeiramente interessam, nomeadamente, o jogador, o treinador e o presidente), que o Rafa não vai renovar o contrato e que sairá no final da época. Será pedir muito que deixem o homem em paz e, consequentemente, o clube? Fazer manchetes com a página de Instagram do Rafa, ou é preguiça, ou é provocação, ou é incompetência, ou é não ter mais nada para fazer. Uma coisa eu sei que é... mau jornalismo! Mas também podem ser essas razões todas juntas.
Com a aventada chegada do Marcos Leonardo, lá vamos ter os acéfalos que se têm revelado alguns comentadores, a atirar coisas ao ar, a ver se o Cabral, o Musa, ou o Casper apanham. Eu abomino e não vejo (só partilhas filtradas, pois não gosto de escrever sem conhecimento de causa), mas tenho de reconhecer que alguns deles vivem e pagam contas, apenas disso, pelo que há que respeitar. Eles podem ser desonestos, mas o trabalho até que é sério (irony alert).
E, pronto, não tenho muito mais a dizer, hoje, pois a “cena” dos VMOCS é algo tão comum quanto comer 12 passas e beber champanhe e resta-me aguardar pela demissão do presidente do FC Porto, assumida pelo mesmo, numa entrevista concedida há uns meses, caso não conseguisse inverter a negatividade do capital social da SAD do clube até ao final do ano, como se veio a verificar que não conseguiu.
Tentei comprar pipocas com um empréstimo ao consumo no Novo Banco, em troca da devolução do pacote e respetivo reabastecimento, mas a mim eles não me deram conversa, vá-se lá saber porquê, sendo eu um contribuinte ativo, cumpridor e que contribuiu para a reestruturação do banco, o mesmo que, com o meu dinheiro e com o de outros milhões de contribuintes portugueses, está a ajudar “à cara podre”, o Sporting a saldar a sua divida e a reforçar o seu capital financeiro. Assim, também eu, mas como o BPI pertence a um grupo financeiro espanhol, mandaram-me pastar.
Vão agasalhados, em Arouca costuma fazer um frio de arrepiar e arrepiado só quero ficar (e, certamente, todos os indefetíveis que lá irão) com a vitória do Maior.
Sejam felizes, amem e sejam amados!
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