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O Benfica já viajou para Londres, no que é a véspera do embate frente ao Chelsea, a contar para a 2ª jornada da Liga dos Campeões. Com ambas as equipas a procurarem a primeira vitória na prova milionária, José Mourinho procura repetir o feito de Gonçalo Feio, o último técnico português a vencer os londrinos em Stamford Bridge e que voltou a recordar o triunfo com o Legia Varsóvia, o seu antigo clube.

Gonçalo Feio: "Era impossível lutar pela eliminatória"

"Viajámos para Inglaterra - um dia antes do jogo, como era habitual - desiludidos, por que estávamos conscientes de que, perante um adversário daquela grandeza e depois do 0-3, na primeira mão, na Polónia, era impossível lutar pela eliminatória", revelou o treinador em entrevista ao jornal Record. 

De seguida, Gonçalo Feio revela o segredo por detrás da vitória por 2-1 no reduto do Chelsea em abril deste ano, a contar para os 'quartos' da Liga Conferência: "Adaptámos a nossa forma de pressionar o adversário, com um bloco mais alto, o que nos proporcionou mais transições e nos deu mais capacidade de progredir com bola pelo corredor central. Aliás, o nosso primeiro golo, apesar de ter sido de penálti, resulta de uma saída rápida pelo corredor central".

Gonçalo Feio: "O 'mister' Maresca veio dar-lhe uma identidade muito clara"

Em relação ao Chelsea que o Benfica terá pela frente, Gonçalo Feio considera-o semelhante ao que enfrentou no comando do Legia: "O 'mister' Maresca veio dar-lhe uma identidade muito clara. É evidente que entraram alguns jogadores como o João Pedro ou Estêvão, que se têm revelado importantes, mas, em termos de identidade de jogo, o Chelsea continua muito parecido. A abordagem defensiva é muito semelhante. Alguns jogadores saíram, mas também há jogadores importantes que chegaram no verão".

Gonçalo Feio ofereceu ainda uma lista do que considera serem pontos essenciais caso o Benfica queira sair de Stamford Bridge com os três pontos: "Não deixar o Chelsea instalar-se é muito importante. Condicioná-los na saída vai ser fundamental, porque, quando não conseguem instalar-se no meio-campo contrário, não se sentem muito confortáveis no jogo. Eles vão muito no homem-a-homem e deixam os seu espaços de marcação e nas costas. É uma equipa que confia muito na capacidade física dos seus elementos e que não se preocupa muito com a cobertura e com a marcação zonal".

Dodi Lukebakio afirmou que o Benfica tem de reagir contra o Chelsea, depois de "desperdiçar" três pontos na Liga dos Campeões, na primeira jornada, no desafio frente ao Qarabag. O jogador das águias falou, aos microfones da Sporttv, sobre a próxima partida dos encarnados para a prova milionária.

"Penso que todos sabemos o que temos de fazer amanha. Desperdiçamos o primeiro jogo em casa, tínhamos de ganhar esses três pontos, mas é o futebol. sabemos o que temos de fazer para este jogo", começou por explicar Dodi Lukebakio, sem esquecer o 2-3 da primeira jornada da Liga dos Campeões.

O extremo do Benfica prosseguiu, explicando que a ambição da equipa é vencer a partida, mesmo contra um adversário difícil como o Chelsea: "(Ganhar) É obrigatório em todos os jogos. Mas em casa, ainda mais. Por isso a fome está maior para conseguir estes três pontos".

"Tive a pré-época, não perdi esse tempo. estou no ritmo, não penso muito nisso, só quero estar o melhor possível, descansar e treinar bem, e tentar ajudar a equipa amanhã (...) Sei as minhas qualidades. o objetivo é ajudar a equipa. Vou tentar o meu melhor, trazer o melhor que posso", explicou de seguida, sobre o momento que vive no Benfica.

Lukebakio terminou, com algumas palavras sobre como é trabalhar com José Mourinho no Benfica: "É especial, claro. É louco. Vi-o sempre noutros clubes, é um dos melhores do mundo, e quero muito trabalhar com ele, aprender, e espero depois conseguir mostrá-lo no campo".

Gary Neville admitiu que continua preocupado com o estado do Manchester United. A lenda dos red devils, agora comentador, revelou, à NBC Sports, que algumas opções de Ruben Amorim, ex Benfica, podem estar a jogar contra o treinador português, que continua a viver dias difíceis em Inglaterra.

"Estou muito preocupado, não vale a pena estar aqui a dizer que não. O nível do desempenho, os resultados e as substituições no jogo de ontem [derrota com o Brentford, por 3-1]... Vi algo no final do jogo com o Grimsby, que eles perderam há umas semanas para a Taça da Liga... O Mason Mount acabou a jogar a lateral esquerdo", começou por dizer Gary Neville.

O antigo defesa-lateral do Manchester United prosseguiu: "Admiramos os treinadores que são teimosos e resilientes no que diz respeito ao seu sistema de jogo, queremos que se mantenham fieis ao seu plano, mas quando colocas o Mason Mount a jogar a defesa esquerdo, vais parecer muito estúpido".

"Já aconteceu duas vezes e não pode repetir-se. A primeira vez foi imperdoável e ontem [anteontem] aconteceu outra vez. Ele muda os defesas todos os jogos e os desempenhos e resultados são inaceitáveis", atirou, depois, Gary Neville, sobre as decisões técnicas tomadas por Ruben Amorim no banco do Manchester United.

Gary Neville terminou, a adivinhar uma saída iminente de Ruben Amorim: "Estou muito, muito preocupado. Nunca diria na televisão que um treinador deve ser despedido, porque sei como é difícil, mas suspeito que a hierarquia do Manchester United deve querer ver uma mudança".