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01 Abr 2025 | 06:00
A generalidade dos sócios do Sport Lisboa e Benfica concorda que deve existir interesse na aquisição das participações detidas pela dupla de acionistas
Creio que a generalidade dos sócios do Sport Lisboa e Benfica (Clube) concorda que deve existir interesse estratégico na aquisição das participações detidas pela dupla de acionistas de referência na Benfica SAD, António dos Santos e Luís Filipe Vieira.
A conjugação de ambos totaliza 19,66% do capital social da SAD: José António dos Santos (direta e indiretamente através do seu Grupo Valouro) detém 16,38% e equivalente a 3.766.578 ações de categoria “B”. Já o ex-presidente ainda tem na sua posse 3,28% e equivalente a 753.615 ações de categoria “B” com a particularidade de ter concedido em nome do Glorioso um direito de preferência na transmissão das suas ações.
Esta percentagem é essencial para o Clube poder ter liberdade para pensar num eventual projeto estratégico segmentado para uma aposta puramente desportiva. Na minha humilde consideração enquanto sócio, assente em dois objetivos: consolidação vencedora interna e, concomitantemente, tentar alcançar sucesso internacional desportivo (pelo menos, finais de competições europeias).
Entretanto, António dos Santos veio manifestar publicamente a possibilidade de vender a sua participação a um fundo de investimento ou outro interessado, dependendo do “preço e do que esse fundo possa aportar ao SL Benfica”. Estranho este grande benfiquista não ponderar transmitir as suas ações ao próprio Clube e atual detentor maioritário da SAD como assim se deverá manter. Irá sempre obter a sua mais valia, o que, refira-se, não será difícil.
António dos Santos associou teve ainda tempo para associar a mais-valia da sua potencial venda a um fundo de investimento com vista à “expansão” da BTV, assegurando que o Clube tem que ser o maior beneficiado. Mas não ponderou que Clube seria ainda mais beneficiado caso conseguisse obter mais capital na sua própria SAD. Para poder ser mais competitivo e ganhar.
Pergunto aos Benfiquistas o que preferem: “expandir” a BTV (seja lá o que isto significa) ou ganhar? A resposta parece-me óbvia sem necessidade de sondagens.
Por fim, gostava de indicar um novo exemplo sobre a falta que faz o Sport Lisboa e Benfica estar presente na liderança institucional do futebol em Portugal. São já públicas, infelizmente, as notícias que comprovam a larga distância de consideração (que sempre existiu) entre o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e o atual, Pedro Proença.
Quem trabalha com o meio e com ele convive tal como eu já tinha conhecimento de que a relação azedou há alguns anos, aprofundando-se com a criação da Liga Centralização (entre outras empresas) e a exagerada autonomia e independência que vinha sendo praticada na gestão da Liga de Clubes por Proença.
Relembro que a FPF dispõe de utilidade pública desportiva delegada pelo Estado Português e que a Liga de Clubes recebe da própria FPF uma parte dessa delegação em diferentes níveis, mas sempre focado na gestão das competições profissionais. O protocolo (contrato) entre ambas em vigor é a prova disso mesmo. O problema, como sempre foi cá no burgo, são os vícios e interesses que existem nos bastidores.
O Sport Lisboa e Benfica já perdeu uma oportunidade para liderar aquando das últimas eleições na FPF, em que podia (ou devia?) ter apresentando, por exemplo, um candidato nas mesmas. Ou, pelo menos, ser mais ativo e participante. Preferiu omitir, até hoje, em quem votou. Mas sabe-se que apoiou Proença.
E parece-me que vai voltar a falhar nova oportunidade aquando das eleições na Liga que se realizarão já este mês de Abril. Aparentemente, prefere posicionar-se, novamente e de forma muda, ao lado de Sporting e de acordo com as indicações deste. O Benfica desinteressou-se pela Liderança que tem a obrigação de assumir internamente. E, com isso, o futebol perde diariamente.
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