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Extra Benfica
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, nesta terça-feira, 7 de novembro, que “o Ministério Público procedeu ainda à constituição como arguidos de outros suspeitos da prática de factos investigados nos autos, designadamente do Ministro das Infraestruturas e do Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente”, referindo-se a João Galamba e a Nuno Lacasta.
Segundo a PGR, “no decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido [processos do lítio e do hidrogénio]. Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente”.
A investigação visa “os crimes de prevaricação, de corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência”, relacionados com concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas), um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines e o projeto de construção de “data center” desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade ‘Start Campus’.
Na mesma nota, a PGR confirma a detenção de cinco pessoas, incluindo o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vitor Escária, e do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e um advogado, Diogo Lacerda Machado, conhecido como um dos grandes amigos do primeiro-ministro. Os detidos enfrentarão um primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
Diligências de busca estão a ser realizadas em 17 buscas domiciliárias, cinco em escritórios e domicílios de advogados e 20 não domiciliárias, incluindo espaços ligados ao gabinete do primeiro-ministro, Ministério do Ambiente e da Ação Climática, Ministério das Infraestruturas, Secretaria de Estado da Energia e Clima, Câmara Municipal de Sines e outras entidades públicas e empresas.
Depois do ano passado os portugueses terem descontando menos para o IRS, a nova medida leva a que a população procure uma solução
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Extra: Depois de terem sido abertas as datas para as declarações para o IRS, os portugueses começam a ver o reembolso que irão ter da parte do Estado. Contudo, ao contrário do que aconteceu o ano passado, o reembolso deste ano vai ser consideravelmente inferior, especialmente para quem usufrui de um salário médio em Portugal.
A notícia foi avançada através do Jornal de Notícias (JN), que divulgou os resultados com base numa simulação feita pela consultora Ilya. Entre as simulações feitas, um casal, com um filho e que tenha um rendimento mensal de cerca de 1800€, terá de pagar ao Estado cerca de 313€.
A mesma consultora, com base nos números e tabelas referentes a 2024, fez uma nova simulação e afirmou que no ano passado, o mesmo casal com um filho e que tenha um rendimento mensal de cerca de 1800€ teve um reembolso de cerca de 1127 euros.
Segundo a mesma fonte noticiosa, todos os portugueses que este ano terão um reembolso reduzido ou que, até à data estavam habituados a receber o valor e que agora terão de pagar ao Estado, levou-os a que procurassem contabilistas para que os possam ajudar nos pagamentos e nas despesas que poderão vir a ter.
Toda esta nova realidade deve-se ao facto do Executivo, liderado por Luís Montenegro, ter aplicado alterações nas tabelas de IRS. Uma medida que mereceu muitas críticas, vindas de Maria Vieira da Silva, cabeça de lista do PS, que acusou Miranda Sarmento, ministro das finanças social-democrata, de iludir os contribuintes, levando-os a pensar que a descida das tabelas seria benéfica.
Cidadão em questão reside no país norte-americano desde os dois anos de idade e foi detido à chegada. Advogado acredita que dentenção está relacionada com droga
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Extra: Um português que tem autorização de residência permanente nos Estados Unidos da América (o conhecido green card) e onde vive desde os 2 anos de idade, foi detido à chegada do aeroporto, pelas autoridades de imigração. A denúncia foi feita pela família do jovem cidadão.
Através de uma página para reunir fundos para as despesas legais, a cunhada de Rui Murras explicou que o jovem foi detido à chegada a solo norte-americano, depois de completar uma viagem externa. A mesma, revelou que o português de 32 anos está sob custódia dos Serviços de Imigração e Alfândega, numa prisão no estado de Massachusetts, onde reside.
No comunicado apresentado pela família, Sofia Cabral-Murras começa por falar um pouco de Rui Murras leva uma vida pacata: “O Rui reside nos Estados Unidos desde os 2 anos de idade. Tem um bom emprego, paga os seus impostos e vive com a sua namorada de longa data”.
De seguida, a cunhada do cidadão detido explicou que o mesmo está legal no país do Tio Sam. “É um residente legal com um 'Green Card' - autorização de residência permanente nos EUA - válido. Viajou para fora do país em férias e foi detido pela Patrulha da Fronteira quando regressou, por causa de um registo criminal antigo”, concluiu Sofia Cabral-Murras.
Segundo o advogado do português, a origem da detenção poderá estar relacionada com uma acusação de tráfico de drogas, em 2012, processo que já está resolvido e encerrado. Caso se confirme que foi essa a causa, Rui Murras por ver ser-lhe removida a autorização de residência e ser deportado.
Cientistas alertam possibilidade de crise existencial caso humanidade não consiga reverter os efeitos das mudanças climáticas
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Segundo o cientista Hugh Montgomery, o planeta Terra pode estar em risco de extinção nas próximas décadas. O Diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London realizou um estudo sobre as alterações climáticas, onde apontou: "a maior e mais rápida que o planeta já viu, e somos nós que estamos causando isso".
Hugh Montgomery deu abertura ao Forecasting Healthy Futures Global Summit, evento internacional sobre saúde e clima, que se realizou na última semana, no Rio de Janeiro. Segundo o cientista, as alterações climáticas podem causar um extermínio tão grande quanto ao Período Perminiano, quando cerca de 90% das espécies desapareceram devido às condições extremas do planeta.
O diretor ainda falou sobre a estimativa de aumentar a temperatura média no mundo. "Se continuarmos golpeando a base dessa coluna instável sobre a qual estamos apoiados, a própria espécie humana estará ameaçada. No ano passado, emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente na atmosfera, um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior. A concentração atmosférica de CO₂ não só está aumentando, como está aumentando de forma cada vez mais acentuada", explicou e prosseguiu.
"Se alcançarmos, mesmo que temporariamente, um aumento entre 1,7 °C e 2,3 °C, teremos um colapso abrupto das camadas de gelo do Ártico. Sabemos que isso também vai causar uma desaceleração significativa da Circulação Meridional do Atlântico, da qual depende o nosso clima, nos próximos 20 ou 30 anos, provocando uma elevação do nível do mar em vários metros, com consequências catastróficas", continuou por explicar o cientista.
Hugh Montgomery ainda defendeu que deveriam ser aplicadas medidas mais severas para evitar que as alterações climáticas tomassem um rumo sem volta. "Isso não pode ser feito em detrimento de uma redução drástica e imediata nas emissões, porque não faz sentido focar apenas no alívio dos sintomas quando deveríamos estar buscando a cura", concluiu o doutor.