Anatoliy Trubin comenta comportamento dos adeptos no Ajax – Benfica: "Malucos"

Vangelis Pavlidis considera que Franjo Ivanović precisa de tempo para se adaptar à realidade dos encarnados. No final do Ajax – Benfica, que terminou com o triunfo dos encarnados, por 2-0, o internacional grego comentou a ‘crise’ do companheiro de equipa e demonstrou confiança no croata.

Vangelis Pavlidis sobre crise de Franjo Ivanović: "É um grande jogador"

“Não penso que seja a pessoa certa para falar do Ivanović. Têm de perguntar ao treinador. É um grande jogador, faz parte da equipa e precisamos dele. Vai encontrar o momento dele, tal como eu na época passada. Precisa de mais tempo, não é fácil vir para um Clube como o Benfica, um grande Clube, com pressão, em que a equipa não joga para me ajudar. Precisa de tempo”, começou por afirmar Vangelis Pavlidis.

“Se acabas com os três pontos, é sempre mais bonito. Mourinho não disse muitas coisas depois do jogo. Não demos muito espaço ao Ajax, porque sabemos o quão bem jogam com bola. O primeiro golo ajudou-nos muito, controlámos o jogo defensivamente, mas tivemos contra-ataques, como o segundo golo”, analisou, sobre o Ajax – Benfica, Vangelis Pavlidis.

“Conseguimos os três pontos. Foi difícil, nos primeiros quatro jogos não pontuámos. Hoje defendemos mais, mas levámos os três pontos, é o mais importante e é focar jogo a jogo. O Nápoles será mais uma final para nós, queremos continuar na Champions League”, finalizou Vangelis Pavlidis.

Esta temporada, ao serviço do Benfica, Vangelis Pavlidis – avaliado em 35 milhões de euros – disputou 24 encontros: 11 na Liga Portugal Betclic, nove na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça. Nos 1.931 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o avançado marcou 15 golos e fez duas assistências.

Samuel Dahl foi um dos heróis do triunfo das águias no Ajax – Benfica, por 2-0. No final do encontro da quinta jornada da Liga dos Campeões, o internacional sueco de 22 anos, que inaugurou o marcador, destacou o apoio dos adeptos do Clube da Luz, referindo que tiveram papel essencial na conquista dos três pontos.

"Estou muito feliz, foi o meu primeiro golo na competição. Mas o mais importante são os três pontos", começou por afirmar Samuel Dahl, de 22 anos, que, na sequência de um pontapé de canto aos seis minutos, disparou uma autêntica bomba para o fundo das redes, inaugurando o marcador no Ajax – Benfica.

"Há altos e baixos durante qualquer jogo. Começámos bem, depois fomos um pouco abaixo e eles tiveram mais posse de bola e criaram algumas oportunidades de golo. Na segunda parte tivemos mais controlo e no fim conquistámos os três pontos”, acrescentou Samuel Dahl, na análise à partida.

“Os adeptos foram muito importantes para a nossa exibição. O apoio deles desta forma, em casa ou fora, é sempre muito importante. Esta vitória é tão deles como nossa", finalizou Samuel Dahl, deixando rasgados elogios ao contingente encarnado que marcou presença e se fez ouvir no Ajax – Benfica.

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Samuel Dahl – avaliado em 9 milhões de euros – realizou 23 encontros: 11 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça. Nos 1.902 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou dois golos e fez uma assistência.

O Ajax – Benfica terminou com o triunfo dos encarnados, por 2-0, com golos de Samuel Dahl e Leandro Barreiro. No final do encontro, José Mourinho esclareceu o ‘raspanete’ que deu aos jogadores após o encontro diante do Atlético e deu como exemplo algumas declarações recentes de Sérgio Conceição.

José Mourinho após o Ajax - Benfica: "Foi um bicho de sete cabeças"

“Uma simples intervenção de um treinador ao intervalo, que o treinador depois não tem problema de a trazer para o domínio público, foi um bicho de sete cabeças. Lia um grande treinador português que é o Sérgio Conceição a dizer relativamente aos seus jogadores e relativamente àquilo que foi o jogo que tiveram na Champions League asiática, em que ele diz: ‘eu tenho 52 anos e a este ritmo eu também jogava’. Onde é que está o drama?”, começou por afirmar José Mourinho.

“Enquanto pai não sou sempre simpático com os meus filhos e os meus filhos são os meus filhos, estes não são meus filhos, mas são os meus jogadores. Depois de 25 anos sentado no banco e depois de 1200 e qualquer coisa half time talks [discursos ao intervalo de jogos] deem-me o crédito de poder obviamente errar, mas também de eu achar que às vezes posso fazer as coisas bem”, acrescentou José Mourinho.

José Mourinho e o futuro na Liga dos Campeões: "Drama é a derrota com o Qarabag"

“Acho que o impacto foi positivo porque a equipa foi séria. Houve quem jogasse melhor, houve quem tenha tido maior preponderância do jogo e quem tenha tido menos preponderância no jogo, mas cumpriram, foram solidários quando o jogo foi na direção daquilo que nós não queríamos”, atirou José Mourinho.

Por fim, sobre as possibilidades do Benfica garantir um lugar na próxima fase, José Mourinho ‘culpou’, indiretamente, Bruno Lage: “Acho que o drama da situação é a derrota com o Qarabag. Porque se imaginássemos os três pontos com o Qarabag, com os três pontos de hoje seriam seis, faltavam-nos três pontos em três jogos e a nossa situação seria fantástica. Acho que precisamos de nove ou 10 pontos. É difícil, mas estamos vivos. Equipa não foi perfeita, mas esteve bem”.