Slaven Bilic recorda referências do Benfica, antes do Croácia - Portugal: "Lembro-me…"

Em entrevista, o técnico falou de vários temas, um deles relacionado com a evolução do futebol luso, onde mencionou glórias da Luz

Nomes importantes do Benfica foram usados como exemplos por Slaven Bilic para explicar a grandeza de Portugal

18 Nov 2024 | 09:07 |

Em dia de mais uma partida da Seleção Nacional, que mais logo irá medir forças com a Croácia, em encontro a contar para a sexta e última jornada da fase de grupos da Liga das Nações, Slaven Bilic . concedeu uma entrevista ao jornal Record. O técnico falou de Rúben Amorim, da qualidade do campeonato português e também abordou a visibilidade que o futebol nacional tem além fronteiras, chamando antigas glórias do Benfica 'à baila'.

Lembro-me de em miúdo ver o Chalana e o Eusébio

O antigo selecionador croata de 56 anos começou por falar de Rúben Amorim, que praticamente fez toda a sua carreira enquanto jogador do Benfica, elogiando o trabalho do agora novo treinador do Manchester United. "Não me lembro de algo como o que Rúben Amorim fez no Sporting. É um grande clube, mas com o Porto e Benfica é difícil. É como o At. Madrid ganhar a La Liga, que já aconteceu. E o Sporting fê-lo duas vezes”, disse, elogiando o técnico português. Contudo, Bilic reconheceu que o sucesso dos leões apenas se sobressaiu ainda mais, na presença de rivais com ainda maior qualidade desportiva, como é o caso do Glorioso.

Quando questionado sobre a qualidade do campeonato português e se o mesmo já é visto com um futebol de grandes dimensões fora de terras lusitanas, Bilic atirou: “Sim, o Cristiano ajudou muito, mas Portugal já era grandes antes. Lembro-me de em miúdo ver o Chalana e o Eusébio. Joguei com o Futre, Dani e Hugo Porfírio… Treinei o Hugo Almeida e o Manuel Fernandes, que é um dos mais talentosos que já treinei”.

No entanto, frisou que Portugal já era grandes, apenas precisou de um empurrão para espalhar a sua grandeza: “Portugal já era grande, mas toda a gente beneficiou do Cristiano para chegar alto. Dele e do José Mourinho. Os jogadores tiveram mais facilidade a chegar alto, os treinadores conseguiram um nome maior e usam-no bem, porque provam ser bons. Está-se num ponto em que é bom ser português no futebol. É merecido”.

Recorde-se que, Fernando Chalana e Eusébio da Silva Ferreira são nomes incontornáveis da História do Benfica. O antigo camisola 10 do Glorioso representou as águias em 311 encontros e apontou 47 golos. Já o Pantera Negra, usou o Manto Sagrado em 440 encontros e festejou 472 tentos certeiros. Por último Manuel Fernandes que, cruzou caminhos com Slaven Bilic no Besiktas, jogou de águia ao peito em 97 ocasiões a assinou quatro golos.

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