Siga todas as emoções do Benfica – Sporting: Já há onzes para o Dérbi

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica nas eleições marcadas para 25 de outubro, mantém a posição que vem defendendo desde que oficializou a candidatura. Diferente da atual direção de Rui Costa, o advogado, de 42 anos, continua com a postura crítica a Pedro Proença, atual dirigente máximo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

João Diogo Manteigas: "Cheguei a pedir, numa AG, que Proença devolvesse a águia de ouro que tem pelos 50 anos de sócio do Benfica"

Em declarações ao jornal Record, João Diogo Manteigas revelou um episódio que teve a respeito de Pedro Proença: "Está a entrevistar a pessoa que desde o ano passado mais se dirigiu ao Rui Costa pelo perigo que é Pedro Proença. Cheguei a pedir, numa AG, que Proença devolvesse a águia de ouro que tem pelos 50 anos de sócio do Benfica, tal é o serviço que ele presta contra o clube".

"É o problema da falência institucional. O Benfica, na pessoa do Rui Costa, entendeu apoiar o projeto de Pedro Proença. E dou aqui uma novidade: a direção não se reuniu para decidir se apoiava Pedro Proença ou outro candidato", revelou João Diogo Manteigas, apontando falhas na organização e tomada de decisão da atual direção liderada por Rui Costa.

João Diogo Manteigas: "A direção representa a vontade dos benfiquistas"

João Diogo Manteigas relembrou que Rui Costa apoiou a nomeação de Pedro Proença para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol: "A direção representa a vontade dos benfiquistas. Por que motivo Rui Costa apoiou sabendo que os benfiquistas não gostam do Proença? Não quis saber ou se calhar acha que não é relevante".

"O Benfica não se relaciona diretamente com a arbitragem, relaciona-se com a classe de arbitragem, com a vice-presidência para a arbitragem, que não deixa de ser outra coisa curiosa. Sei que Rui Caeiro, que nem sequer foi eleito como membro para o órgão da federação, é vice-presidente com o poder da arbitragem. É outro fenómeno, nem estava nas listas. O Benfica tem que ter um papel ativo na arbitragem", concluiu.

Fredrik Aursnes arrancou a temporada a todo o gás, estando presente em três dos cinco golos oficiais do Benfica. O médio é muito adorado pelos adeptos encarnados e sonha terminar a carreira na Luz. Com contrato válido até 2029 - altura em que estará perto dos 34 anos - a renovação é bem vista pelo norueguês.

Segundo informação avançada pelo jornal Record, o 'camisola 8' do Benfica está disposto a aceitar uma renovação, caso Rui Costa apresente a proposta. Aursnes sente-se muito útil e quer ajudar o clube da Luz a triunfar em todas as competições.

Além do mais, Aursnes está bastante satisfeito com a vida em Portugal e no Benfica, pelo que continuar a representar os encarnados até ao fim da caminhada como futebolista profissional é, para já, muito equacionado pelo internacional pela Noruega.

Todos estes factos foram tidos em conta por Aursnes, no momento da renovação em 2024. O jogador prolongou a ligação por mais cinco temporadas e pretende cumprir o contrato na íntegra, esperando ainda ser útil para uma nova aventura no Benfica, depois de 2029.

Em 2024/25, com a camisola do Benfica, Fredrik Aursnes – atualmente avaliado em 20 milhões de euros – marcou presença em 53 embates: 12 na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal, três na Taça da Liga, 29 na Liga Portugal Betclic e três no Mundial de Clubes. O médio nórdico soma três golos e nove assistências, nos 4.310 minutos totalizados dentro das quatro linhas, sendo uns dos jogadores do Glorioso com mais tempo de utilização.

O Benfica tem Anis Hadj-Moussa como desejo de verão. O jogador tem sido destaque no Feyenoord de Robin van Persie, mas as prioridades dos encarnados estão focadas em Mohamed Amoura, extremo do Wolfsburgo e o compatriota está agora em standby.

Segundo informação avançada pelo jornal Record, Moussa é, para a estrutura do Benfica, o substituto de Ángel Di María. Contudo, as exigências do Feyenoord atrasaram o negócio e Rui Costa decidiu focar atenções no avançado do Wolfsburgo.

No entanto, as águias estão confiantes, principalmente depois da derrota do Feyenoord com o Fenerbahçe. A formação orientada por Robin van Persie ficou fora da Liga dos Campeões, pelo que o encaixe financeiro com a venda de Moussa poderá ser crucial.

Ainda assim, de momento, a prioridade é apenas Mohamed Amoura. Não existem quaisquer contactos diretos entre o Benfica e o emblema dos Países Baixos, visto que todas as atenções dos responsáveis encarnados estão naquele que pode ser o reforço mais caro da história do clube.

Na temporada 2024/2025, ao serviço dos neerlandeses do Feyenoord, Anis Hadj Moussa - avaliado em 14 milhões de euros - marcou presença em 43 encontros: 30 na Eredivisie, 11 na Liga dos Campeões e dois na Taça dos Países Baixos. No total, o extremo registou 2.947 minutos, tendo apontado 11 golos e três assistências.