
Dar o seu melhor
descansar é o mote, agora, pois em menos de um mês já estaremos a disputar a Supertaça, num registo non-stop que não está ao alcance de todos
15 Jan 2023 | 20:05
Não vejo todos os jogos. Não me queixo dos árbitros. Não sei o nome dos jogadores dos outros clubes e ainda menos a posição em que jogam.
Não vejo todos os jogos. Não me queixo dos árbitros. Não sei o nome dos jogadores dos outros clubes e ainda menos a posição em que jogam. Estou convencido que o Estádio da Luz cheio é o mais fiel retrato do meu país nas suas virtudes e defeitos. E normalmente reconheço quando a minha equipa merece perder. Enfim. Sou um benfiquista não praticante.
António Silva. Faz sempre duas asneiras por jogo. Daquelas que podem comprometer o resultado – como aconteceu. É coisa da idade. Um bom Benfiquista compreende e aceita. Especialmente porque tem aquela coisa à qual não resistimos: é mandão. Dá ordens a desproposito e até se irrita. Como não gostar?
Aursnes. Em trinta minutos resolveu fazer todas as asneiras que não tinha feito desde que chegou ao Benfica.
Campeonato. Os sportinguistas levam esta coisa do derby muito a sério. Mais do que um Benfiquista. Toda a gente sabe que, para um sportinguista, a vitória num derby vale quase tanto como o próprio do campeonato. É estranho.
Chiquinho. Tive 92 minutos com medo que entrasse em campo. Chiquinho tem nome de jogador de futebol do Beira-Mar. O que explica quase tudo.
Enzo. Pode ser um peseteiro, mas Deus, Nosso Senhor, abençoou aqueles pezinhos de tal maneira que é preciso evitar qualquer tipo de blasfémia.
Matraquilhos. Os últimos dez minutos pareciam um jogo de matraquilhos entre bêbados numa tasca.
MEO. O serviço cá de casa pifou logo depois do segundo golo do Sporting. Não insisti muito. Pensei que podia ser um sinal dos céus. Mas perdi o empate. Pagar a BTV e acabar a ver o jogo em sites piratas.
Nórdicos. Agora que finalmente aprendi a dizer o nome de Aursnes, o Benfica eleva a parada e contrata um “Schjelderup”
Paulinho. Comprovou-se a teoria de que terá fotografias comprometedoras de Rúben Amorim no seu telemóvel.
Rafa. Arranca com a bola colada nos pés. Joga e faz jogar. Faz-nos lembrar o João Vieira Pinto. Deve ser por isso que é tão pouco amado.
Repetições. Acho uma parvoíce a BTV mostrar a repetição dos golos dos adversários.
Trincão. Gosto. É um dos mais talentosos e dotados jogadores do Sporting. Não sei se teria lugar no onze titular do Benfica.
Vitória. Temos melhor plantel e jogamos melhor. Ficou-me a ideia de que podíamos ter ganho o jogo. Sem grandes dificuldades.
Dar o seu melhor
descansar é o mote, agora, pois em menos de um mês já estaremos a disputar a Supertaça, num registo non-stop que não está ao alcance de todos
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Mínimos olímpicos. Sem capacidade para sonhar com mais. Um cenário previsível desde maio de 2024, quando escrevi que era preciso liderança
Primeiro o Benfica
Primeiro o Benfica é daquelas frases “la palacianas” para quem representa o Glorioso, mas que muitas vezes são pouco mais do que palavras
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