MASSACRE: BENFICA CONTINUA A DOMINAR E GONÇALO RAMOS JUNTA-SE À EQUIPA DE LUXO

No último domingo, a equipa feminina do Torreense voltou a fazer história, ao derrotar o Benfica por 2-1, conquistando assim a primeira Supertaça da história do clube. Durante o dia de hoje, o emblema do Oeste revelou que o plantel vai passar a disputar os encontros em casa, no Estádio Nacional, no Jamor.

No anúncio feito pela direção do clube de Torres Vedras, a principal razão por detrás desta decisão reside no estado e capaxidade do relvado do Estádio Manuel Marques, reduto das equipas masculinas e femininas do Torreense. Pelo que foi apurado, os responsáveis não acreditam que a relva tenha capacidade para aguentar tantos jogos oficiais na presente temporada.

Num comunicado publicado nas plataformas oficiais do clube, os responsáveis explicam os motivos da decisão feita em relação ao futebol feminino: “Devido ao facto de o relvado do Estádio Manuel Marques não se encontrar em condições para receber um elevado número de jogos profissionais na presente época, a equipa sénior de futebol feminino irá realizar os seus encontros no Estádio Nacional, em Oeiras”.

Já em maio deste ano, depois de terem conquistado a Taça de Portugal, o clube falou em melhorias das infra estruturas: “Como sabemos, o verdadeiro compromisso vê-se nos pequenos (grandes) gestos do dia a dia, na vontade de resolver, na capacidade de agir e no foco em evoluir. Mais do que um agradecimento público, o que verdadeiramente eleva o patamar de uma comunidade desportiva é o trabalho conjunto, contínuo e consequente”.

“As infra-estruturas que ajudámos a melhorar, sob orientação da CM Torres Vedras, continuam a não ter condições mínimas para o nível competitivo que já atingimos. Aliás, recentemente foram mesmo chumbadas em vistoria da Liga”, escreveu a direção do emblema do Oeste.

Confira aqui a publicação do Torreense:

View this post on Instagram

A post shared by Sport Clube União Torreense - Futebol Feminino (@torreensefeminino)

Fernando Santos foi despedido do comando técnico da seleção do Azerbaijão, após a derrota pesada frente à Islândia, num encontro a contar para o apuramento para o Mundial de 2026. Após o desaire, Fernando Santos foi bombardeado por várias questões por parte da imprensa do Azerbaijão, sendo que muitas delas não foram nada amigáveis. 

Fernando Santos: "Tenho um contrato e eu cumpro com os contratos"

"Já ganhou dinheiro suficiente na carreira. Quer mesmo que lhe paguem uma indemnização para o mandarem embora? Não tem amor próprio?". Foi esta uma das perguntas às quais o antigo treinador do Benfica teve que responder após a derrota, optando sempre por um tom profissional: "Como já disse, eu tenho um contrato e eu cumpro com os contratos. Faço o meu melhor, dou tudo o que sei, dou o máximo e trabalho muito para tentar melhorar e é isso que vou fazer. É o que sempre fiz na carreira", atirou Fernando Santos. 

Apesar do teor desta pergunta, houve ainda espaço para uma tão ou mais direta que a anterior, em que Fernando Santos foi questionado se não existiam "voos diretos da Islândia para Portugal", ao que a resposta dada pelo antigo selecionador de Portugal foi "não". 

Fernando Santos: "Falem comigo e resolvam o problema"

Apesar da derrota com a Islândia, Fernando Santos recusou deixar o cargo, mas acabou mesmo por ser corrido: "Por que razão devia demitir-me? Digam-me um treinador que se demita. Se virem que estou a fazer algo de errado que falem comigo e resolvam o problema".

Recorde-se que o secretário-geral da Federação do Azerbaijão, Jahangir Farajullayev, já havia criticado publicamente as prestações da sua seleção sobre o comando de Fernando Santos: "Respeitamos o adversário, mas se jogarmos assim e ficarmos na defesa desde os primeiros minutos, então esse será o nosso problema. O sistema tático foi escolhido de forma errada. O técnico não fez o trabalho de casa. A atitude do técnico em relação ao futebol e ao povo azeri é incorreta".

A decorrer a primeira pausa internacional para as seleções, que termina no início desta semana, já são conhecidos 16 países que já têm o passaporte para o Campeonato do Mundo. Mais concretamente, Nicolás Otamendi e Richard Ríos, estrelas maiores do Benfica, já conhecem alguns dos possíveis adversários no torneio que arranca no verão de 2026.

Como se sabe, tanto o central, como o centrocampista, fazem parte da qualificação sul-americana e, por isso, já têm presença reservada na prova mundial graças às boas prestações da Argentina e da Colômbia. A albiceleste, detentora do troféu conquistado em 2022, garantiu a presença ainda no ano passado, já a equipa cafetera, marcou o lugar na última semana, cumprindo assim o sonho de Richard Ríos.

Nota que as seleções do continente europeu ainda não figuram na lista de presenças, visto que apenas agora, devido ao apertado calendário da UEFA, mais concretamente a Liga dos Nações, apenas iniciaram a qualificação nesta pausa internacional, com grande destaque para o triunfo de Portugal, diante a Arménia, por 5-0.

Assim, já a pensar no Mundial de 2026, Nicolás Otamendi e Richard Ríos podem cruzar caminhos, na fase de grupos, com os Estados Unidos da América, Canadá e México, que pertencem à confederação da América do Norte e Central, mas têm lugar assegurado por serem os organizadores do torneio. Da América do Sul, mas que não serão adversários na fase inicial, estão também presentes o Brasil, Uruguai e Ecuador.

Na confederação asiática, as contribuições são maiores e até existem duas seleções estreantes, como o Uzbequistão e a Jordânia. Além desses dois países, a Austrália, o Japão, o Irão e Coreia do Sul também estão presentes. Do continente africano, chega a Tunísia e a Oceânia é representada pela Nova Zelândia.