O futuro do Sport Lisboa e Benfica: construir sobre bases firmes
O Benfica precisa de uma liderança que compreenda o seu passado recente e reconheça a importância de manter uma linha coerente.
21 Jan 2023 | 19:25
Um Benfiquista que é Benfiquista gosta sempre de outros clubes que também jogam de encarnado ou que têm a águia no símbolo
Águia. Um Benfiquista que é Benfiquista gosta sempre de outros clubes que também jogam de encarnado ou que têm a águia no símbolo. Mesmo que seja açor e não uma águia. Daí que fosse importante ganhar ao Santa Clara sem humilhar o Santa Clara. Gonçalo Ramos fez o que pode para respeitar esse princípio.
Alexander Bah. Rápido no arranque, inteligente no jogo e metódico no passe. Podia ser nórdico. Tipo dinamarquês. Se soubesse defender, teria lugar a lateral direito.
Amarelo. Nem sequer me lembro de um jogo com o Santa Clara em que não tenha sido feliz. É quase impossível (até acontecer). Mesmo com o Benfica vestido de Paços de Ferreira.
Aursnes. Fez uma grande primeira parte. Especialmente daquela vez que tocou mesmo na bola.
BTV. Lembram-se que, durante o jogo com o Sporting, a minha BTV pifou? Pois bem, ofereceram-me a mensalidade. E eu nem reclamei. Somos ou não somos o melhor clube do mundo?
Croácia. Sempre sonhei em ter um grande jogador croata no Benfica. E nem com Sokota perdi esta ideia. Lembrei-me disso nos minutos finais do jogo. Não sei porquê.
Jorge Mendes. Gonçalo Guedes mudou de clube, de Liga e de país para voltar a jogar de amarelo. Aos 80’ um dos defesas do Santa Clara quis garantir que, independentemente da exibição, Guedes fosse capa dos jornais desportivos de amanhã. E bem.
Jorge Simão. O treinador adversário merece destaque por tudo aquilo que o Santa Clara fez em campo. Mérito do treinador porque talento individual dos jogadores não havia muito.
Julian Draxler. É um grande jogador de futebol. Viu-se isso de cada uma das três vezes que tocou na bola.
Lucas Veríssimo. Grande central. Lembrei-me dele. Não sei porquê.
Neres. Aos 75’ quis garantir que Jorge Simão mantinha o lugar de treinador do Santa Clara. Bem Neres.
Observador. Há dois ou três dias os comentadores desportivos da rádio Observador explicavam que a vinda de Gonçalo Guedes para o Benfica era “especulação” para aumentar o seu valor de mercado. Lembrem-me de nunca fazer comentário desportivo.
Redundâncias. Gritar por um Gonçalo e haver outro.
Roger Schmidt. Continuo a achar que percebe mais de bola que os adeptos. O que é uma chatice para quem quiser manter uma conversa sobre táticas ou escolhas para o onze. Nestes jogos fico sempre a pensar que vou ter saudades dele.
Saudades. De tempos a tempos aparece alguém que, jogando a ponta de lança, é mais amado que matador. Que falha mais golos do que marca. Tipo remata dez vezes para enfiar uma. Lembrei-me de Nuno Gomes hoje. Não sei porquê.
Tática. Suspeito que Roger Schmidt monte estratégias para impedir que Florentino apareça muito em jogo. Não percebo porquê.
Vlachodimos. É grego-alemão. Mas nunca ao mesmo tempo. É uma espécie de divino Janus. Umas vezes perfecionista, como um alemão, outras vezes desleixado, como um grego. Hoje esteve outra vez no onze e quase não apareceu na televisão.
* Não vejo todos os jogos. Não me queixo dos árbitros. Não sei o nome dos jogadores dos outros clubes e ainda menos a posição em que jogam. Estou convencido que o Estádio da Luz cheio é o mais fiel retrato do meu país nas suas virtudes e defeitos. E normalmente reconheço quando a minha equipa merece perder. Enfim. Sou um benfiquista não praticante.
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