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Extra Benfica
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Extra: Após a queda do governo da AD (coligação PSD-CDS), depois do chumbo da moção de confiança, com base nas polémicas da Spinumviva, empresa de Luís Montenegro, Portugal vai voltar a eleições. A uma semana dos portugueses voltarem às urnas, as novas sondagens mostram algumas quebras de intenção de voto, nomeadamente nos partidos com maior representação parlamentar.
Concluída a fase dos debates, os candidatos encontram-se atualmente na estrada, a fazer campanha e as suas ações junto da população reflete nas sondagens. No mais recente estudo, publicado pela SIC/Expresso, a AD (coligação PSD-CDS), continua a liderar as intenções de votos para 18 de maio, mas teve uma quebra de 2% em camporação à sondagem anterior.
No entanto, os sociais-democratas não são os únicos a ver as suas intenções de voto a cair nas sondagens. O mesmo também aconteceu com o Partido Socialista e o Chega, segunda e terceira força política na Assembleia da República. Os socialistas, liderados por Pedro Nuno Santos tiveram uma quebra de 3 pontos percentuais.
No sentido oposto, face aos resultados apresentados em abril, vários são os partidos que têm vindo a subir nas intenções de voto, como é o caso da IL, CDU, Livre e PAN. No entanto, nem tudo são boas notícias, apesar do crescimento nas intenções de votos em certos partidos, a taxa de indecisos também aumentou em comparação ao mês anterior, a taxa está agora nos 12%.
Assim sendo, a AD surge com 32%, o PS tem menos 5 pontos percentuais, o Chega não chega aos 20%. Já a IL está na marca dos 5%, à frente da CDU, com 4% e o Livre ultrapassou o Bloco de Esquerda. Contudo, segundo o mesmo estudo, 24% dos inquiridos admitiu que até dia 18 de maio, podem mudar as suas intenções de voto.
IPMA revelou novidades sobre as próximas previsões meteorológicas para território português e espera-se temperaturas mais baixas, com granizo e trovoada
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Extra Benfica: O IPMA trouxe novidades sobre o tempo nos próximos dias em Portugal Continental. Prevê-se uma nova depressão, que irá fazer diminuir as atuais temperaturas e trazer períodos instáveis em território luso. De acordo com as informações oficiais, espera-se granizo e trovoada.
Esta depressão vai afetar a Península Ibérica e até ao próximo sábado, 10 de maio, o IPMA prevê ocorrência de aguaceiros nas regiões Norte e Centro, por vezes fortes e acompanhados de granizo e trovoada. A Sul, existe a possibilidade de aguaceiros fracos, mas pouco prováveis.
Já no domingo, 11 de maio, o IPMA dá conta da possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos e dispersos nas regiões Norte e Centro. O vento soprará com mais intensidade na faixa costeira ocidental durante a tarde e nas terras altas.
Assim sendo, durante o fim-de-semana, as temperaturas mínimas devem variar entre os 7ºC e os 13ºC. No que toca às máximas, não deverão variar muito entre os 15ºC e os 22ºC. Nas regiões do interior Norte e Centro, espera-se temperaturas mais baixas. Deste modo, durante o fim-de-semana, serão precisos as galochas e os casacos para enfrentar os períodos de aguaceiros e vento.
O 13 de maio, também, tem novidades para quem marca ou vai marcar presença em Fátima. Para essa região, o IPMA está a prever céu muito nublado para 12 e 13 de maio. As temperaturas podem variar entre os 9ºC, de mínima, e os 19ºC de máxima.
Primeiro dia, no Vaticano, surgiu fumo negro, sinalizando a ausência de uma decisão final, mas existem bons indícios para esta quinta-feira, 8 de maio
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Extra Benfica: A morte do Papa Francisco no último dia 21 de abril abalou todo o mundo, principalmente a Igreja Católica, que perdeu o líder supremo. Assim, para ser definido um novo responsável pelo cargo, existe uma reunião de cardeais para votarem e definirem uma novidade no poder. Contudo, após primeiro dia de votação, a capela Sistina informou com a nuvem negra que ainda não existe uma decisão final. Neste segundo dia, é esperado que possa existir uma decisão às 16h30 desta quinta-feira, 8 de maio.
A votação realizada na passada quarta-feira foi a primeira, mas também não houve conclusões. Contudo, a partir desta quinta-feira, 8 de maio, haverá votações duas vezes por dia: pelas 11h00 da manhã e novamente às 18h00, até que haja acordo entre os votantes. A conclusão, após a contagem desta manhã, revela que não existe a eleição de nenhum Papa, ainda.
Sempre que exista uma votação, a capela Sistina informará qual o resultado através da saída do fumo da chaminé. Caso seja negro, significa que não foi tomada nenhuma decisão. Contudo, se o fumo for de cor branca, vai ser anunciado o nome do novo Papa. Estima-se que estejam cerca de 30mil pessoas a volta da capela, à espera de uma resposta.
Nesta quinta-feira, 8 de maio, os 133 cardeais voltaram a se reunir para eleger, mas não entraram em um consenso, já que o novo Papa precisa ter dois terços de aprovação. "Concluídas as votações da manhã, os cardeais retornam à Casa Santa Marta e às 15h45 novamente o traslado para o Palácio Apostólico, para mais uma rodada de votações na Capela Sistina. Prováveis horários da fumaça: após as 17h30 e por volta das 19h", noticiou a Vatican News.
Assim sendo, só quando, pelo menos 89 dos cardeais presentes no Conclave chegarem a acordo é que será anunciado um novo líder. A expectativa é que dentro de algumas horas haja novidades e talvez já se saiba quem será o sucessor do Papa Francisco.
É preciso recuar à temporada 2000/2001 para encontrar o último campeão fora do núcleo da elite composto por Benfica, Porto e Sporting
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A Primeira Liga portuguesa é, há já largas décadas, dominada pelos três grandes. É preciso recuar à longínqua época de 2000/2001 para encontrar o último campeão português fora do núcleo da elite composto por Benfica, Porto e Sporting: o Boavista. E antes dos axadrezados, temos de recuar mais 50 anos para encontrar outro feito semelhante: foi em 1945/1946, pela mão do Belenenses.
Para termos uma melhor noção da total hegemonia dos três grandes, em 90 anos dos diferentes formatos de primeira liga, 88 foram ganhos por Benfica, Porto e Sporting. Isto também afeta as odds nas apostas desportivas: um domínio tão absoluto aumenta automaticamente as odds de vitória para qualquer equipa fora deste top três. E não apenas no nosso país — por exemplo, mesmo em casas de apostas brasileiras, apostar um pequeno valor numa plataforma de 3 reais bet pode oferecer odds elevadas e um retorno interessante caso ocorra um desfecho improvável.
No entanto, esse mesmo domínio interno por parte de três equipas só se traduziu em quatro títulos da Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus e dois troféus da Taça UEFA/Liga Europa.
Nesse sentido, têm surgido diversas vozes a afirmar que a Primeira Liga portuguesa não é suficientemente boa e que a falta de qualidade dos adversários nacionais não permite aos três grandes serem fortes e competitivos no palco das principais provas europeias. Mas, será verdade? Como compara a rivalidade entre os clubes portugueses com a rivalidade nas principais ligas europeias? E de que forma isso se reflete no desempenho europeu dos seus clubes?
Uma comparação entre ligas
A La Liga teve 5 vencedores nos últimos 30 anos. Apesar de um domínio claro de Real Madrid e Barcelona, sobretudo, mas também do Atlético Madrid, não raras vezes surgem equipas fortíssimas no panorama espanhol, que acabam a escassos pontos dos três grandes no campeonato e fazem extraordinárias campanhas nas competições europeias. Em muitos casos, acabam na final ou conquistam mesmo algumas delas, como aconteceu, nos últimos anos, com Sevilha, Valência, Villarreal ou Athletic Bilbao. Estas equipas aumentaram a competitividade do campeonato espanhol e prepararam as equipas mais fortes para os duelos mais intensos. Por isso, ao espreitar as odds num site de apostas brasileiro ou português, dá para ver como sobem para o Benfica quando enfrenta gigantes como o Barcelona.
Em Inglaterra, no mesmo período de 30 anos, houve 7(!) campeões nacionais. A Premier League goza de um conjunto muito alargado de equipas de topo, que conta com Manchester United, Manchester City, Liverpool, Chelsea, Arsenal, todas elas vencedoras de provas europeias nos últimos anos, e uma série de equipas de segunda linha bastante forte e que se intromete frequentemente no top-6 e na discussão por títulos europeus, como é o caso do Tottenham, do Aston Villa ou do West Ham.
Em Itália, o cenário não muda muito de figura: são 6 campeões em 30 anos e uma série de várias equipas que lutam regularmente pelo título italiano e pelos principais títulos domésticos e europeus: Inter de Milão, Juventus, AC Milan, Nápoles, Lazio, Atalanta, AS Roma ou Fiorentina. A forte concorrência entre tantas equipas obriga os grandes clubes a dar o máximo de si a cada temporada, um fator concorrencial que resultou em 20 títulos europeus nas últimas três décadas para os clubes transalpinos.
Portugal: um cenário
Antes de mais, para uma análise séria e justa, é necessário destacar a disparidade de recursos financeiros e desportivos entre os grandes portugueses e os grandes europeus. Além disso, também merece nota o facto de Portugal ser um mercado futebolístico essencialmente exportador, sem capacidade para reter os seus melhores talentos, que são vendidos justamente aos “tubarões” europeus.
No entanto, feitas estas ressalvas, é claramente evidente que a competitividade do futebol português não prepara as suas principais equipas – Benfica, Porto e Sporting – para o sucesso nas provas europeias. A diferença competitiva, no que diz respeito ao fio de jogo, à intensidade, à dificuldade dos desafios, ao facto de passarem uma larga percentagem de jogo no meio-campo adversário e de não terem muitas situações para aperfeiçoar a componente defensiva são fatores decisivos nesta falta de competitividade europeia.
É um facto que a Primeira Liga portuguesa não prepara de forma adequada as suas equipas para a complexidade tática, física e mental das competições europeias. O ritmo de jogo alucinante, a pressão adversária sufocante e o nível de intensidade elevadíssimo, que são a marca de água da Champions League, raramente encontram expressão na Primeira Liga nacional. A única exceção é o projeto do Braga, que nos últimos anos conseguiu criar estrutura e expressão suficientes para desafiar a hegemonia dos três grandes.
Num exemplo prático, para o SL Benfica, é sempre um salto tático, técnico, físico e até mental demasiado grande jogar ao sábado com uma equipa de meio/fim da tabela na Luz, em bloco ultrabaixo e compacto, e na quarta-feira contra a pressão alta asfixiante de um Liverpool em Anfield Road. Esta falta de rivalidade, de mais equipas fortes no panorama nacional, prejudica, e de que maneira, as hipóteses de os clubes portugueses conquistarem ou até mesmo de chegarem longe na Liga dos Campeões, Liga Europa ou na Liga Conferência.