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31 Jan 2024 | 08:00
Costuma-se usar a expressão “do céu ao inferno” quando se passa de uma situação quase perfeita para outra de total desnorte. O mesmo se poderia aplicar em sentido inverso, nomeadamente à performance futebolística do Benfica na presente época
Costuma-se usar a expressão “do céu ao inferno” quando se passa de uma situação quase perfeita para outra de total desnorte. O mesmo se poderia aplicar em sentido inverso, nomeadamente à performance futebolística do Benfica na presente época e nos últimos dias em particular, espelho fiel do que temos visto nesta época que nos deixa com mais duvidas que certezas.
Foi uma pena a meia-final da Allianz Cup não ter sido contra o Braga ou mesmo Sporting. A julgar pelo percurso até agora 100% vitorioso nos jogos com os três maiores adversários em Portugal, mais depressa tínhamos ganho do que jogando contra o Grupo Desportivo Estoril Praia. Mesmo descontando que não tivemos a sorte do jogo (sou um bocado cético em relação à aplicação da palavra sorte associada ao futebol) a verdade é que voltou a ficar a sensação de que não fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e sobretudo que devíamos conseguir fazer, tendo em consideração as evidentes diferenças de recursos para com o nosso valoroso e esforçado adversário. O que não foi sensação, mas evidência, foi a inépcia de Morato para jogar a lateral esquerdo, sobretudo nestes jogos, demonstrando mais uma vez que lhe falta quase tudo para fazer com que a asa esquerda do Benfica não seja algo parecido com o pé direito de Di Maria: bom para subir escadas e pouco mais. Se a isto aliarmos um João Mário sem capacidade de encarar o um contra um, sobretudo sem o apoio do lateral a subir nas suas costas, aos nossos adversários basta ocupar eficazmente com os 10 jogadores de campo, 9 das posições disponíveis para marcar. Sobra um jogador que dá muito jeito a fechar o meio para onde inevitavelmente recai grande parte do jogo previsível e pouco imaginativo do Benfica.
Caímos por isso mais uma vez no inferno de não vencer uma taça que já nos foge há 8 anos e ainda vimos o Braga a igualar o número de troféus que o BENFICA, sim, em maiúsculas porque a diferença devia ser enorme e não é, venceu nos últimos 5 anos!
E assim entramos no jogo com o Estrela para assistir a mais 42 minutos absolutamente infernais, que só não foram piores porque os nossos adversários não tiveram mais eficácia na finalização e o génio de Di Maria e a loucura de um renascido Arthur Cabral, deram ao resultado uma expressão nada merecida.
E assim, quase sem querer, entramos no purgatório que foi a segunda parte deste jogo, em especial os primeiros 20 minutos, beneficiando da entrada em cena de Florentino, que empurra a equipa para a frente, não pela sua capacidade de passe ou transporte de jogo, mas porque, com ele em campo, defendemos sempre 20 metros mais à frente e somos muito mais eficazes a evitar as transições rápidas do nosso adversário. Pena foi que tenha sido por sacrifício de Kokçu, um jogador que sozinho faz mais passes progressivos que o resto da equipa toda junta, enquanto a dupla da esquerda se manteve em jogo com a mesma produtividade da primeira parte. De positivo, além do resultado, podemos tirar que o nosso plantel tem soluções para quase todas as posições, assim queira Schmidt, e que, com o regresso de Aursnes à ala esquerda, voltámos a jogar com 11. Voltámos a ver o Neres que tanta falta nos faz e Marcos Leonardo voltou à sua forma normal, extemporaneamente interrompida por um passe para fora da baliza em Leiria.
Estamos por isso a um passo do céu, mas é tão curto quanto é o passo do inferno, até porque os nossos adversários já deixaram claro que não nos darão tréguas e de um possível primeiro podemos cair para um trágico terceiro.
O mês de fevereiro dar-nos-á mais e melhores pistas sobre o que esperar desta época.
P.S. Por falar em inferno, a situação verificada no estádio da reboleira com os adeptos que com bilhetes válidos ficaram na rua, é só mais uma prova de que o futebol em Portugal cuida cada vez pior daqueles que o alimentam, os adeptos. E infelizmente o Benfica continua a assobiar para o lado como se não fosse nada consigo, com a agravante de, mais uma vez terem sido os nossos adeptos os que foram grosseiramente desconsiderados. Que os outros o façam já estamos habituados, que o Benfica seja cúmplice, também
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