Benfica pode já ter encontrado possível destino de Henrique Araújo

O pai de Enzo Fernández, Raúl Fernández, recordou a forma com o filho foi recebido no Benfica, na passada quinta-feira, dia 13 de junho, em declarações passadas num documentário do 'La Nacion'. O progenitor do jogador do Chelsea mostrou-se bastante grato ao Clube da Luz.

"Chegou ao Benfica, fez jogos na Champions e ao fim de dois meses as pessoas já gritavam o nome dele. Além disso, os miúdos andavam com a camisola dele. Eu e a minha mulher dizíamos que ele tinha um anjo especial, porque não podia chegar e em pouco tempo ser idolatrado", referiu o pai do médio argentino.

É de recordar que Enzo Fernández deixou o Benfica de uma forma bastante polémica, após referir que iria permanecer de águias ao peito. O médio acabou por ser vendido ao Chelsea por 120 milhões, após somente seis meses a jogar no Estádio da Luz.

Enzo Fernández - avaliado em 75 milhões de euros - cumpriu esta temporada 40 encontros disputados (3.094 minutos) ao serviço da equipa comandada pelo compatriota Mauricio Pochettino, tendo inclusive finalizado com sucesso em sete ocasiões e realizado três assistências para os colegas.

Ao serviço do Clube da Luz, o campeão do mundo pela seleção de las pampas conquistou formalmente o Campeonato Nacional, pese embora tenha abandonado o barco em janeiro, após realizar 29 jogos de águia ao peito, nos quais marcou por quatro vezes e onde somava ainda seis passes decisivos para golo.

Após uma temporada como treinador da equipa de sub-23 do Benfica, Paulo Lopes abandonou as águias e Vítor Vinha foi eleito como novo técnico. Na última época, o novo timoneiro das águias esteve ao serviço do Rio Ave, como treinador-adjunto e embarca agora na primeira experiência como técnico principal.

"Sou defensor do futebol bonito, ofensivo, de ataque. Como jogador, queria qualidade, queria ter a bola, queria que a minha equipa jogasse… Como treinador, mantenho estes princípios de um futebol bonito. Se puder escolher, será sempre ao ataque! Marcar, sofrer o menos possível, recuperar a bola rápido para voltar a atacar. Vou gostar que a minha equipa queira a bola, que tenha prazer em ter a bola, sem medo. Quando o carrossel está a andar, o jogador tem muito prazer em treinar e jogar", afirmou ao Record ainda em 2018.

Ângelo Menezes, defesa-central do Rio Ave, também falou um pouco do técnico: "Não sabia que ele queria a tão curto prazo prosseguir sozinho, como treinador principal, mas das conversas que tínhamos, sempre me pareceu aquele tipo de treinador que um dia, quando assumisse uma equipa, que iria ser claramente para montar uma equipa ofensiva, a jogar como uma equipa grande".

"Uma equipa que gostasse de ter bola, que fosse pressionante, que assumisse o jogo. Sempre foi esse o tipo de estilo de jogo que ele me disse que gostava. Sempre que falávamos, referia-me isso. Queria esse tipo de equipas, que gostassem de ter a bola e que não tivessem medo de a ter, que fossem pressionantes, que recuperassem a bola em zonas ofensivas. Por isso, enquanto treinador, acredito que agora é esse tipo de jogo que ele vai querer implementar", acrescentou.

"É muito boa gente, gostei muito de trabalhar com ele. Tínhamos uma excelente relação e depois ainda falámos algumas vezes. Como pessoa é excelente. Gostava muito da forma como desempenhava a função de adjunto e por ter sido jogador profissional, tinha esse conhecimento do lado do jogador. Tinha essa consciência, sabia aquilo que nós sentíamos por não jogarmos, por não termos tanta utilização. E, por isso, ele tinha essa parte de comunicar, chegava perto, falava, aconselhava. Era mesmo top e ajudou muito o míster Luís Freire nesse aspeto", continuou o defensor.

"A maior referência será Guardiola, pela ideia de jogo, pelo que conseguiu, pelo futebol bonito", atirou, elogiando ainda "o pragmatismo de Mourinho e a paixão de Klopp e sua forma de jogar. Porque o futebol será sempre para quem ganha, gostaria de misturar um pouco de todos estes exemplos para tomar a melhor decisão, ter o melhor discurso na hora da verdade… e vencer", terminou Ângelo Menezes sobre o novo treinador do Benfica.

A passagem de Henrique Araújo pelo Benfica pode estar a chegar ao fim, sendo que o avançado formado no Seixal não tem espaço no plantel de Roger Schmidt. A informação foi avançada pelo jornal A Bola, na passada quinta-feira, dia 14 de junho, garantindo que a opção para o futuro do jovem é a venda ou um empréstimo.

O internacional sub-21 português passou a temporada emprestado ao Famalicão, mas sem muito sucesso, não tendo marcado qualquer golo. Posto isto, o seu regresso às águias não irá acontecer, apesar de já ter sido falado como possível terceiro ponta-de-lança encarnado para 2024/2025.

Importa recordar que o último golo de Henrique Araújo aconteceu a 15 de janeiro de 2023, ao serviço da equipa B do Benfica, diante do Farense. Posto isto, jogador tem contrato com as águias até 2027 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.

Em 2023/24, ao serviço do Famalicão, Henrique Araújo – avaliado em 2,5 milhões de euros – realizou 21 encontros: 20 no Campeonato Nacional e um na Taça de Portugal. Nos 730 minutos que disputou, o avançado do Benfica não conseguiu marcar qualquer golo, nem fez nenhuma assistência. Na época transata, o craque representou o Watford, da segunda divisão inglesa, onde registou oito jogos e uma assistência.

Na equipa principal do Benfica, Henrique Araújo contabiliza 20 encontros, nos quais conseguiu um total de cinco finalizações certeiras: Vizela, Paços de Ferreira (2), Midtjylland e Maccabi Haifa. O avançado português de 22 anos tem contrato com as águias até junho de 2027.