A Champions está a chegar. Esta semana dá-se o inicio da prova nesta edição 2023/2024, com o sorteio a pôr, frente-a-frente, Benfica, Inter de Milão, Real Sociedad e RB Salzburgo. Um grupo algo 'traiçoeiro', mas com todas as condições para os encarnados passarem à fase eliminar.
Para Nuno Campilho, o objetivo principal tem de passar sempre pelo primeiro lugar do grupo: "Deve ser sempre o principal objetivo (liderança do grupo D) e, mesmo quando não era (veja-se a época passada), conseguimo-lo. De todo o modo, é Champios, será sempre difícil, teremos pela frente - para além dos outros clubes - a equipa que nos eliminou a época passada e foi finalista, pelo que julgo que iremos ‘lutar’ com eles (Inter) por esse primeiro lugar".
Roger Schmidt tem usado Kokçu e João Neves, uma dupla mais macia e sem algum conforto defensivo, que na Liga Portugesa vai dando para 'safar'. Para o sócio encarnado, Florentino pode ser 'talhado' para estas partidas: "Não é uma decisão fácil, embora me pareça que o Florentino, de facto, pode estar talhado para jogos de Champios, onde há mais intensidade e equilíbrio. Outra hipótese seria ter um meio-campo a três, mas nunca foi essa a lógica do nosso treinador, pelo que duvido".
A vitória em Vizela por 2-1 levou as águias à quarta vitória consecutiva no campeonato. O técnico alemão mexeu algo tarde na partida e a primeira alteração surgiu perto do minuto 80. Questionado acerca do desgaste que se pode notar na quarta-feira, Nuno Campilho afirma que a equipa parece encontrar-se bem fisicamente: "Os jogos da Champios são sempre de motivação extra, pelo que o eventual cansaço poderá estar arredado da equação. Para além disso, tenho a ideia que a equipa, de uma forma geral, se encontra bem, fisicamente".
Petar Musa foi o avançado escolhido por Schmidt para esta partida do campeonato. Parece ser a maior dúvida na cabeça do alemão que já usou Arthur Cabral e o croata. O avançado brasileiro, que custou 20 milhões, ainda não convenceu a nação benfiquista e para o sócio das águias, Petar Musa deverá ser o escolhido na quarta-feira, na receção ao RB Salzburgo: "Julgo que o Musa é aquele que me melhor está a interpretar as ideias do treinador, naquela primeira fase de pressão que ele tanto exige aos jogadores mais avançados".
Nas duas últimas temporadas, o Benfica chegou até aos quartos de final da competição. Rui Costa já falou que neste clube, tem que se pensar sempre alto, apesar da dificuldade em ganhar o troféu mais desejado do futebol europeu a nível de clubes: "Neste clube, nada pode ser considerado uma utopia. Sabemos das dificuldades, temos de ser realistas, as pessoas têm de interpretar isto da forma correta, no modelo atual, cada vez mais é difícil o Benfica chegar ou ganhar uma final da Liga dos Campeões.".
Para o comentador do jornal, será sempre um sonho irrealista, mas só mais à frente é que se pode falar numa possível conquista: "É muito difícil e complicado. Por melhor plantel que tenhamos, será sempre uma luta desigual contra equipas com outra estrutura e melhor apetrechadas de jogadores e de condições financeiras, que lhes permitem ter planteis superiores, sem prejuízo da nossa muito boa qualidade. De todo o modo, é uma incógnita que só mais à frente poderemos dissipar".
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