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Futebol
            
                                        18 Set 2025 | 16:09 |
José Mourinho é, oficialmente, o novo treinador do Benfica. O anúncio do Clube da Luz surgiu ao início da tarde desta quinta-feira, 18 de setembro, seguido de uma conferência de imprensa no Campus do Seixal com Rui Costa, onde o novo treinador das águias já deixou as primeiras palavras como timoneiro encarnado.
"Tantas emoções mas a experiência ajuda a controlá-las. Quero agradecer a confiança. Sendo português obviamente não há um único que não conheça a história, a cultura da nação benfiquista e deste clube, mas quero deixar claro que tenho de ser capaz de bloquear todas estas emoções e olhar para o Benfica de um modo muito simplista. Sou o treinador de um dos maiores clubes do Mundo!", começou por dizer José Mourinho.
O novo treinador encarnado prosseguiu, antes de responder a questões dos jornalistas: "Quero fechar-me nesta missão, quero centrar-me, não na dificuldade mas no prazer do que é o trabalho de um treinador, de me focar em algo apaixonante. São 25 anos, mas não venho para celebrar carreira. São 25 anos em que tive a oportunidade de trabalhar nos maiores clubes do Mundo. Quero dizer-lhe, como representante dos benfiquistas, que nenhum dos clubes que tive a oportunidade de treinar, me fez sentir mais motivado do que ser treinador do Benfica. A promessa é clara, vou viver para o Benfica, para a minha missão. Saí de casa e disse 'até domingo'. É uma honra tremenda", começou por dizer José Mourinho, antes de responder a algumas questões dos jornalistas presentes".
Como vai para o Benfica a ganhar?: "Na cabeça de alguma pessoas tenho dois currículos, um que durou um certo período e outro que na cabeça de alguma pessoas é uma fase menos feliz da minha carreira. A minha infelicidade é que nos últimos 5 anos joguei duas finais europeias. Mas eu não sou importante, venho numa fase em que como pessoa sou mais altruista, menos egocêntrico, na alegria que posso dar aos outros. Eu não sou importante, os adeptos do Benfica é que são importantes. Estou aqui para servir, para fazer o Benfica ganhar. O ADN do Benfica é ganhar. Revejo-me muito na cultura, no perfil, naquilo que é o povo que ama o futebol. O povo quer ganhar mas quer sentir parte do esforço, da mentalidade, do sacrifício. Nós que somos privilegiados, mas durante 90 minutos representamos aquela gente. Tenho um respeito enorme pela minha profissão mas tenho um respeito enorme pelo meu clube. Ontem era acompanhado por algumas motas das TVS, o benfiquismo saltava à estrada, arrepia, faz pele de galinha. 25 anos ao mais alto nível não me tornaram imune a tudo isto. Não vamos ganhar sempre, mas não podemos perder como perdemos há dois dias. Não é Benfica. Benfica é o que jogou contra o Fenerbahçe 30 minutos, é quem esteve em Istambul com um jogador a menos conseguiu levar um resultado positivo. É o Benfica em que me revejo. Tenho jogo daqui a 48 horas, vou encontrar jogadores em recuperação, tenho de meter o meu dedo mas muito ao de leve, não posso radicalizar. Tem de se começar por este perfil ao nível emocional, entrar em campo a saber que somos muito milhões e pensar neles. Do ponto de vista tático vou meter o dedo mas de forma muito controlada. Muita coisa foi bem feita pelo meu antecessor".
Houve angústia de ter saído do Benfica da forma como saiu?: "Tento bloquear esses sentimentos e é importante fazê-lo. São duas fases diferentes, não só da minha carreira mas também da minha vida como homem. Foi o início da minha carreira e agora estou num momento de grande maturidade. Se esperam que acabe daqui a 4 ou 5 anos estão enganados, eu é que vou decidir. Eu queria vir ontem à noite, estar a trabalhar, reunir com os analistas, com os assistentes... Só vou acabar quando sentir que alguma coisa mudou. Hoje sinto que o que mudou é que tenho mais fome do que tinha há 25 anos. Se calhar hoje as coisas não teriam sido como foram há 25 anos. Hoje penso mais nos outros. Sou o último da fila, estou aqui para servir. Aquele momento era diferente em termos de maturidade. Estou super feliz de estar aqui, sinto-me mais vivo do que nunca. É pena que o jogo seja daqui a dois dias, mas ao mesmo tempo é bom, porque estou desejoso que aconteça. Se sinto que são todos os benfiquistas que estão felizes por eu estar aqui? Acho que não. Quem é magnânimo? Quem tem esse poder de ter toda a gente do seu lado? Ninguém. Mas sinto a responsabilidade de fazer coisas boas, que a nível nacional é ganhar títulos".
Sobre os termos do contrato: "É um contrato com uma grande ética por trás. Só assinei, não o elaborei. Só assino o que me agrada, mas tem da parte do clube um respeito enorme pelas eleições, pelos sócios que vão concorrer à presidência. Sensibilizou-me o contrato ser direcionado por essa ética. No dia seguinte às eleições eu serei o treinador do Benfica, mas a presença desse lado ético dá uma facilidade que noutras condições não existiria. Quero trabalhar no Benfica mas quero que as pessoas estejam no mesmo barco do que eu. Quero cumprir os dois anos e contrato, com êxito, que o clube depois queira renovar comigo".
O que é que ainda há no Mourinho de hoje?: "O que não mudou é que estou doido para ganhar o próximo jogo. Há 25 anos era a mesma coisa. Quando joguei contra o Benfica também estava. Essa é a minha essência. Mas há mais maturidade, é muito difícil acontecer alguma coisa com a qual não me tivesse já deparado. Venho para um clube com uma estrutura humana e profisional de altíssimo nível. As pessoas que trago comigo são a minha gente. É fantástico para mim".
José Mourinho que conhecíamos antigamente... três ou quatro centrais?: "No meu anterior clube as coisas eram fáceis, queria jogar a 4 mas o clube contratou 5 jogadores depois de eu ter saído. Enquanto lá estava era impossível. Mas adapto-me àquilo que existe. Tens de te adaptar ao que existe. Eu elogiei o plantel do Benfica e voltarei a fazê-lo. Se perguntar se joguei com as palavras, sim, mas achei que o Benfica tinha feito um ótimo trabalho no mercado, era uma equipa que gostei muito. Não sou um grande exemplo de fair-play, mas estou melhor, mas não foi com facilidade que me saiu os parabéns ao Benfica e ao Bruno. O Benfica tem bons jogadores, tinha um bom treinador, mas a nossa vida é assim. É um luto que nós treinadores temos de fazer quando o nosso trabalho é interrompido e o Bruno deve estar a sofrer, como eu sofri, mas desejo-lhe as maiores felicidades".
Pode prometer que vai ser campeão? Benfica é um bom contexto?: "As promessas valem o que valem, na altura, no FC Porto prometi e podia não ter cumprido. Penso verdadeiramente que o Benfica tem todas as condições para ganhar o campeonato. Tem dois pontos perdidos, seguramente iremos perder mais, espero que não muitos, mas partimos da estaca zero. Benfica tem potencial no balneário para ser campeão, mas não me escondo. Promessa não, mas a convicção que podemos e devemos fazer. O contexto para mim é treinar um dos maiores clubes do mundo, a minha carreira foi rica, treinei em diferentes países, tive uma opção errada, mas sem arrependimentos, mas a conciência do que fizemos bem ou mal existe. Fiz mal em ir para o Fenerbahçe, mas dei tudo até ao último dia. Treinar ao Benifca é regressar ao meu nível".
Como vai bloquear o ruído da campanha e do calendário exigente? Se pudesse dizer uma palavras a Mourinho de há 25 anos que diria?: "Diria 'fizeste tudo bem'. Obviamente fiz muita borrada, mas as coisas correram-me bem. Em relação ao ruído mediático sou muito forte a proteger-me disso. Não tenho tempo para me preocupar com coisas exteriores. Aquele que de vós me elogiar ou criticar não vai mudar a minha vida. Habituei-me a bloquear essas coisas. Não preciso de briefings diários, apenas os pontos-chave".
Disse que não é consensual, mas há uns anos era. Diz que se tornou num treinador mais defensivo, promete um jogo mais ofensivo? Que receção espera quando voltar ao Dragão?: "Espero uma receção diferente. A que tive [há uma semana] foi normal porque sou um treinador histórico no clube, não ia lá há 20 anos. Regressar como treinador do grande rival, obviamente será diferente. Mas o respeito não vai mudar. Volto como treinador do grande rival, não há muita volta a dar, mas não tenho qualquer tipo de problema. Em relação ao jogo, temos de morder muito. O Benfica mordeu pouco nos últimos jogos".
Antigo futebolista, que também passou pelos quadros dos encarnados, afirma que camisola 44 reúne todas condições para se singrar com Manto Sagrado
                                03 Nov 2025 | 07:46 |
Tomás Araújo voltou a provar, diante do Vitória Guimarães, que é uma aposta segura para a defesa. Após uma exibição de encher o olho, onde contribuiu para uma noite histórica, o defesa-central do Benfica 'reclama' por mais consistência e há quem defenda que o camisola 44 tem vantagem sobre António Silva.
João Manuel Pinto: "Eu acho que o Tomás está muito bem, está mais preparado"
Em entrevista o jornal A Bola, o antigo central do Porto, que também contou com uma passagem pela Luz, considera que Tomás Araújo merece ter um maior destaque na equipa: "Eu acho que o Tomás está muito bem, está mais preparado. Mesmo no começo da temporada, o Tomás era o jogador que estava em melhor forma e mostrou isso".
"Não se pode tirar o Otamendi, porque é um dos melhores centrais em Portugal. Agora, entre os dois [Tomás e António], o que se viu é que o António não estava a atravessar um bom momento", acrescentou João Manuel Pinto, afirmando a sua preferência sobre o camisola 44.
João Manuel Pinto: "O Tomás Araújo dá mais consistência, dá mais velocidade, é um jogador capaz de criar desequilíbrios"
Em conversa com o diário desportivo, o ex-Benfica frisa que o defesa é uma mais-valia: "O Tomás Araújo dá mais consistência, dá mais velocidade, é um jogador capaz de criar desequilíbrios e é um jogador forte no jogo aéreo. Não me lembro de um jogo mau do Tomás Araújo, não me lembro".
"O Tomás dá muito, para já, defensivamente, que é o mais importante. Jogador rápido, bem posicionado, muito concentrado. Ofensivamente, cria muitos desequilíbrios com a sua construção. Está num grande momento e, contra o V. Guimarães, mostrou isso. O golo vem dar mais alegria e isso é bom para a equipa", acrescentou por fim.
No rescaldo da partida na Cidade Berço, dados revelam que encarnados entraram numa fase mais consistente desde que Special One chegou
                                03 Nov 2025 | 06:48 |
O assalto ao castelo certamente vai ser um jogo que não será esquecido por José Mourinho. O triunfo diante do Vitória Guimarães acabou por ser histórico, em vários motivos, para a passagem do Special One no comando técnico do Benfica. Os feitos alcançados refletem o sucesso colectivo, como também individual.
Conforme escreveu o jornal Record, o encntro diante dos vitorianos, que terminou com um resultado de 3-0, simbolizou a terceira vitória consecutiva do Clube da Luz na era José Mourinho, depois da goleada frente ao Arouca (5-0), na ronda anterior, tal como o duelo com o Tondela (3-0), a contar para a Taça da Liga.
Porém, as boas notícias não ficam apnas por aqui. A vitória na Cidade Berço permitiu, de igual forma, aos Benfiquistas assistirem ao primeiro golo de Samuel Dahl, que marcou o primeiro golo de águia ao peito. No entanto, o tento que assinou é, ao mesmo tempo, o primeiro tento na carreira, ao fim de 122 jogos, tanto por clubes, como seleção.
Por falar em estreias, não há duas em três. Além dos três triunfos consecutivos e da estreia a marcar de Dahl, José Mourinho também assistiu aos golos de Tomás Araújo e João Rego, que abriram o seu registo individual na presente edição da Liga Portugal Betclic. Os tentos dos dois portugueses permitiram ao Benfica alcançar um feito raro.
Embalados pelo atual bom momento de forma, o Clube da Luz vira agoras as atenções para a Liga dos Campeões, competição onde ainda não conseguiu qualquer ponto. Na próxima quarta-feira, 5 de novembro, o Benfica vai receber o Bayer Leverkusen, de Alejandro Grimaldo, na quarta jornada da prova milionária.
Segundo revela imprens anacional, internacional belga começa a corresponder aos investimento feito e dá muitas razões para Benfiquistas sorrirem
                                03 Nov 2025 | 06:24 |
Dodi Lukebakio tem vindo, jogo para a jogo, dar cada vez mais alegrias aos adeptos. O camisola 11 do Benfica tem mostrado cada vez mais influência no ataque dos encarnados e isso ficou comprovado no triunfo diante do Vitória Guimarães, quando o belga assistiu para o primeiro tento das águias.
Conforme noticou o jornal Record, o extremo, contratado ao Sevilha, tem tido um arranque bastante promissor no Clube da Luz e, aumentou para três o número de jogos consecutivos onde teve uma contribuição direta para o resultado do Glorioso. Na Cidade Berço, Lukebakio assistiu para o tento de Samuel Dahl.
Recorde-se que, antes do assalto ao castelo, que revelou ser uma partida bastante complicada para o Benfica, o camisola 11 já tinha deixado a sua marca ao oferecer um remate certeiro na goleada com o Arouca (5-0) e, diante do Tondela (3-0), celebrar o primeiro golo de águia ao peito.
No entanto, a influência do internacional belga já se tinha feito notar logo no jogo de estreia. Depois de ter falhado grande parte do mês de setembro, devido a uma lesão muscular, o extremo somou os primeiros minutos diante do Rio Ave, onde assistiu para o golo de Georgiy Sudakov, porém, a partida terminou com um empate (1-1).
Contrato ao Sevilha no mercado de verão, Dodi Lukebakio - avaliado em 20 milhões d eeuros - tem levado os adeptos ao delírio. Na presente temporada, o camisola 11 já realizou 9 partidas com o Manto Sagrado; cinco na Liga Portugal Betclic, dois na Liga dos Campeões, um na Taça de Portugal e um na Taça da Liga. Nos 657 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, acumulou um golo e três assistências.