Vê isto, Bruno Lage! A pensar na visita ao Benfica, Rio Ave ‘pesca’ no mercado

José Mourinho - que foi recentemente apontado a Inglaterra - regressou a Itália em julho de 2021, altura em que assumiu o comando técnico, numa relação que duraria até janeiro de 2024. Durante a sua passagem pelo emblema italiano, o técnico luso cruzou caminho com Guido Fienga, antigo CEO do clube que revelou recentemente como foi trabalhar com Mourinho. 

Guido Fienga: "É um grande desafio ser CEO de Mourinho"

"Em privado, José Mourinho é muito divertido. É um grande desafio ser CEO de Mourinho. Num dos primeiros jogos tivemos quatro cartões vermelhos. Foi uma receção agradável ao estilo Mourinho", começou por dizer Guido Fienga, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, recordando as suas primeiras instâncias com o português.

De seguida, o antigo CEO da Roma recordou a sua relação com Mourinho, deixando espaço para uma piada: "Tenho uma boa relação com Mourinho, provavelmente porque não trabalhei muito tempo com ele. Trouxe-o para a Roma e trabalhámos durante alguns meses, mas mantemos contacto".

Guido Fienga: "É por isso que mantemos uma boa relação"

Guido Fienga decidiu sair da Roma durante o comando de José Mourinho, revelando o que o 'Special One' lhe disse quando teve conhecimento de tal: "Quando decidi deixar a Roma, Mourinho veio ter comigo e disse-me: 'Só existem dois machos alfa neste clube e um está a sair’. Respondi: ‘Que bom para ti’. É por isso que mantemos uma boa relação".

Por fim, Guido Fienga reforçou a dificuldade em trabalhar com José Mourinho, sem desvalorizar o seu talento: "Para um CEO, trabalhar com um treinador que está constantemente em desacordo com o sistema de arbitragem e a liga é como ser bombeiro na Califórnia. Mas Mourinho é muito inteligente e talentoso. Tenho muito a dizer, mas não posso por causa da nossa reputação". 

Na sequência da notícia onde Nicolás Otamendi revelou que tinha realizado a sua última partida em casa pela seleção da Argentina, várias têm sido as personalidades que têm falado sobre o capitão Benfica. Mais recentemente, Lionel Scaloni, selecionador da albiceleste deixou rasgados elogios e partilhou uma revelação sobre o camisola 30 dos encarnados.

Lionel Scaloni: “Veio jogar lesionado, às vezes contra a decisão do seu clube [Benfica], e isso diz muito”

Em entrevista aos meios de comunicação do país das pampas, o selecionador que conduziu a Argentina à conquista do Campeonato do Mundo de 2022, no Qatar, fez uma revelação sobre a dedicação que o central de 37 anos tem para com o seu país: “Veio jogar lesionado, às vezes contra a decisão do seu clube [Benfica], e isso diz muito”.

Depois de explicar que se tratavam de uns problemas físicos, não muito graves, Lionel Scaloni contou que pretendia dar descanso a Otamendi, contudo, o atleta fez-lo mudar de ideias: “A minha ideia era deixá-lo descansar, mas conversei com ele e, na verdade, ele merecia ter jogado aquela partida e merece reconhecimento”.

Lionel Scaloni: “Vestir esta camisola significa tudo. Para nós, é um jogador muito importante”

Apesar dos seus 37 anos de idade, Nicolás Otamendi, até ao momento, é o único totalista de Bruno Lage neste arranque oficial da temporada do Benfica e Scaloni voltou a frisar a sua influência na seleção sul-americana: “É um dos que nos ajudou muito, não só no futebol, mas também no grupo. Vestir esta camisola significa tudo. Para nós, é um jogador muito importante”.

“Não jogou na última Copa América e foi muito importante nos momentos em que foi preciso entrar para defender quando estavam a atacar [adversários], e isso faz parte da sua maneira de entender o que significa vestir esta camisola. Por isso, acho que será lembrado por tudo o que nos deu e é um dos jogadores históricos que merece todo o reconhecimento e, sem dúvida, será o capitão amanhã”, acrescentou por fim.

Georgiy Sudakov viveu, nos últimos dias, um verdadeiro pesadelo após as forças russas terem bombardeado Kiev, atingindo várias zonas residenciais, incluindo a casa onde reside a família do novo 'camisola 10 do Benfica'. Atento à situação, Sérgio Krithinas comentou a importância dos encarnados no apoio que o médio-ofensivo necessita. 

Sérgio Krithinas: "Há muitas expetativas, o Benfica pagou muito dinheiro"

"O Benfica pode tentar proteger o jogador de alguma forma, dando-lhe mais tempo para entrar no 11 titular… esperar para que ele esteja melhor e dê garantias no imediato, para não se criar logo uma carga negativa sobre um reforço. Há muitas expetativas, o Benfica pagou muito dinheiro e é preciso esse cuidado", começou por dizer o jornalista desportivo no programa 'Record na Hora'.

De seguida, Sérgio Krithinas não se esqueceu do fator externo, realizando um paralelismo com um outro ucraniano que passou pelo Benfica: "Claro que em futebol as pessoas vão olhar sempre para os resultados e no final da época, se Sudakov não fizer golos, assistências, tudo aquilo que se espera dele, vai ser um fracasso, uma contratação falhada, como foi visto Yaremchuk".

Sérgio Krithinas: ""No futebol não há muita complacência nem muita compreensão"

O também comentador desportivo reforçou que não será fácil controlar a opinião pública, apesar dos encarnados poderem tentar contrariar o que é dito: "No futebol não há muita complacência nem muita compreensão para aquilo que se passa fora de campo. Volto a dizer, acho que o Benfica pode ter um papel importante, mas também acho que vai haver muita coisa que não será possível controlar. A reação das pessoas, aquilo que se diz cá fora… não vai ser fácil de controlar, mas o Benfica pode ter essa paciência, pode ter uma mensagem para fora de ‘é preciso ter calma com este jogador’".

Por fim, Sérgio Krithinas afirmou que o técnico das águias também terá um papel importante na integração de Sudakov no Benfica: "Acredito que o próprio Bruno Lage, quando falar agora no regresso ao campeonato e antes da Liga dos Campeões, vai seguramente tentar enviar essa mensagem de que é preciso mais calma com a integração de um jogador que chegou muito tarde, já no fecho do mercado e que praticamente que não esteve a treinar com a equipa. Acho que por muitas razões, e sobretudo por este choque que teve com o ataque à sua família, que isso vai ser importante".