
O Eterno Recomeço no Andebol do Benfica
O discurso muda, os protagonistas também, mas o padrão mantém-se: improviso, ausência de rumo e uma gestão de mercearia travestida de estratégia
25 Jun 2025 | 03:00
Em final de época, que mais parece um final de ciclo. O Di Maria vai embora, o Otamendi é uma incógnita, o Lage põe-se a jeito na reação às provocações
Depois de duas semanas de ausência e atento à participação do Benfica no Mundial de Clubes, com tudo o que de bom e mau isso tem acarretado, voltei, ainda por cima com uma alusão meio aparvalhada e adaptada de uma música do Sérgio Godinho.
E o título reza assim, porque é assim que eu me sinto. Em final de época, que mais parece um final de ciclo. O Di Maria vai embora, o Otamendi é uma incógnita, o Lage põe-se a jeito na reação às provocações de um jogador que tem tanto de bom, quanto de menino mimado, o Renato ainda não sabemos a não ser o facto de ser fraco produtor de colagénio, já temos defesa direito e umas quantas outras promessas para vender jornais e, finalmente, as eleições em Outubro vão fazendo fervilhar os ânimos dos adeptos mais vinculados a esse pormenor (que deveria ser visto com um por maior), ainda ninguém sabendo (se calhar, nem o próprio), se o atual presidente se recandidata.
É assim se vão fazendo aqueles que parecem ser os últimos dias do resto da vida do Benfica.
Quanto ao Mundial de Clubes e à sua vertente exclusivamente desportiva (financeiramente já sabemos que uma passagem aos oitavos-de-final garante uma acumulação de prémios na ordem dos 95M€), não começámos nada bem, mas também, convenhamos, não seria fácil fazer muito melhor quando os argumentos que apresentamos são de caráter técnico e futebolística, em oposição a uma equipa que joga uma espécie de “vale tudo”, com mais uma arbitragem miserável, que parece teimar em perseguir-nos, mesmo além fronteiras.
Ainda sem saber o resultado do jogo com o Bayern (e do jogo entre o Boca e o Auckland), o que me impede de festejar a passagem à fase seguinte, apenas gostaria de poder desejar e antecipar o que sempre fui fazendo e dizendo a propósito desta competição. Que os jogadores e a equipa técnica saibam estar à altura da grandeza do Benfica e que a possam preservar e deixar incólume, um pouco à imagem do que os próprios responsáveis da equipa alemã admitem, ao associar o clube português a uma aura muito especial, característica e única, relembrando uma figura indelével da história e tradição benfiquista, o King… Eusébio.
Mal seria se a minha motivação servisse de alguma coisa, mas, efetivamente, dava jeito que, pelo menos, não prolongassem a vergonha, no campo, que já se viu, fora dele, no triste episódio protagonizado pelo Kökçü e pelo Lage.
Dos “outros” vão rezando histórias também não muito edificantes, mas, com o mal dos outros podemos nós bem. Mas, de entre a pior participação europeia no Mundial de Clubes, com que o Porto nos brindou, a que se junta a birra entre a ‘última Coca-Cola do deserto’ das ideias leoninas (porque, deserto não se compagina com as terras escandinavas) e o médico que se acha o supra-sumo do dirigismo desportivo, venha o diabo (vermelho) e escolha.
É por estas e por outras que o futebol português se pode considerar um fascínio… só que não.
Que venha a próxima época, pois, esta, não deixa de me continuar a parecer o último dia do resto das nossas vidas.
Um abraço e bom defeso.
O Eterno Recomeço no Andebol do Benfica
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O último dia do resto das nossas vidas
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Formação: Pilar Estratégico do Sport Lisboa e Benfica
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