Saiba quanto pode faturar o Benfica na nova edição da Champions League

Orkun Kokçu foi um dos jogadores a estar em grande evidência na goleada do Benfica por 4-1 diante o Santa Clara, naquele que marcou o regresso de Bruno Lage ao banco do Glorioso. Agora, foi a vez de João Alves, antiga glória do Clube da Luz, em entrevista ao O Jogo abordou as qualidades do internacional pela Turquia. 

“Kokçu é um grande jogador, aquela é a grande posição dele. É um chefe de orquestra e é ali que tem o máximo rendimento, como segundo pivô”, começou por referir João Alves em entrevista ao diário desportivo, tendo em seguida voltado a salientar aquela que para si é a posição ideal do internacional turco. 

Relacionadas

Bruno Lage que aproveitar Estrela Vermelha - Benfica para revertar sina na Champions

Atenção, Lage! Antes de enfrentar o Benfica na Liga dos Campeões, Barcelona recebe 'reforço' de peso

“Pode jogar mais à frente, mas ali é que é a posição dele. Kokçu pode ser o patrão do Benfica. Tem tudo para ser ele a organizar o jogo. Além disso, também tem meia distância, algo que faz falta à equipa”, referiu o antigo centrocampista do Glorioso e da seleção nacional. 

“Este é o verdadeiro Kokçu, sempre se viu que em termos técnicos é um jogador de qualidade, não oferecia quaisquer dúvidas, e eu fui médio, Sei do que falo. Vi um Benfica completamente diferente, para muito melhor, com os jogadores nos sítios certos, onde têm melhor rendimento. Não era preciso nenhum curso de Oxford para saber que o mais importante era colocar os jogadores nos seus lugares”, finalizou João Alves 

Refira-se que na goleada diante do Santa Clara por 4-1 no passado sábado, dia 14 de setembro, o internacional turco esteve em grande plano, tendo sido considerado o melhor em campo e recebido muitos elogios de Bruno Lage. 

Na temporada 24/25, ao serviço do Benfica, Orkun Kokçu – avaliado em 27 milhões de euros – alinhou em cinco embates, tendo feito, nos 327 minutos totalizados, o gosto ao pé por uma vez e assistido os colegas em três ocasiões. Em 2023/24, o craque participou em 43 encontros: 27 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, quatro na Liga Europa, quatro na Taça de Portugal, dois na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. 

Na temporada 24/25, ao serviço do Benfica, Orkun Kokçu – avaliado em 27 milhões de euros – alinhou em cinco embates, tendo feito, nos 327 minutos totalizados, o gosto ao pé por uma vez e assistido os colegas em três ocasiões. Em 2023/24, o craque participou em 43 encontros: 27 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, quatro na Liga Europa, quatro na Taça de Portugal, dois na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. 

José Costa, antigo analista do Estrela Vermelha, em 2022/23, já está familiarizado com o ambiente vivido em Belgrado e, por isso, antecipou aquela que se espera ser a atmosfera do duelo desta quinta-feira, dia 19 de setembro, entre o Benfica e o Estrela Vermelha.

“É um ambiente fantástico para quem gosta de futebol. Tem muita mais influência positiva no Estrela Vermelha, mas não me parece que as equipas que o Estrela Vermelha vai defrontar na Champions fiquem afetadas. São equipas muito experientes e habituadas a jogar sob pressão. O ambiente em Belgrado é particular, mas penso que não vai influenciar o rendimento dos adversários”, explicou José Costa.

Relacionadas

Estrela Vermelha - Benfica deixa autoridades em alerta: Estreia das águias na Champions pode ser complicada

Com estreia na Champions na 'mira', Bruno Lage tem baixas de peso no Benfica

Ainda assim, José Costa admite toda a envolvência que espera aos encarnados, nomeadamente logo no túnel de acesso ao estádio: “Não diria que o túnel intimida, mas mete respeito. Então quando está forrado a polícia de choque e as equipas entram e aguardam no túnel apertado. Aquilo fica por baixo da bancada da claque e se estiverem todos a saltar…mete respeito”, sublinhou..

“Mas isso não vai afetar equipas mais experientes. A um nível baixo na Europa, acredito que esse efeito se sinta. A nível de Champions, os adversários vão jogar no Marakana sem se sentirem minimamente afetados e que vão desfrutar o ambiente. Mas, claro, vão encontrar um Estrela Vermelha mais forte do que aquele que vai jogar fora”.

Para além do ambiente, José Costa traz outro fator para ‘cima da mesa’, a mentalidade dentro e fora do clube. “Em Belgrado, os jogos europeus ainda são um acontecimento e muito vividos na cidade. Nota-se nos dias anteriores essa efervescência e expectativa. Algo que não acontece na maioria das cidades da Europa Ocidental. A história que o Estrela Vermelha tem, o facto de ser a única equipa do Leste Europeu que já venceu a Taça dos Campeões Europeus, essa grandeza sente-se na cidade e nas pessoas do clube”, terminou o antigo analista dos sérvios.

Pedro Pichardo, atleta de triplo salto do Benfica, conquistou, recentemente, a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Logo no ‘rescaldo’ da vitória, Pichardo teve algumas declarações controversas, quando explicou que as flores e os elogios não chegam para continuar a carreira.

Depois dos aplausos após a vitória, no fim de semana, da Liga Diamante, o atleta repetiu o pedido de apoio que tinha feito nos Jogos Olímpicos. Pichardo continua à espera de Rui Costa, Presidente do Benfica, e da reunião com este que decidirá o seu futuro.

Relacionadas

Saiba quanto pode faturar o Benfica na nova edição da Champions League

Negócio fechado! Rui Costa anuncia parceria do Benfica com marca de renome internacional

“Ainda não consegui reunir com eles [primeiro-ministro, Luís Montenegro, e presidente do Benfica, Rui Costa]. A minha decisão em relação ao futuro da minha carreira vai depender dessas reuniões, como já tinha dito antes. Aguardo as reuniões para juntos tentarmos encontrar uma solução e continuarmos a dar alegrias ao País, que é o mais importante”, realçou Pedro Pichardo.

O atleta do Benfica mostrou ainda que para continuar no alto rendimento, o apoio financeiro é indispensável. “Vai depender muito dessas reuniões. O que estou a reclamar é mais apoio. Estou um bocadinho cansado de ter de tirar do meu próprio bolso para competir ao mais alto nível. Quando falamos do meu próprio bolso, falo da parte financeira, para pagar muitas coisas, que, penso, deveriam ser custeadas pelas entidades à minha volta”, explicou o atleta.

“Materiais de treino, por exemplo, no ginásio, o fisioterapeuta. Eu tenho um fisioterapeuta que não trabalha comigo, trabalha com a Federação e que me acompanha, me ajuda. Quando consegue. Às vezes vem a minha casa, outras sou eu que tenho de ir de Setúbal, onde vivo e treino, ter com ele ao Jamor.”

“Às vezes interrompo um treino, ao fim de algumas horas, para me meter no carro e perder mais umas quantas horas para ir lá, fazer fisioterapia, e voltar. E nas competições também não tenho apoio. Ele está comigo quando estamos a representar a Seleção Nacional, mas, por exemplo, ainda agora na Liga Diamante estive sozinho”, terminou Pichardo.