Autoridades francesas 'voltam ao ataque': Adeptos do Benfica serão 'cidadãos de segunda' em Marselha

Benfica pode 'encher os cofres' sem mexer uma 'palha': Gedson Fernandes, antigo craque da formação do Glorioso, está agora a representar o Besiktas, porém o seu destino pode mudar e isso deverá mesmo agradar aos dirigentes do emblema da Catedral. 

Segundo informou, na passada quinta-feira, o diário italiano Calciomercato, o médio, formado no Benfica, encontra-se agora na lista de compras da Lazio, que pretende garantir os serviços do futebolista luso já no próximo mercado de verão. 

Esta novidade deverá colocar um sorriso na cara dos dirigentes da SAD encarnada, uma vez que o Benfica vendeu metade do passe de Gedson Fernandes aos turcos do Besiktas, a troco de 6 milhões de euros, podendo assim garantir mais um encaixe financeiro. 

Vale destacar que o médio português está em grande destaque esta temporada, sendo que já conta com um vasto leque de equipas no seu histórico, além do Glorioso, como o Caykur Rizespor, Galatasaray, Tottenham e Frielas.  

Recorde-se que, na última temporada, Gedson Fernandes – avaliado em 16 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt – disputou 36 partidas, pelos gigantes turcos, onde marcou três golos e realizou seis assistências. Já esta época, o médio luso marcou presença em 41 embates, somando dois tentos e ainda cinco passes para golo, nos 3.458 minutos totalizados. 

Pelo Glorioso, o jovem de 25 anos disputou 63 jogos entre 2018 e 2022, registando três golos. De águia ao peito, o Campeão Europeu de Sub-17 em 2016 também conquistou o Campeonato Nacional de 2018/19, isto depois depois de ter levado o Clube da Luz à vitória no Campeonato Nacional de Juniores de 2017/18.

Roger Schmidt tem sido apontado ao Bayern de Munique várias vezes nos últimos meses. Hoje a imprensa germânica veio 'atirar lenha à fogueira', implicando que o treinador do Benfica estará mesmo no topo da lista dos bávaros, que estão cada vez mais desesperados por um técnico para a próxima época. Assim sendo, Rui Costa não teria de pagar os 22 milhões de euros, que constam na cláusula de rescisão do técnico. 

Segundo informa, esta sexta-feira, o jornal alemão Bild, Roger Schmidt está agora no topo da lista de candidatos ao lugar de Thomas Tuchel, que irá abandonar o comando técnico do emblema de Munique no final da temporada e segundo a conta B24 no X (antigo Twitter) "vai com tudo para contratar" o técnico das águias.

Apesar da sua inegável grandeza, o clube alemão já levou várias negas, primeiro de Xabi Alonso, que escolheu ficar no Bayer Leverkusen, depois de Julian Nagelsmann que se manteve na seleção alemã, e na quinta-feira de Ralf Ragnick, selecionador da Áustria, cuja nega frustrou Lottar Mathaus (saiba mais AQUI).

Vale destacar que a mesma publicação fala ainda no nome de Zinedine Zidane, com o ex-Real Madrid a competir com o Campeão pelo Benfica. Hansi Flick, Roberto de Zerbi, Lucian Favre e até Erik Ten Hag também já foram apontado ao clube. O Bild relembra que o técnico encarnado conhece o diretor desportivo do Bayern, Christoph Freund dos seus tempos no Salzburgo.

Vale relembrar que Roger Schmidt assumiu funções enquanto treinador do Benfica no começo da passada temporada, chegando pela mão do Presidente Rui Costa, sendo uma aposta pessoal do Líder das águias. O técnico alemão, que tem contrato até 2026, já conquistou um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça (2023/24) de águia ao peito.

A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".

Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".

No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".

Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".

"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação". 

Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".