Craque do Benfica brilhou e está nomeado para prémio da Liga dos Campeões

Kika Nazareth confessou que "dói" pensar no Benfica - Barcelona, a contar para a Liga dos Campeões. A jogadora formada no Clube da Luz vai defrontar a antiga equipa, e o Clube do coração, no próximo dia 10 de dezembro, e já teve oportunidade de comentar esse reencontro.

Kika Nazareth: "Não sei o que esperar, sei que vamos entrar - e este vamos dói – vamos, Barcelona, entrar para ganhar"

"Vai ser muito especial, não sei o que é que para já estou a sentir. Também acho que pensar demasiado à frente não faz bem, mas sei que vou ter casa… em casa, e estou ansiosa para este jogo. Não sei o que esperar, sei que vamos entrar - e este vamos dói – vamos, Barcelona, entrar para ganhar mas, naturalmente, vai ser difícil e vai custar, não num sentido tão pejorativo da palavra, mas vai custar", explicou Kika Nazareth. Relembrar que Rui Costa foi recentemente criticado por permitir a venda da jogadora.

Antes desse jogo, a antiga jogador do Benfica tem pela frente duplo compromisso na Seleção, onde se encontra em estágio. Em conversa com os jornalistas, numa conferência de imprensa, Kika Nazareth também abordou o momento de forma da equipa das quinas, começando por comentar as caras novas no conjunto nacional.

"Acho que elas foram muito bem abraçadas, tanto por mim como por toda a equipa. Somos uma equipa muito unida e muito portugueses - gostamos de abraçar, agarrar, elogiar, e acho que elas têm abertura para isso, espero eu, para dizerem estou bem, não estou bem… queres chorar? Vamos chorar, fala-me da tua vida. Acho que há essa proximidade, obviamente umas mais que outras, mas esta seleção está aberta para o futuro - e o futuro tem dado frutos", explicou a antiga jogadora do Benfica.

Kika Nazareth terminou, falando do facto de já não ser uma das mais jovens da equipa, mesmo com apenas 23 anos: "Tem dado para falar e adoro ter meninas mais novas que eu na seleção, para brincar com elas, porque eu ainda sou uma menina também (risos)! Tenho este lado de saber falar com pessoas mais velhas, mas adoro tê-las por perto, porque também aprendemos com os mais novos".

Pedro Henriques explicou que não havia nada que o VAR pudesse fazer em relação ao primeiro golo do Benfica, na partida frente ao Ajax. Existiu um alegado fora-de-jogo na jogada que resultou no canto das águias, mas o especialista em arbitragem comentou que o protocolo foi seguido de forma correta.

"Leandro Barreiro está em posição de fora de jogo, que o assistente não assinala e ato contínuo, nessa mesma jogada, acaba por ganhar um pontapé de canto. Da execução desse canto nasce o golo do Benfica", começou por explicar Pedro Henriques. Jorge Faustino também fez a sua análise ao desempenho do árbitro do encontro.

O especialista em arbitragem prosseguiu: "Ou seja, se fosse assinalado o fora de jogo, não teria sido assinalado e executado o canto que valeu o golo de Samuel Dahl. O protocolo do VAR não permite intervir, quer para invalidar o canto quer o golo e recomeçar com livre indireto por fora de jogo de Leandro Barreiro".

Depois, Pedro Henriques fez mais um reparo sobre o primeiro golo do Benfica frente ao Ajax: "No momento do remate de Samuel Dahl do qual resultou golo, o avançado grego dos encarnados Vangelis Pavlidis está a ser colocado em jogo por Kenneth Taylor, o que valida o golo tirando qualquer discussão sobre o eventual fora de gogo posicional com impacto no guarda redes adversário, Vitezslav Jaros".

A terminar, o especialista em arbitragem destacou um erro que prejudicou o Benfica: "O árbitro não assinalou uma falta clara cometida à entrada da área do Ajax, quando Kenneth Taylor com ambas as mãos, empurrou Vangelis Pavlidis, fazendo com que o avançado grego em desequilíbrio tenha caído já no interior da mesma. De relembrar que as infrações são punidas no início da ação, razão pela qual não seria pontapé de penálti, mas sim livre direto".

Humberto Coelho já reagiu ao sorteio da Taça de Portugal, que ditou um embate com o Farense nos oitavos-de-final, e um possível clássico com o Porto na fase seguinte da prova rainha. O Vice-Presidente do Benfica não quis olhar muito à frente, e alertou para o perigo dos clubes pequenos na competição.

Humberto Coelho: "O FC Porto é depois, agora é só o Farense, que é a nossa meta"

"A Taça de Portugal, que é a festa do povo, é extraordinária. Em todo o país, é uma prova que de facto nos emociona a todos. Especialmente a final, no Jamor. Portanto, penso que vai ser uma festa para todas as equipas. Há surpresas, muitas vezes, mas essas surpresas aparecem especialmente contra as equipas mais fortes, por relaxamento da equipa", começou por explicar Humberto Coelho.

O Vice-Presidente do Benfica prosseguiu: "Portanto, acho que na Taça de Portugal todas as equipas têm de entrar no máximo da sua força, porque as equipas mais pequenas agigantam-se, é de facto o jogo deles, é a montra deles. Muitas vezes, as equipas grandes entram a passo e isso muitas vezes é mau. Espero bem que, no nosso caso, vamos entrar bem para de facto poder eliminar o Farense, que é uma equipa que já esteve na primeira divisão. Portanto, tem de facto um histórico muito agradável e vai ser um jogo difícil".

De seguida, Humberto Coelho abordou a possibilidade de um clássico com o emblema do norte do país nos quartos-de-final: "O Porto é depois, agora é só o Farense, que é a nossa meta. Depois o Porto é um jogo grande, um jogo que podia ser uma final, mas primeiro o Farense".

"Acho que o Benfica tem interesse em ir à final. Portanto, tem de ter a melhor equipa, tem de ter os melhores jogadores e, como eu disse, tem de respeitar o adversário e, logicamente, jogar para ganhar. Portanto, temos de correr mais do que os outros, temos de ter uma intensidade muito maior, estou certo de que o Benfica vai ter", rematou, a terminar, Humberto Coelho.