Renato Paiva diz quais os 5 jogadores do Benfica que mais o marcaram

O Napoli venceu o Milan, por 2-0, garantindo um lugar na final da Supertaça de Itália. David Neres - que recentemente deixou uma mensagem aos adeptos das águias - esteve em destaque no encontro realizado na Arábia Saudita, ao apontar o tento inaugural da partida disputada no Al-Awwal Stadium. O extremo brasileiro desequilibrou o clássico transalpino, mostrando que continua com a veia goleadora apurada.

David Neres inaugurou marcador no Napoli - Milan

À passagem do minuto 39, o camisola 7 apareceu no sítio certo para faturar. Rasmus Højlund cruzou rasteiro para a área e Mike Maignan, guardião dos rossoneri, não segurou o esférico. Com a baliza totalmente deserta, o antigo jogador encarnado apenas teve de encostar para o fundo das redes, desbloqueando o marcador num jogo tático.

Este remate certeiro confirma o bom momento de forma atravessado pelo atleta canarinho em terras italianas. Nos últimos quatro compromissos oficiais, o brasileiro soma uma assistência e agora este golo decisivo. A influência do esquerdino tem crescido nas opções de Antonio Conte, ganhando preponderância no ataque napolitano.

Bolonha ou Inter na final da Supertaça

A formação do sul de Itália volta a entrar em campo no próximo domingo, 22 de dezembro. O conjunto napolitano vai disputar a final da prova, agendada para as 19h00. O adversário sairá do vencedor da outra meia-final, que coloca frente a frente o Bolonha e o Inter.

Esta temporada, com a camisola do Napoli, David Neres – avaliado em 24 milhões de euros – realizou 21 jogos: 13 na Serie A, seis na Liga dos Campeões, um na Coppa Italia e um na Supercoppa. Nos 1.115 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o brasileiro marcou quatro golos e fez quatro assistências.

O River Plate parece determinado em garantir a contratação de Gianluca Prestianni - que comentou o penálti fantasma a favor do Sporting - neste mercado de transferências de inverno. As últimas informações indicam que o emblema de Buenos Aires apresentou uma nova oferta à administração do Benfica, subindo a parada. O objetivo passa por convencer Rui Costa a libertar o jovem extremo, depois de uma primeira abordagem ter sido rejeitada.

Segundo dados avançados pela plataforma Flashscore, o negócio está agora a ser desenhado num modelo de empréstimo. A cedência temporária incluiria uma cláusula de compra obrigatória no final da época desportiva. Esta engenharia financeira visa contornar as exigências iniciais das águias, permitindo assim o regresso do antigo jogador do Vélez à América do Sul.

Recorde-se que as conversações iniciais esbarraram na intransigência dos encarnados em relação aos valores propostos primeiramente. A SAD Benfiquista recusou prontamente a investida inaugural, considerando-a insuficiente para um ativo com tanto potencial. No entanto, a insistência dos milionários e a reformulação das condições financeiras parecem ter aberto uma via de entendimento.

A vontade do próprio jogador tem desempenhado um papel fundamental em todo este processo negocial complexo. O avançado de 19 anos vê com bons olhos o retorno ao seu país natal para ganhar minutos e confiança imediata. Esse desejo de jogar com regularidade está a pressionar a estrutura lisboeta a aceitar uma saída nesta janela.

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Gianluca Prestianni – avaliado em 12 milhões de euros – realizou 17 jogos: 10 na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões, um na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça. Nos 528 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o avançado marcou dois golos e fez uma assistência.

Iturralde González não tem qualquer dúvida de que a decisão de João Pinheiro e do VAR em assinalar grande penalidade favorável por falta sobre Morten Hjulmand no Santa Clara – Sporting foi errada. O antigo árbitro internacional espanhol, em declarações ao jornal Record, analisou o lance ao detalhe.

“Vi a jogada 20 ou 30 vezes. Não é suficiente para se assinalar penálti”

“Vi a jogada 20, 30 vezes e [Tiago Duarte] põe a mão na cara ao saltar, mas creio que [Hjulmand] se atira. Quando [o jogador do Santa Clara] coloca a mão na cara, passa um segundo, [o jogador do Sporting] apercebe-se do contacto e deixa-se cair, mas não é suficiente para se assinalar penálti”, começou por afirmar Iturralde González.

“Não é das jogadas em que se é atingido e se cai de imediato. Ação e reação como dizem os árbitros. Não é uma jogada de ação/reação, não é uma jogada em que se atinge e se derrube. Não é uma jogada de VAR, uma jogada de penálti claro, óbvio e manifesto", acrescentou o antigo árbitro internacional espanhol.

“Vi mais uma simulação do que um golpe”

"Há outro aspeto a ter em conta. A bola não vai para esse jogador [Hjulmand], mas para outro. Se [João Pinheiro] assinala penálti, devia ter expulsado o jogador [Tiago Duarte] por conduta violenta. Se assinala penálti, é porque viu uma agressão. E se a bola vai para outro lado do campo, então estamos a falar de conduta violenta. Mas vi mais uma simulação do que um golpe”, finalizou Iturralde González.

A opinião do reputado especialista em arbitragem vai ao encontro da maioria dos comentadores nacionais. Dos sete antigos juízes, cinco (Pedro Henriques, Marco Ferreira, Jorge Faustino, Marco Pina e José Leirós) defendem que a decisão foi errada, enquanto apenas dois (Jorge Coroado e Fortunato Azevedo) aplaudem João Pinheiro e o VAR.