Ex capitão do Benfica ‘volta ao ataque’! Após polémica, Luisão deixa ‘indireta’: “Nada te mata”

‘Ángel Di María: Breaking Down The Wall’ é o título do novo documentário, realizado pela Netflix, sobre a carreira e vida do craque do Benfica. A série documental divide-se em três partes e, no primeiro episódio, Di María revelou que, no início do seu percurso nos encarnados, nem sabia que Lisboa existia.

“O [Rosario] Central estava num momento complicado financeiramente e precisava de dinheiro. Eu tinha que tomar uma decisão importante. Toda a minha família tinha que vir comigo [para Portugal]. Decidimos ir para Lisboa e, sendo honesto, não sabia que existia essa cidade”, afirmou Di María.

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Em 2007, na capital portuguesa, Di María encontrou “uma equipa formada”, recorda Rui Costa, que também apareceu no documentário da Netflix: "Chegou jovem [com 19 anos], ainda com muito para aprender. Joguei com ele no meu último ano. Era fácil perceber que ele tinha vontade de ser um dos melhores jogadores da Europa. Tínhamos jogadores de muito nível. Por isso, teve algumas dificuldades para aparecer". 

Di María lembra, também, todas essas dificuldades: "Entrava só 15 minutos, mas os adeptos já me mostravam muito carinho", defendeu o camisola 11 dos encarnados. Di María considerou voltar à Argentina, uma vez que nada mudou na segunda época. "Nesse segundo ano, em que não jogava foi difícil para mim e para a minha família. Pensei em voltar ao Central porque sabia que ia ter as portas abertas, mas desde que a Jorgelina [mulher] veio para Lisboa a minha vida mudou".

Na presente época, Ángel Di María já contabiliza três embates, não tendo ainda feito o gosto ao pé, ou realizado qualquer assistência. O craque regressou ao Clube da Luz na temporada passada e realizou 48 duelos: 28 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, cinco na Liga Europa, cinco na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.984 minutos que disputou, o futebolista somou 17 golos e 13 assistências.

Ao todo, com a camisola do Benfica, Di María – avaliado em 3 milhões de euros – contabiliza 174 partidas, nas quais apontou 32 golos e fez 38 assistências, tendo conquistado um Campeonato Nacional (2009/10) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24).

João Diogo Manteigas anunciou a sua candidatura às eleições do Benfica, em 2025, e João Noronha Lopes também está a equacionar voltar a concorrer à Presidência do Clube encarnado. Lembre-se que o gestor foi candidato em 2020, mas perdeu contra Luís Filipe Vieira e decidiu não concorrer em 2021.

Em julho, o gestor esteve presente num encontro com algumas figuras conhecidas dos adeptos encarnados e foi incentivado a avançar com a sua candidatura, dado que muitos Sócios acreditam que é a pessoa com mais capacidade de derrotar Rui Costa em futuras eleições.

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Em 2020, João Noronha Lopes anunciou a sua candidatura e foi prontamente apoiado por vários adeptos e Sócios conhecidos do Universo Benfiquista, como Ricardo Araújo Pereira, Pedro Ribeiro, Francisco Benitez (Porta-voz do 'Servir o Benfica') e um antigo jogador do Benfica muito acarinhado, Vítor Paneira.

Apesar de se manter atento à situação que o Clube encarnado atravessa, Noronha Lopes ainda não se comprometeu com qualquer decisão. De recordar que o gestor foi vice-Presidente do Benfica na direção de Manuel Vilarinho, que antecedeu a Presidência de Luís Filipe Vieira. O gestor tem ainda um curso de direito e foi advogado no McDonald's, onde mais tarde foi eleito Vice-Presidente da McDonald's Europa.

Vale recordar que João Noronha Lopes candidatou-se à Presidência do Benfica nas eleições de 2020 contra Luís Filipe Vieira. O ex-candidato registou 34,71%, sendo ultrapassado pelo ex-líder, que somou 62,59%. É de destacar que Vieira acabou por não cumprir o mandato até ao fim, dada as investigações judiciais de que foi alvo, com Rui Costa a suceder-lhe.

Na próxima quinta-feira, dia 19 de setembro, o Benfica vai dar o pontapé de saída na fase de grupos da Liga dos Campeões e o primeiro adversário é o Estrela Vermelha. De acordo com informações partilhadas pela imprensa sérvia, as autoridades estão preparadas para qualquer desacato, dado que se esperam adeptos croatas entre os Benfiquistas.

É esperada casa cheia para a estreia da turma de Bruno Lage na Liga dos Campeões e a tensão também lá estará, dado que a rivalidade entre sérvios e croatas remonta aos tempos da guerra dos Balcãs e na consequente independência de vários países que fizeram parte da Jugoslávia até 1991. São esperados, nomeadamente, elementos da claque ‘Torcida Split’, dos croatas do Hajduk. A imprensa refere ainda que estes membros não entram no Estádio Stadion Rajko Mitic desde esse ano.

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Além de um plano, as autoridades estão, ainda, avisadas para o facto de haver distúrbios quando se juntarem a ‘Torcida’ e a claque do Benfica, ‘No Name Boys’, dado os precedentes dos passados episódios. O primeiro aconteceu, lembre-se, em Guimarães, em agosto de 2022 e, o outro, teve lugar em San Sebastián, o ano passado, com cenas de violência. A relação entre as duas claques começou em 1994, após três elementos da claque encarnada terem perdido a vida num acidente automóvel, no regresso da Croácia, após um jogo entre os dois emblemas.

Lembrar que, para lá do Estrela Vermelha, o Benfica terá pela frente mais sete encontros na Liga dos Campeões: Atlético de Madrid (2 de outubro, 20h00, casa), Feyenord (23 de outubro, 20h00, casa), Bayern Munique (6 de novembro, 20h00, fora), Mónaco (27 de novembro, 20h00, fora), Bolonha (11 de dezembro, 20h00, casa), Barcelona (21 de janeiro, 20h00, casa) e Juventus (29 de janeiro, 20h00, fora).

Ainda antes do encontro da Liga dos Campeões, o Benfica vai receber o Santa Clara, no Estádio da Luz, em jogo agendado para o próximo sábado, às 20h30. A partida, que diz respeito à quinta jornada da Liga Portugal Betclic, ficará marcada pelo regresso de Bruno Lage ao comando técnico dos encarnados.