BENFICA DE PEDRA E CAL NO PRIMEIRO LUGAR: ENCARNADOS LIDERAM TOPO DA TABELA EM VÁRIAS MODALIDADES

O Benfica perdeu contra o Famalicão, por duas bolas a zero, e as redes sociais estão 'ao rubro', depois das águias terem 'silenciado' Nicolás Otamendi (saiba mais AQUI). Desta vez, os adeptos do Glorioso revelaram que um atleta do Clube da Luz, Meli Sifa, pilar do rugby dos encarnados, marcou presença na... festa do Sporting. Posto isto há já quem peça a rescisão de contrato de Meli.

"Num clube como deve de ser, tinha rescisão por justa causa no dia seguinte a esta brincadeira", escreveu o adepto na rede social X (antigamente conhecido como Twitter), pedindo mesmo a rescisão de Meli Sifa. Contudo, as reações não ficaram por aqui.

"Não quero saber se é do Togo, da Mongólia ou das Filipinas. Um atleta profissional federado e a competir pelo Sport Lisboa e Benfica não pode (!) estar presente nos festejos do campeonato do rival. É uma falta de noção e a culpa não é só dele. A falta de cultura é dantesca", apontou outro Benfiquista, na mesma rede social, criticando não só ao atleta.

Recorde-se que, depois do Benfica ter entregue o Campeonato ao Sporting, Nicolás Otamendi apontou o dedo ao departamento de comunicação do Clube da Luz, garantindo que não foi por vontade própria que não 'deu a cara' nos momentos complicados.

"Quero deixar claro que as vezes que não estive aqui, não foi uma decisão minha, mas uma decisão da comunicação. Nas vezes em que não estive aqui a falar, não foi uma decisão minha. Fui atacado por não estar presente nos momentos mais difíceis, e penso que nunca me pude defender nesse sentido. Quero deixar isso claro, porque não tenho problemas em dar a cara quando as coisas correm mal, e, quando as coisas correm bem, prefiro que as figuras sejam outras", disse o capitão do Benfica, Nicolás Otamendi.

Vale destacar que, segundo apurou o nosso Jornal, o atleta da equipa de rugby do Glorioso tem neste momento a conta de Instagram privada, não sendo possível ver as publicações, a menos que já seja seguidor ou seja aceite, entretanto. 

A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".

Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".

No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".

Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".

"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação". 

Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece". 

Confira aqui a chegada do autocarro:

Rui Costa continua a revolucionar o plantel para a próxima época desportiva e João Mário está agora em destaque nos dossiês do Benfica, podendo mesmo ser uma das vítimas do mercado de verão. 

O camisola 20 do Clube da Luz começou a época 2023/24 em grande, porém acabou por começar a perder algum espaço e protagonismo com o decorrer da temporada e por isso poderá ser bem visto pela SAD do Benfica uma saída, segundo informa o jornal português Record. 

De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, esta terça-feira, mesmo estando vinculado com o Benfica até junho de 2026, os dirigentes encarnados poderão ver com bons olhos um encaixe financeiro, caso surja uma proposta aliciante pelo atleta de 31 anos, que é dos mais bem pagos do plantel. 

Importante recordar que, tal como deu conta o Glorioso 1904, a Arábia Saudita tem sido o destino mais apontado ao camisola 20, que passou de titular indiscutível a segunda opção. 

João Mário - avaliado em 6 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - marcou presença, esta época, em 49 encontros disputados ao serviço dos encarnados, nos quais apontou nove golos e efetuou ainda três assistências, tendo assumido vários jogos como titular.

Na última temporada, em que conquistou o 38.º título pelo Benfica, o médio luso foi aposta em 51 duelos, no total, onde registou 23 tentos marcados, aproveitado 13 ocasiões para servir os companheiros. Vale recordar que o futebolista português reforçou o Clube da Luz em 2021/22, depois de ter cumprido um empréstimo no rival da Segunda Circular, ao ser cedido pelo Inter.