Tânia Tadeu
Biografiado Autor

14 Dez 2022 | 08:57

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Tânia Tadeu

Lembro-me de o achar impressionante, de acreditar piamente que era capaz de rematar e marcar golo de qualquer distância. Aquele pé-canhão deixava-me de boca-aberta!

Quando oiço a rubrica do Nuno Markl, “As minhas coisas favoritas”, é normal começar a elaborar mentalmente a minha lista. É claro que o Benfica entra sempre na mesma. Hoje ao pensar neste tema, surgiu-me a questão: E se tivesse de fazer a lista dos jogadores favoritos que já passaram pela Luz?


Mesmo a fazer batota, eliminando o atual plantel e afunilando esta escolha apenas para quem me lembro de ver jogar, não sinto que mesmo assim fique mais fácil fazer esta seleção. Cada vez que escrevo uma linha deste texto, lembro-me de mais um jogador que tem mesmo de constar, os motivos para os incluir são sempre, e felizmente, mais do que muitos.

Mas vamos por ordem, nas minhas primeiras memórias destacam-se jogadores como Ricardo Gomes, Mozer, Valdo, Schwarz… mas principalmente o Isaías. Lembro-me de o achar impressionante, de acreditar piamente que era capaz de rematar e marcar golo de qualquer distância. Aquele pé-canhão inesquecível da década de 90 deixava-me de boca-aberta! Foi igualmente com ele que vibrei com os “meus” primeiros campeonatos (90/91 e 93/94).


Falando na equipa campeã de 93/94, saltam à vista dois jogadores, que sem dúvida entram direto para os meus favoritos, João Vieira Pinto e Rui Costa. O Rui Costa porque me lembro, como se fosse hoje, do penálti que converteu em pleno Estádio da Luz e que deu o segundo Mundial de Sub-20 a Portugal. Além disso, achava-o de uma elegância inigualável. Aquele “toquezinho” que dava na bola antes de arrancar ou passar, para mim era sinónimo de “classe”. Já o João V.  Pinto foi a minha primeira paixão platónica. Vá-se lá perceber! Mas é verdade, chegava ao ponto de recortar as imagens dele, da desaparecida revista Super Jovem, e colava-as nos meus cadernos. Sabia tudo sobre o Menino de Ouro. Confesso que nem a ida para o Sporting me fez dar-lhe “unlike”.

Ainda na década de 90, não posso deixar de lado os icónicos Claudio Caniggia e Karel Poborský. O Caniggia nem tanto pelo que jogou, mas porque foi a primeira “super-estrela” com projeção internacional e mediatismo que me lembro de ver jogar no Benfica. Atenção que esta afirmação pode ser perigosa… posso estar a esquecer-me de alguém. Relativamente ao Poborský foi sem dúvida dos médios que mais gostei de ver jogar no lado direito. Lógico que o chapéu feito ao Vítor Baia no Euro´96 levou muito tempo a ser digerido, mas é daqueles jogadores que não se esquecem.


E por falar em não esquecer, chegam os MÁGICOS INESQUECÍVEIS. Então vamos lá… Pablo Aimar, Bernardo Silva (demasiado pouco tempo na equipa principal), Angel DiMaria, Saviola e novamente Rui Costa. Não há muito a acrescentar… simplesmente que foi música o que saiu dos pés destes maestros e que fizeram os Benfiquistas sonhar. O direto que as TVs fizeram da chegada do Aimar ao aeroporto foi igualmente um momento que marcou a comunicação nacional, parecia que o Homem tinha chegado à Lua. Pelo menos para mim, foi o que pareceu!

Já na categoria GUILTY PLEASURE convoco o Amaral, Mitroglou, Miccoli, Petit, Cardozo, Nuno Gomes, Jonas e o Pedro Mantorras. E tal como o nome da categoria indica não há explicação para tal convocatória, é mesmo uma questão emocional. Há jogadores que adoramos e ponto.

Para a capa da GQ entram direto o Javi García, Garay e Ricardo Rocha. O último também faz parte do team DURÕES, tal como o Mozer, Petit, Luisão, Manuel Fernandes, Renato Sanches ou Rúben Dias.

Apesar da mão cheia de guarda-redes fantásticos que passaram pela velhinha e nova Luz, nesta zona do terreno basta dizer: “Neno” e “Michel Preud-Homme”.

Bem sei que cada vez que ler este texto ficarei com vontade de incluir mais uns tantos jogadores, mas agora mesmo, são estes os “meus improváveis jogadores favoritos” de águia ao peito.

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Tânia Tadeu
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Que futuro, Benfica?

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