Empate no Fenerbahçe - Benfica? Bruno Lage assume: “Preparámos…”

Roger Fernandes ainda pode chegar ao Benfica na presente janela de transferências de verão, mas o Clube da Luz precisa que os responsáveis do Sporting Clube de Braga baixem as suas exigências para libertar o jovem extremo que tem brilhado na Liga Portugal Betclic.

O nosso Jornal revela, neste Exclusivo Glorioso 1904, que os valores pedidos pela Direção bracarense são muito elevados, quando comparados com a valorização feita pelo conjunto encarnado. Este é, ao dia de hoje, o fator que impede o Benfica de trazer o jogador para o Clube da Luz.

Este é um dossier em que o Benfica continua a trabalhar, neste momento, com o objetivo de convencer António Salvador, e os restantes dirigentes do Braga, a baixar o preço que está a ser pedido por Roger Fernandes. Tal não aconteça, o mais provável é que o extremo passe, pelo menos, mais uma época a alinhar pelo conjunto minhoto.

O Benfica, por sua vez, trabalha em várias frentes para trazer um extremo de impacto imediato para o plantel de Bruno Lage. A saída de Dí Maria, o provável negócio por Akturkoglu, e a lesão grave de Bruma, deixaram o treinador português a necessitar de desequilibradores. As águias olham de perto para Mohamed Amoura, mas deixam a porta de Roger Fernandes aberta, caso o Braga se mostre disponível a baixar as suas exigências, ou a aceitar outros moldes de negócio, como o empréstimo de um jogador encarnado.

Em 2024/2025, com a camisola do Braga, Roger Fernandes – avaliado em 22 milhões de euros – marcou presença em 48 partidas: 28 na Liga Portugal Betclic, 14 na Liga Europa, quatro na Taça de Portugal e duas na Taça da Liga. Ao todo, o novo alvo do Benfica registou 3.019 minutos, registando cinco golos e quatro assistências.

Aposta recorrente na última temporada, algo que tem acontecido na presente época, Vangelis Pavlidis voltou a repetir a titularidade no Benfica, no empate frente ao Fenerbahçe. No final do encontro, o camisola 14 reagiu ao resultado obtido pelos vermelhos e brancos e deixou o mote para o segundo jogo.

Vangelis Pavlidis: "Temos de ser mais ofensivos e temos de ser mais agressivos e mais criativos no ataque"

Em declarações no final do encontro, onde ficou sem sentir o sabor do golo, o internacional grego reconheceu as dificuldades, mas afirmou que a equipa foi superior: "Sim, sabíamos que, com um ambiente destes, seria muito agressivo. Penso que controlámos o jogo na 1ª parte, eles não criaram assim tantas oportunidades".

No entanto, mesmo defendendo que o Benfica foi superior frente ao Fenerbahçe, Pavlidis deixou alguns conselhos para o resto da sua equipa: "Temos de ser mais ofensivos e temos de ser mais agressivos e mais criativos no ataque. Seria normal um jogo assim e foi difícil, sabíamos que ia ser assim".

Vangelis Pavlidis: "Acho que não houve assim uma diferença tão grande"

Questionado se a equipa de José Mourinho foi melhor no segundo tempo, o atancante dos vermelhos e brancos não sentiu o mesmo: "Acho que não houve assim uma diferença tão grande. Porque também para nós mostraram três cartões amarelos facilmente no meio-campo e não conseguimos ser tão agressivos como queríamos. Mas não senti que tenham criado tantas oportunidades ou que tenham sido tão melhores do que nós".

Por fim, o camisola 14 deixou o mote para o encontro da 2.ª mão, que vai decorrer no Estádio da Luz: "Tivemos boas oportunidades e bons momentos, mas não conseguimos marcar. Não fomos tão criativos como queríamos. E claro que depois do cartão vermelho ficámos num bloco mais baixo e segurámos o 0-0 para chegarmos ao jogo em casa e lutamos pela Liga dos Campeões aí".

Numa partida de grandes expectativas, foi uma grande exibição entre o Benfica e o Fenerbahçe, onde apenas flataram os golos para tornar o duelo ainda mais animante, No final do jogo, Bruno Lage analisou as incidências, considerando que se tratou de uma partida muito competitiva entre os dois lados.

Bruno Lage: "Foi um jogo muito competitivo, na primeira parte fomos superiores, controlámos o jogo com e sem bola"

Em declarações à Sport TV, tal como já tinha feito Samuel Dahl, o setubalense de 49 anos começou por reconhecer que se tratou de um duelo muito duro para ambas as equipas, que procuravam ganhar: "Foi um jogo muito competitivo, na primeira parte fomos superiores, controlámos o jogo com e sem bola. Na segunda parte, uma entrada forte do nosso adversário, até pela qualidade que tem"

Durante a sua análise, o Benfiquista de 49 anos salientou a capacidade defensiva da equipa, que esteve bem depois da expulsão: "Como tínhamos objetivos de ganhar, colocámos o Ivanovic mais perto dos homens na frente. Depois houve a expulsão, e mérito da equipa a fechar e a não permitir que o adversário tivesse oportunidades de golo".

Bruno Lage: "Dominámos e controlámos o jogo nesse aspeto"

Mais em diante, Bruno Lage explicou as mexidas no onze e na necessidade de ter de jogar com três médios frente aos turcos: "Empate é um mal menor? A nossa intenção passou por controlar o jogo com bola. A intenção de jogarmos com três médios porque o nosso adversário também joga com três médios e sentimos que tínhamos de medir forças e igualar".

"Dominámos e controlámos o jogo nesse aspeto. Podíamos ter feito mais cruzamentos para dentro da área para termos mais ocasiões de golo. As alterações foi para refrescar a equipa", acrescentou por fim o setubalense, ao analisar o desfecho da partida em Istambul.