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0Musa viu o cartão vermelho, no duelo frente ao Boavista, porém a titularidade de Arthur Cabral ainda não é vista por Nuno Campilho, comentador do Glorioso 1904, como uma certeza.
Arthur ainda não é certo
Com a ausência do avançado croata, o Benfiquista acredita que a titularidade de Arthur Cabral não é de todo uma certeza.
“O treinador é que sabe quem poderá dar mais garantias. Garantido é que o Musa não vai jogar, mas ainda temos o Tengstedt. Francamente não sei, o que não quero crer é que, em casa, com um primodivisionário, iremos adotar um ataque móvel, como na primeira parte do jogo da Supertaça”, começou por dizer.
“É uma hipótese e os treinos durante a semana certamente farão refletir o treinador sobre a melhor decisão”, analisou.
O ex-jogador da Fiorentina veio substituir Gonçalo Ramos, com o Clube da Luz a ficar com o avançado brasileiro, Petar Musa e Tengstedt para as posições mais adiantadas do terreno. Contudo, o Benfiquista, estes jogadores não enchem as medidas para jogar na Liga dos Campeões.
“Embora ainda não tenha visto o Cabral jogar, não quero crer - embora quem me dera - que pudesse fazer a diferença, para muito melhor, na competição mais difícil de todas, que é a Liga dos Campeões. Para as competições internas, creio que seja suficiente”, disse.
Erros de Vlachodimos
Se Musa acabou por ser expulso, Odysseas Vlachodimos também ‘meteu água’, no Bessa, no lance do 2-2. Nesse sentido, Nuno Campilho analisou os erros do guardião.
Para o comentador do Glorioso 1904, o camisola 99, que tem Trubin à espreita, está a ser muito crucificado e injustamente.
“É um facto que o nosso guarda-redes cometeu um erro, mas, para além de não ser justo crucificá-lo por isso (embora haja muitos que queiram), considero precipitado e profundamente desmoralizador para o jogador, ser retirado, desde já, da equipa”, referiu.
Abordado sobre os números do guarda-redes helénico com o Manto Sagrado (225 jogos, 217 golos sofridos), o Benfiquista afirma que as águias já deviam ter um guardião de nível superior há algum tempo.
“Já deveríamos era ter um guarda-redes de um nível mais consentâneo com as nossas aspirações e com as características de guarda-redes de equipa grande, isso sim. Não significaria que o Vlachodimos teria de sair, embora tenha mercado e certamente o próprio não quereria (ou quererá) ser suplente ad eternum. Falta-nos um guarda-redes top, mas não é de agora”, disse.
Olhar em frente, sem pensar no Bessa
Apesar da derrota frente às panteras, Nuno Campilho acredita que o importante é que este embate não deixe marcas na equipa vermelha e branca.
“Mal seria se deixasse! Estamos a falar do Benfica, não é de uma equipa qualquer. Há que refletir, corrigir os erros, aumentar os níveis de competitividade e, já agora, esperar um pouco mais de assertividade por parte do treinador, e de alguns jogadores… e ter fé que a infelicidade não se prolongue por muito tempo, pois o jogo de ontem foi fértil em episódios caricatos, erros individuais e má-fortuna que, estou em crer, não durarão para sempre”, concluiu.
Desde que regressou ao Clube da Luz, técnico dos encarnados somou apenas um desaire, diante do Feyenoord, na Liga dos Campeões
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0Rui Águas considera que a escolha de Bruno Lage em Kokçu e Aursnes para formar a dupla do meio-campo diante do Rio Ave revelou-se acertada. Num artigo de opinião no jornal ‘A Bola’, o histórico dos encarnados, que marcou mais de 100 golos com o Manto Sagrado, falou ainda de Akturkoglu e Pavlidis, este último que tem dado muito que falar.
Rui Águas: “Aproximação de Akturkoglu a Pavlidis”
“Bruno Lage decidiu após a derrota com o Feyenoord premiar Beste pelo seu rendimento e bons serviços prestados nos últimos jogos, o que determinou a aproximação de Akturkoglu a Pavlidis”, começa por dizer Rui Águas.
“A expectativa era grande no regresso do Benfica à Luz depois da primeira grande contrariedade europeia. Após esse jogo perdido, a sensação de poder voltar atrás, ao tempo mal passado, assaltava, imagino, a mente dos mais pessimistas. A boa, desejada e única opção era recomeçar energicamente um trajeto de recuperação pontual e mental, este sim o tema pretendido neste novo capítulo”, argumenta Rui Águas.
Rui Águas: “Começo mobilizou desde logo os adeptos”
“O passo seguinte contra o Rio Ave trouxe uma entrada forte e eficaz da equipa que empurrou a visita para trás. Tal começo mobilizou desde logo os adeptos ainda mal refeitos da infeliz noite europeia, reiniciando uma fase que se espera tão boa quanto a anterior”, defende Rui Águas.
“Assim, a aposta em dois médios de indiscutível capacidade construtiva, Kokçu e Aursnes, foi também assumida, sendo interpretada de maneira convincente pela dupla eleita, dois dos motores da amplitude e dinâmica que a equipa conseguiu apresentar”, afirma Rui Águas.
“Os golos obtidos nesta clara vitória, identificam processos que mesmo pouco treinados refletem algumas ideias diferentes das anteriores. Assim, quatro dos cinco golos obtidos resultam de envolvimentos laterais e cruzamentos para a área, uma raridade antes da mudança de comando técnico. Do lado direito nasceram o primeiro e terceiro golos. Já do lado oposto tiveram origem os golos da segunda parte. A maior agressividade e presença na área que a nova posição de Akturkoglu veio criar, resultou também em três golos resultantes do aproveitamento de ressaltos, na zona mais próxima da baliza onde é bom aparecer”, finaliza o histórico do Benfica.
Atuação da equipa de arbitragem no último jogo dos encarnados na Liga Portugal Betclic continua a fazer correr muita tinta
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0Iturralde González não tem dúvidas de que ficou por assinalar uma expulsão clara no Benfica – Rio Ave. Na opinião do especialista internacional, a entrada de Panzo sobre Kokçu devia ter sido sancionada com um cartão vermelho direto, apontando o dedo à atuação de Tiago Martins e do VAR.
Iturralde González: "Lance com tudo para ser vermelho direto"
"Jogada muito clara de vermelho direto para o defesa do Rio Ave. Pisa acima do tornozelo, com força excessiva, há torção do tornozelo, com possível lesão do adversário. Intensidade, altura, torção do tornozelo, um lance com tudo para ser vermelho direto”, refere Iturralde González sobre o lance entre Kokçu e Panzo.
Para lá de Iturralde González, Marco Ferreira e Jorge Faustino já tinham deixado críticas à atuação de Tiago Martins, tal como Duarte Gomes. Desta forma, é seguro dizer que, de todos os especialistas que escrevem na imprensa desportiva nacional, todos defenderam que o atleta do Rio Ave deveria ter sido expulso.
“O defesa inglês esticou a perna, levantou a sola da bota e atingiu, de forma grosseira (pitons) o pé/perna do médio. A bola estava mais ao lado, fora da disputa direta. A infração fez perigar a integridade física do turco e devia ter sido revista pelo VAR”, defendeu Duarte Gomes.
O Benfica entra em ação nesta quarta-feira, às 20h15, no Estádio da Luz, na receção ao Santa Clara. O jogo diz respeito aos quartos-de-final da Taça da Liga. Na edição transata da prova, as águias caíram aos pés do Estoril, nas meias-finais, nas grandes penalidades. A última ocasião em que os encarnados venceram a prova data da temporada 2015/16, quando Rui Vitória era o timoneiro do Clube da Luz.
Adepto do Porto analisou últimas jornadas da Liga Portugal Betclic e aproveitou para comentar desempenhos do turco e também de Gyokeres e Samu
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0Miguel Sousa Tavares considera que a derrota do Benfica frente ao Feyenoord, na Liga dos Campeões, é a prova de que a Liga Portugal Betclic não está ao nível dos melhores campeonatos europeus. Num artigo de opinião, o adepto do Porto abordou, ainda, os desempenhos de Kerem Akturkoglu - que continua a fazer das suas - , bem como de Gyokeres (Sporting) e Samu (Porto).
Miguel Sousa Tavares: “É uma questão de dinheiro”
“Depois de assistir àqueles três jogos, percebi uma vez mais porque estão os nossos principais clubes cronicamente afastados deste nível de top - como ainda recentemente se viu com o Benfica frente ao Feyonoord, que nem sequer está no nível superior da Europa”, começa por afirmar Miguel Sousa Tavares.
“É uma questão de dinheiro, claro, que os obriga sistematicamente a vender os melhores jogadores para fora e a comprar apenas o que as suas finanças permitem. Mas não só. O desequilíbrio estrutural que existe entre os nossos três grandes clubes, crónicos campeões e candidatos ao título, e todos os outros, é um fator de regressão e não de progressão. É como no ténis: quanto mais fraco é o nosso parceiro habitual, menos progredimos; quanto mais forte ele é, mais avançamos”, refere o adepto do Porto.
Miguel Sousa Tavares: “Embora brilho seja real, fogo coletivo é ilusório”
“Esta última jornada da Liga é disso um bom exemplo, com o Sporting a ganhar fora por 3, o Porto por 5 e o Benfica em casa por 5. Todos sem sofrer golos e sem consentir quaisquer oportunidades reais de golo aos adversários. Decerto que vai dando para apreciar o brilho individual das estrelas de cada um – Gyökeres, Samu e Aktürkoglu – e, embora esse brilho seja real, o fogo coletivo é ilusório”, atira Miguel Sousa Tavares.
“Há circunstâncias que, por natureza, não são ultrapassáveis – pelo menos, enquanto a UEFA não regular a sério o fair-play financeiro. Mas outras podem sê-lo, como a restruturação da nossa Liga principal: menos clubes e mais jogos de topo entre eles. Há anos que a solução é conhecida”, finaliza o comentador.