Esta sexta-feira, 11 de julho, arrancou a quarta sessão do julgamento à humorista Joana Marques que foi alvo de um processo por parte do grupo musical Anjos, que exigem uma indemnização de um milhão de euros. Tatanka foi o artista ouvido. Em causa está uma piada na rede social Instagram sobre a atuação da dupla no Autódromo Internacional do Algarve, em 2022.
Na sessão desta sexta-feira, será ouvido o testemunho de Pedro Taborda, mais conhecido por Tatanka, e ainda as palavras da ré Joana Marques. À chegada ao tribunal, o cantor prestou declarações aos órgãos de comunicação social, lamentando toda esta situação: “Não me cabe a mim julgar, não posso estar aqui a dar uma opinião sobre uma coisa que desconheço e não estou tão por dentro, portanto seria injusto da minha parte fazê-lo”, começou por dizer Tatanka, admitindo que “não queria estar nesta posição”.
"Já falei [com os Anjos], tentei demovê-los. Não queria vir, como devem imaginar… Sou amigo da Joana, não sou amigo dos Anjos mas sou colega, respeito-os muito, respeito uma carreira admirável que eles têm de 25 anos que não se pode manchar por isto e o que eu gostaria é que isto estivesse tudo resolvido", lamentou.
Para concluir, Tatanka admitiu que o seu depoimento não irá “ajudar muito” mas que foi notificado e que compareceu de “de livre e espontânea vontade”: “Cada um sente as dores à sua maneira, não me quero aqui pôr nem do lado nem do outro. Os Anjos também estão no seu direito de se sentiram efetivamente prejudicados, não me cabe a mim julgar (…). Cá estou de livre e espontânea vontade, com toda a vontade de poder ajudar, sendo que tenho a perfeita consciência que não posso ajudar muito”.
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