O glorioso deslocou-se, na passada quinta-feira, dia 23 de fevereiro, a Toulouse para a segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. O empate sem golos garantiu o apuramento dos encarnados, mas a exibição não foi adorada. Roger Schmidt decidiu ser ativo e mudar o plantel habitual após boas exibições de Neres e Tengsted na última partida, frente ao Vizela, mas a resposta não foi positiva.
A resposta dos jogadores, adeptos e imprensa parece ser, consensualmente, que a prestação do Benfica foi cinzenta e desinspirada. Schmidt tinha opções depois de boas exibições frente ao Vizela num jogo em que escolheu descansar titulares habituais - presumia-se que para o jogo de ontem. Tal não aconteceu, deu oportunidade a David Neres e Casper Tengsted, mexeu João Mário para o meio-campo e descansou Aursnes e Arthur Cabral.
Fazia sentido, Neres esteve endiabrado diante do Vizela, mas o extremo brasileiro não mostrou o melhor nível em Toulouse. Tengsted tocou na bola apenas 10 vezes e conseguiu perder a posse em quatro delas. "Nunca é melhor com Aursnes no banco" escreve Sérgio Krithinas para a Record. "Benfica não fica melhor sem o MacGyver norueguês, que parece estar a experimentar uma das poucas posições que lhe faltava: o banco de suplentes.Como lateral-direito é o melhor do plantel mas ontem fez mais falta no meio-campo". A decisão de deixar de fora Arthur Cabral só não foi mais criticada porque o brasileiro não esteve muito melhor que Tengsted, quando entrou. Só se destaca a decisão de manter João Neves a titular, jogou bem como sempre e estar em campo é capaz de ser o melhor para o miúdo nesta altura.
Fredrik Aursnes - avaliado em 20 milhões de euros pelo site Transfermarkt - conta com 38 encontros disputados ao serviço do Benfica esta temporada em seis posições diferentes. O norueguês leva três golos e nove assistências.
Esta época, ao serviço do Clube da Luz, o internacional do país nórdico já foi utilizado como lateral-direito (20 jogos), lateral-esquerdo (7), médio esquerdo (5), médio direito (1), número 10 (2) e médio defensivo (1), apresentando-se como o jogador mais polivalente do plantel às ordens de Roger Schmidt.
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