Schjelderup salva Noruega da derrota! Extremo do Benfica 'voa' no palco internacional (Vídeo)

Rafael Obrador foi titular na vitória da Seleção de Espanha sub-21, contra a congénere finlandesa. A partida terminou com vitória de nuestros hermanos, por 2-1, num jogo que chegou a estar muito complicado, mas que terminou com reviravolta no marcador.

Começar por destacar a presença de Rafael Obrador a titular na Seleção de Espanha sub-21. O jogador do Benfica foi o único representante do campeonato português no relvado, sendo que foi escolhido à frente de Ivan Fresneda, por exemplo, que não saiu do banco de suplentes.

Quanto à partida, começou com a Espanha por cima, mas com a Finlândia a conseguir equilibrar as operações, batendo-se sempre de igual para igual com a equipa de Rafael Obrador. O intervalo chegou sem golos a assinalar, sendo que o primeiro do jogo só chegaria aos 65', num auto-golo apontado por Gasiorowski que dava vantagem à Finlândia.

A reação da Seleção de Espanha começou nessa altura. Rafael Obrador, que demonstrou grande solidez defensiva durante a partida, foi substituído aos 88', e assistiu do banco aos golos de Mayenda (90'), e Gonzalo Garcia (90+3'), que confirmaram a reviravolta espanhola, já em tempo de compensação.

A Seleção espanhola, onde alinha Rafael Obrador do Benfica fica, assim, tal como acontece com Portugal, em boa posição para se apurar para o Campeonato da Europa sub-21. Os espanhóis estão em primeiro lugar do grupo A, com três vitórias noutros tantos jogos.

Confira, aqui, o vídeo do segundo golo da Espanha: 

Luís Freire demonstrou-se muito satisfeito com o resultado atingido pela Seleção sub-21, na partida frente a Gibraltar, em encontro referente à qualificação para o Europeu da categoria. O treinador português, que começou com dois jogadores que pertencem aos quadros do Benfica (os emprestados André Gomes e Gustavo Varela), falou com os jornalistas no fim da partida e não escondeu o orgulho, tal como tinha feito no último encontro.

"Tentámos ao máximo passar aos jogadores a importância de sermos a mesma equipa que temos sido, com muita energia, alegria e paixão pelo jogo", começou por explicar Luís Freire, que viu a Seleção sub-21 derrotar a congénere de Gibraltar por 11-0.

Luís Freire prosseguiu, sobre a importância de atitude da equipa: "O grupo esteve muito solidário e competente, sempre com muita fome de golos. Foi sempre procurando, nunca deixou o jogo cair no ritmo mais lento, acelerando-o como tínhamos pedido".

“Vários jogadores jogaram comigo, de início, pela primeira vez e deram excelente resposta”, atirou, de seguida, o antigo treinador de Rio Ave e Vitória de Guimarães. Relembrar que Gonçalo Oliveira, do Benfica, tem sido habitual titular mas não fez parte da partida com Gibraltar, numa decisão que se prendeu com a gestão do grupo.

Por último, salientou a "o crescimento e a consistência no jogo", até porque "criar muitas oportunidades contra um bloco baixo não é fácil", contou, ainda, o treinador da Seleção sub-21. Portugal fica, ao fim desta dupla jornada de apuramento, muito perto de garantir a presença no Campeonato da Europa da categoria, que se disputa em 2027.

Rui Costa foi entrevistado pela BTV, em virtude da sua participação nas eleições para a Presidência do Benfica. O atual Presidente do Clube da Luz faz parte do lote da candidatos às eleições encarnadas, que se disputam no próximo dia 25 de outubro. Leia, aqui, a entrevista na íntegra - e confira, aqui, a conversa com outro candidato.

O motivo da recandidatura?

"Antes de mais, como tenho dito, porque no Benfica não se desiste. Estou muito mais confortável agora. O clube andou para a frente e não para trás. Estou convencido que posso fazer mais e melhor, depois de quatro anos que não foram fáceis."

Remuneração

"Os novos estatutos assim o permitem, os sócios assim o votaram e acredito que seja algo positivo para o Benfica. Nunca fui por isso. Estou há cinco anos sem remuneração. Mas podemos criar uma equipa mais capaz para ajudar o Benfica."

Títulos, plantel e formação

"Ao longo destes quatro anos já fizemos uma reestruturação, obviamente que queríamos estar aqui com mais títulos do que os quatro que conquistámos. Dotámos o clube de forma muito mais preparada. Poderia embelezar mais, mas não creio que nenhum clube esteja em crise quando um clube que na última semana teve a possibilidade de disputar dois títulos, que esteve no Mundial de Clubes por mérito próprio, que conquista a Supertaça no arranque da nova época. Obviamente estamos mais perto das vitórias do que no passado. Quando entrei, o Benfica vinha de três anos com uma Supertaça. Tudo o que é feito foi para estarmos mais perto de ganhar. É um facto que não ganhámos, mas tivemos em todas as competições para ganhar e isso quer dizer alguma coisa também. Nem sempre acertámos nos jogadores porque quando se faz uma reformulação ampla é normal. Mas queremos não acertar cada vez menos. O resto do plantel foi sempre completado com jogadores da formação. O Benfica sempre teve no mínimo 8 jogadores da formação. Este ano tem 11, isto na tentativa de ter sempre jogadores da formação. Isto no futebol é muito volátil e as pessoas esquecem-se do plantel que tínhamos há quatro anos, e este plantel é muito mais valioso e mesmo em termos de futuro. Os jogadores que estão emprestados neste momento são jogadores da formação, de forma a que pudéssemos dar crescimento aos atletas. Hoje, apenas um jogador contratado está emprestado. O resto é tudo da formação."

Talento formado no Seixal

"Há gerações melhores que outras, gerações que dão melhores talentos individuais e outras coletivos. Neste mandato tivemos 31 jogadores oriundos da formação nos plantéis principais - 28 destes 31 foram estreias. Alguns tiveram peso importante até no onze inicial do Benfica, outros enquanto soluções e alternativas ao plantel principal, só que isto depende das gerações, das qualidades dos jogadores... Queremos é abrir esta porta para que todos eles possam chegar à equipa principal. O terceiro passo é eles conseguirem impor-se na equipa principal. Trinta e um jogadores em quatro anos na equipa principal do Benfica creio que é um ótimo sinal para todos os jogadores sentirem que podem chegar à equipa principal."

Mercado português

"É sempre avaliado. Não temos contratado muito, umas vezes porque as posições que queremos acreditamos que podemos contratar melhor no estrangeiro, outras vezes porque é mais caro já em Portugal. Um desses casos - de jogadores que custam mais caro do que o habitual do mercado português - é o Manu, que esperemos que recupere e já está quase pronto para voltar à nossa equipa profissional."

Futebol profissional

"Mário Branco terá à sua volta uma estrutura muito competente. Teremos um diretor de Scout dentro daquilo que temos, com toda uma equipa de Scouting que nos apoia. Se há uma estrutura que está muito profissionalizada é a estrutura que está à volta da equipa principal, da formação ou do futebol feminino."

Modelo de jogo

"O futebol da equipa profissional é comandado por um treinador que pode mudar esse sistema. O modelo ideal, mas que demora muito tempo a estipular, é começar desde as escolinhas até à equipa principal. Mas depois teríamos que ter um treinador que se adaptasse sempre a esse mesmo sistema. Preparamos os nossos jovens para que tenham uma adaptação mais fácil dentro dos sistemas [utilizados na equipa principal]."

Futebol feminino

"Faz parte do Benfica Campus, tem o seu próprio campo para treinar. Passámos do clube para a SAD. Fizemos um ótimo investimento, quer logístico, quer de apoio. Estamos muito bem em termos internacionais e nacionais. Se olharmos para a Seleção, ainda estamos um pouco aquém de alguns países mais desenvolvidos. Partimos no lugar 70, hoje somos 12.º no ranking da UEFA. O nosso objetivo é atingir o top-10."

Dívida

"Não são as explicações que eu consigo dar, tenho falado sobre isso de forma criteriosa. É mais fácil dizer que baixámos tudo e mais um par de botas. Nunca me escondi a nenhuma responsabilidade do clube ou quando algo não corria bem. Essa dívida está controlada. Os últimos resultados mostram que já estamos na linha que queremos no futuro. Acontece sobretudo no ano em que eu entro e pelo impacto do Covid, também pela reestruturação no futebol e pelas obras no estádio. Ao mesmo tempo que aumentámos a dívida, também aumentámos o ativo. Nunca tivemos um problema com o fair-play financeiro, nunca deixámos de cumprir os nossos compromissos com fornecedores, funcionários ou atletas. O clube está hoje muito mais pronto para afrontar o futuro. Queremos reduzir esse valor para valores que tínhamos quando entrámos no clube. Da mesma forma que falámos no passivo, é preciso relembrar que batemos todos os recordes da linha de receita. Reduzir custos e aumentar receitas? Claro, mas foi muito do que fizemos. Aumentámos receitas para margens que acreditamos que podemos alcançar."

Empréstimos obrigacionistas

"São inevitáveis, mas foram sempre um sucesso do Benfica. Mais um dado que a situação e credibilidade financeira do Benfica está mais do que em pé. Até mesmo pelo sucesso que tivemos em qualquer empréstimo obrigacionista, nunca tivemos essa questão. Quando entro como presidente, é até salvaguardar um empréstimo obrigacionista que está em curso e que pode cair. Desse momento até hoje, tivemos sempre um resultado fantástico e a credibilidade que temos com acionistas e a banca."

Direitos televisivos

"Temos muitas dúvidas naquilo que é a centralização dos direitos televisivos. Irei defender o Benfica até à quinta casa, até em termos de receita diz-nos muito também. Temos propostas que superam aquilo que nós hoje temos em ativo. Parceiro? Por questões negociais e de ética não vou divulgar e obviamente que não estou a brincar sobre uma matéria tão importante para o nosso clube. Numa altura da vida futebolística em que todos os valores estão a andar para baixo e não para cima, nada nos inspira que esses valores sejam possíveis. É uma matéria que importa muito ao Benfica e ao futebol português. Não há nenhuma janela que nos inspire confiança."

"Podemos hoje fazer um contrato superior a 2026-2028. Um dos alertas que fazemos é ao Estado também, se não há condições para que os clubes portugueses tenham benefícios, é melhor mudar esta data mais para a frente. Olhando para a Europa, são números irrisórios do que olhámos aqui."

BTV

"BTV é a BTV. A defesa da BTV está sempre em cima da mesa. Queremos sempre que os nossos sócios acompanhem o clube através da BTV. Possivelmente podemos abrir aos sócios nos horários fora dos jogos."

Naming do estádio

"Sou a favor do naming do Estádio e de uma receita, mas de um valor que corresponda ao valor do Benfica. O Benfica District traz-nos vantagens a todos os níveis. Temos tido algumas abordagens e contactos, mas não satisfatórios. Não entendemos que os valores sejam satisfatórios, mas acredito que podemos fazer um contrato à medida do nosso clube."

Modalidades

"Tiveram um investimento grande neste último ano, mas têm de perceber que tipo de investimento foi feito. O volume que gastámos nas nossas modalidades será sempre superior ao volume dos nossos adversários diretos. Nós temos 10 equipas profissionais de pavilhão, ao contrário dos nossos adversários. Não pusemos nenhuma modalidade a triplicar o nosso adversário. Ganhámos mais que nos quatro anos anteriores, se queremos mais? Claro que queremos mais. Pela investimento que queremos, claro que queremos. O voleibol permite-nos pensar que estamos extremamente competitivos. Falta-nos mais vitórias no futsal e no hóquei. Recuperámos o futsal para a nossa casa. Queremos manter essa modalidade vitoriosa. Mas não nos podemos esquecer de onde viemos e onde estamos. Fizemos uma reestruturação nas equipas."

Infraestruturas: Estádio da Luz e Seixal

"No Seixal será a tentativa de aumentar campos porque precisamos de cada vez mais campos. O nosso estádio por dentro está muito mais bonito, agradável e apelativo para todos os adeptos. O Benfica District dará melhores condições aos adeptos, com os pavilhões novos, com a piscina nova... Não nos podemos esquecer da expansão para os 80 mil lugares no estádio. Por fim, é também um projeto com receita de 40 milhões/ano. Será à parte do futebol, que se pagará por ele próprio. Nunca entraríamos num projeto como este se assim não fosse."

Associativismo

"Na situação atual, com 6 candidatos, é normal que haja aqui uma divisão. A partir do momento, somos todos do mesmo e do mesmo clube. Quer for presidente, tem de fazer de tudo para juntar os benfiquistas. Assim como quem não for também terá de fazer de tudo para não afastar os benfiquistas. Temos de estar juntos e cada vez mais fortes."

Estatutos

"Foram postos em AG, discutidos em AG, no processo mais democrático. Enquanto presidente, há coisas que eu concordo, outras nem tanto, mas tem coisas que prepara muito melhor o clube para o futuro."

Federação, arbitragem e liga

"Enquanto Benfica, a maior instituição portuguesa e desportiva, temos a responsabilidade de zelar pelos interesses do futebol português e de estar à disposição do crescimento do mesmo. Tudo o que podermos fazer, vamos fazer com toda a gente, desde que nos respeitem. À disposição do futebol português, mas nunca para sermos pisados ou desrespeitados. Isso nunca vou permitir."

Que legado gostaria de deixar?

"Evidentemente, não só como presidente mas como benfiquista, que estou aqui praticamente desde que nasci. As pessoas sabem como vivem este clube, é evidente que gostava de ser recordado como fui enquanto jogador: deixar o clube mais forte, mais vitorioso, mais estável e mais pujante e é nesse sentido que trabalho todos os dias e vou continuar a trabalhar no Benfica com a mesma paixão e sentido de responsabilidade."