Depois de ter sido despedido de forma inesperada do Botafogo, Renato Paiva viu o Fortaleza ser ‘cilindrado' pela sua antiga equipa, que venceu por cinco bolas a zero. No final da partida, o antigo treinador do Benfica - que viu Arthur Cabral fazer das suas - revelou que se tratou de um impacto muito duro.
Renato Paiva: “O jogo já fechou. Não dá para alterar. Aguentem agora a pancada”
No rescaldo do desaire frente à equipa de Davide Ancelotti, o timoneiro português começou por reconhecer que se trata de um momento complicado: “O jogo já fechou. Não dá para alterar. Aguentem agora a pancada. É dura, há famílias em casa, amigos, filhos. Receber o carinho que tem que receber, ganhar energia, dormir”.
No entanto, deixou um apelo aos seus jogadores, já a pensar nos próximos compromissos: “Quem conseguir, eu não vou conseguir, há trabalho para fazer. Dorme e amanhã às 17h quero caras de ambição, quero caras de inconformismo, caras de que não estou satisfeito com isto”.
Renato Paiva: “Olhar para esse jogo de forma atípica”
Com a partida sul-americana, Renato Paiva frisou que é importante não ficar afetado pelo resultado do encontro: “Olhar para esse jogo de forma atípica. Se este jogo tiver influência, de alguma forma, em termos motivacionais e psicológicos, no próximo jogo do Vélez, já perdemos o próximo jogo”.
Por fim, o antigo timoneiro dos vermelhos e brancos frisou que agora é preciso ter calma: “Eu tento estar equilibrado nas grandes vitórias e nas grandes derrotas. Isso para mim é claríssimo. E depois eu tenho que passar aos meus jogadores informações baseadas em convicção”.
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