Concluída a sexta jornada da Liga dos Campeões, os clubes começam a olhar de forma atenta para a tabela classificativa da fase regular e começam a tirar conclusões de quais os possíveis adversários poderão defrontar nos oitavos de final e antes disso, nos playoffs de acesso à ronda das 16 melhores equipas europeias. O Benfica não é exceção nesses cálculos e até pode ter pela frente um adversário conhecido... o Sporting.
Cenário hipotético. E se a fase regular tivesse terminado na sexta jornada? Clubes como Liverpool, Barcelona ou surpreendente Brest nos oitavos de final e equipas como o PSG eliminadas da competição numa fase tão precoce. Contudo, o que interessa são as formações que ficaram posicionadas entre o nono e 24º lugar da classificação. No lote, onde surge o nome do Benfica, as 16 formações europeias iriam disputar entre si, as restantes oito vagas da eliminatória seguinte e é aí que surge um possível cenário raro, mas que pode muito bem acontecer.
Terminava a fase regular, o Clube da Luz ficava na 15.ª posição e para conseguir chegar aos oitavos de final da liga milionária, os pupilos de Lage ainda tinham de superar um adversário no playoff, entre as possibilidades aparece o Sporting, campeão nacional e eterno rival do Glorioso.
Quando a UEFA apresentou o novo formato da prova, tornou possível que emblemas da mesma nacionalidade possam defrontar logo na primeira ronda a eliminar. Sendo assim, com os encarnados e leões na 15.ª e 17.ª posição respetivamente, este cenário pode muito bem acontecer já na próxima ronda. Seria apenas a quarta vez que equipas portuguesas se iriam defrontar nas competições europeias, acontecimento raro, mas já aconteceu em três ocasiões e todas elas durante a participação portuguesa na edição 2010/2011 da Liga Europa, que até incluiu a final da mesma competição.
O Benfica surge em dois desses três confrontos e frente ao Braga. Águias e arsenalistas discutiram entre uma vaga na final, contra o Porto, no entanto, a vaga acabou por ser ocupada pelos minhotos. O Glorioso ainda venceu a primeira mão por 2-1, mas, numa altura em que a regra do golo fora ainda existia, o Braga apenas precisou de vencer 1-0 e casa, para carimbar passagem à final.
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