Nuno Campilho
Biografiado Autor

28 Fev 2024 | 08:00

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Nuno Campilho

Calma... Tony só há um, o Carreira e mais nenhum (embora o Herman José possa questionar esta minha certeza).


Calma... Tony só há um, o Carreira e mais nenhum (embora o Herman José possa questionar esta minha certeza).


Não é nada disso e muito menos me vou pôr a cantar, o que seria um desastre.


Recupero uma declaração do sr. Roger Schmidt, quando disse, após o jogo com o Vizela, “faça o que eu fizer, serei sempre criticado porque sou o treinador do Benfica”. Bem anda o senhor que, pelo menos, parece saber bem o clube que treina, em oposição a alguns adeptos, que parecem não saber tão bem o clube que apoiam.

Todos vimos e desesperámos com a paupérrima exibição em Toulouse, sobretudo na 2ª parte, mas, daí a “derreter” o homem mal se soube o 11 escalado para o jogo frente ao Portimonense, vai uma distância tão grande quanto a acefalia que se pareceu apoderar de alguns, felizes contemplados com a faculdade de assobiar e que parecem ter tudo menos artroses nos dedos e afonia.

Ainda o jogo do passado domingo não tinha começado e já parecia ter acabado, com um resultado penalizador e uma exibição cinzenta. Só que não!

Convenhamos que eu próprio nunca estarei de acordo que o Benfica, seja em que circunstâncias for e onde for, se apresente sem um ponta-de-lança (ou um avançado mais fixo) em campo. No entanto, com 11 jogamos sempre e eu continuo a considerar que o treinador sabe o que está a fazer e estou à vontade para o dizer, pois já tive oportunidade de manifestar as minhas discordâncias com algumas das suas decisões, ou não decisões, inclusive por entre estes arrazoados que me permitem aqui publicar.

Há uma gritante intolerância para o que quer que o sr. Schmidt faça, pelo que ele só confirma aquilo que eu suspeitava, que é o de ser um homem inteligente e ter percebido o mesmo que eu... o seu destino está traçado, faça o que fizer, ou não fizer.

Bem sei que é um pouco arriscado vir fazer esta defesa do treinador (e, ao mesmo tempo, traçar-lhe o destino), na antecâmara de, pelo menos, dois jogos decisivos, ainda para mais, frente aos nossos principais rivais e aos quais ainda poderei acrescentar a primeira-mão dos oitavos de final da Liga Europa, frente ao Rangers.

Ainda mais me ponho a jeito quando afirmo que não me choca (para além de me parecer evidente) que, pelo menos em Alvalade e no Dragão, o 11 será o mesmo que enfrentou o Portimonense (ainda me chocaria menos se o Florentino jogasse no lugar do João Mário).

É que, por muito que tudo aquilo que eu aqui escrevo pareçam lugares-comuns e coisas sem interesse, deixem-me que vos pergunte onde é que andam os hatters do Kökçü? Há quem diga que detesta ter razão, mas, eu não! Qual humildade encapotada, eu, neste caso, sou sobranceiro, pois há meses que ando a defender que o seu lugar em campo é, exatamente, onde atuou no domingo, mais à frente no meio-campo, a modos que a ocupar o lugar do Rafa, o qual – imprescindível e com razão, para o treinador – teve de avançar mais um pouco, o que inviabilizou a utilização de um ponta-de-lança. E ainda tem mais uma vantagem, mas isso é pedir para certas pessoas pensarem, o que não é possível, porque a ervilha que têm no lugar do cérebro, está ocupadíssima em discorrer impropérios adjetivados para arremessar àquele senhor alemão, que tem uma legião de fãs... para o levar ao aeroporto! Vantagem essa que é a de dar mais consistência ao meio-campo, permitir uma reação mais rápida à perda de bola e fazer subir as linhas em pressão, dado que o Kökçü é um jogador muito mais posicional que o Rafa. Bons devem ser aqueles que perdem dois pontos no último lance do jogo e outros dois pontos após um jogo em que nem um mereciam...

Enfim, é o que é e, para mim (e, acredito, para muitos outros, que ainda considero em maioria), este fim de semana valeu 7 pontos e uma injeção de confiança para os exigentes e difíceis jogos que se avizinham.

AI destino, ai destino, mas, qual? Aguardem pelo fim da época (bem sei que é difícil para aqueles que nem pelo início dos jogos aguardam)...

Nota final: todos sabemos que por lá andou o Morato, que fomos comprar o Carreras e ainda temos, enfermo, o Bernat, mas quando se pode recorrer a um “bombeiro” norueguês, ainda por cima, competentíssimo, quem poderá criticar? Com os grandes reforços de inverno, de nome Bah e Neres, eu estou muito confiante e desejo que todos vós também estejam, esperando que esta atitude (a mesma que eu quero ver em campo), não esmoreça até ao próximo artigo, já que só voltarei a escrever após a passagem pelo outro lado da 2ª circular e após uma visita à cidade invicta (e que continue a ser só a cidade...).


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Nuno Campilho
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24 Jul 2024 | 16:47

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Tozé Santos e Sá
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APONTAMENTO – Vermelho e Branco: Não dá para vender Rui Costa?

Num clube onde se vende tudo, à primeira oportunidade, o parceiro estratégico não quer mais uns 10% ou quem sabe 680% ou 980%.?

26 Jul 2024 | 08:59

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