Mauro Xavier escreveu esta terça-feira no espaço que tem reservado no jornal Record uma crónica na qual teceu grandes críticas às arbitragens em Portugal. O administrador da Fundação Benfica acredita que o Clube da Luz deve "assumir um papel de liderança nesta reforma" para que mudanças possam realmente ocorrer, deixando a farpa ao... Porto.
O conhecido Benfiquista garantiu que nos seus próximos artigos ia olhar para vários aspetos que precisam de reformas para o futuro do campeonato português com a arbitragem "a primeira, e talvez a mais crítica" já que o país tem "demonstrado uma resistência preocupante à adoção de tecnologias que poderiam minimizar os erros de arbitragem e aumentar a justiça desportiva".
"Enquanto o mundo avança para o fora-de-jogo automático ou utilizam a tecnologia da linha de golo, continuamos ancorados a sistemas obsoletos que dependem de ‘frames’ escolhidos manualmente, propensos a erros flagrantes, como o célebre golo de Paulinho", prosseguiu.
O administrador da Fundação Benfica crê num sistema de educação diferente: "É, também, imperativo que os árbitros recebam uma formação uniforme de alta qualidade. Urge criar uma escola de arbitragem, onde todos os juízes sejam treinados sob os mesmos critérios, garantindo assim maior consistência".
Mauro Xavier deixou ainda 'farpa' aos dragões: "Esta escola elevaria o nível da arbitragem em Portugal e seria um primeiro passo para restaurar a confiança dos adeptos na integridade da classe. Tem é de garantir que os árbitros param de prolongar os descontos nos jogos do FC Porto até os azuis marcarem."
O Sócio concluiu relembrando que, com a glória do nosso Clube, vem grande responsabilidade: "O Benfica, como maior clube do país, deve assumir um papel de liderança nesta reforma. O clube tem a responsabilidade de impulsionar as mudanças necessárias para garantir que o futebol português não só sobrevive, mas prospera. Para que assim seja, será fundamental encarar estas questões de frente. Se queremos um futebol mais justo e competitivo, temos de agir agora. Eis um desafio para o qual estamos todos convocados".
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