Futuro de Renato Sanches no Benfica? Especialista atira: "A pior coisa…"

Médio internacional português voltou a parar devido a problemas físicos, o que coloca em dúvida a sua continuidade e há quem aborde o que o atleta pode esperar

Renato Sanches está a contas com a 4-ª lesão muscular da temporada, no entanto, aos olhos de um fisioterapeuta, nada está ainda perdido para atleta do Benfica

08 Abr 2025 | 12:27 |

Depois de várias semanas entregue ao departamento do Benfica, Renato Sanches tinha consumado o seu regresso triunfal às opções de Bruno Lage. Porém, como certos historiadores afirmam, 'a história é cíclica' e o azar voltou a bater à porta do médio encarnado, que frente ao Farense voltou a lesionar-se, sendo esta a 4.ª vez só na presente temporada.

Na crónica publicada no jornal ‘A Bola’, Sérgio Loureiro Nuno, conceituado fisioterapeuta olímpico, abordou a delicada situação física com que o camisola 85 do Benfica se tem debatido ao longo da sua carreira profissional.

Para começar, o fisioterapueta especializado em desporto de alta competição questiona como é que o jogador das águias sustém tantos problemas físicos numa só época: “A pior coisa que se pode fazer tanto na vida como no desporto, é desistir. Sendo a quarta lesão muscular na presente época desportiva, a pergunta que se coloca é: porquê tantas lesões?”.

Sérgio Loureiro Nuno - A pior coisa que se pode fazer tanto na vida como no desporto, é desistir

Na opinião do especialista em fisionomia humana, o camisola 85 do Glorioso ainda não estava pronto e que a sua paixão pelo Clube da Luz não foi benéfica. “Dia-a-dia. Renato Sanches ama o futebol, todos sabemos disso. Mas mais do que isso, ama o Benfica. E, talvez por isso, esta foi a época desportiva em que teve mais lesões musculares. Queria tanto que não percebeu que ainda não estava preparado para voltar à sua melhor anterior versão”, observou.

Para Sérgio Loureiro Nuno, a posição que Renato Sanches desempenha acaba por ser um dos fatores associados a lesões: “Adicionalmente, os médios apresentam um maior risco de lesão, uma vez que é esta a posição que faz a transição defensiva para ofensiva e vice-versa, sendo necessários para a distribuição de jogo e, muitas vezes, de iniciar um lance de contra-ataque”.

Por fim, apesar da fase mais complicada, o especialista ainda acredita no potencial do Benfiquista: “A carreira de qualquer atleta de topo é uma montanha-russa de conquistas e desilusões. Sempre me disseram que o desporto revela quem somos. E o Renato ainda vai a tempo de reescrever a segunda metade da sua carreira desportiva”.

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