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Futebol
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O Olympaikos continua o bom momento na temporada, e quem acabou por pagar a fatura foi o AEK na Taça da Grécia. A equipa onde alinham os ex-Benfica, Chiquinho, André Horta e Roman Yaremchuk venceu, por seis bolas a zeros, o encontro da 1.ª mão da prova, colocando assim um pé na final da competição.
Os ex-Benfica entraram com ‘sangue nos olhos’ na partida e aumentaram desde cedo aquela vantagem que, no fim, se iria tornar esmagadora. André Horta, foi quem começou o desaire do AEK. Logo aos oito minutos de jogo, após um excelente desenho ofensivo do Olympiacos, acertou de calcanhar na bola e Moukoudi, central do AEK, teve um momento infeliz e colocou a bola nas próprias redes.
A partir daí para frente, só para trás. Passados mais 10 minutos de jogo, o médio português voltou a ser referência no ataque do Olympiacos. Desta vez, com a ajuda do ex-avançado ucraniano do Benfica, Yaremchuk, que se aproveitou do erro claro da defensiva do AEK assistindo o meio campista que, com com a baliza toda aberta, fez o segundo na partida.
Roman Yaremchuk assistiu mais cedo Horta, mas também queria contribuir para a vitória expressiva contra o adversário direto do campeonato, o AEK. O ponta de lança ucraniano marcou ainda na primeira parte, aos 22 minutos e, também aos 53 minutos do segundo tempo. Yaremchuk leva quatro golos e duas assistências nos 22 jogos que já realizou esta época pelo símbolo grego. O ucraniano transferiu-se este verão do clube belga, Club Brugge, depois de estar emprestado no Valencia, por uma verba de 2 milhões de euros.
Após esta vitória, o clube comandado pelo espanhol, José Luis Mendilibar, garantiu, praticamente, a passagem à final da taça. O jogo da segunda volta ainda não está agendado, mas deverá acontecer no início do mês de abril. Até lá, o Olympiacos tem de se focar em manter o primeiro lugar no campeonato e na Liga Europa – jogam contra o Bodo/Glimt nos oitavos-de-final da prova.
Camisola 21 dos vermelhos e brancos foi recentemente relegado ao banco de suplentes, vendo Kerem Akturkoglu e Samuel Dahl assumirem a titularidade nas alas
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O Benfica já decidiu o futuro de Andreas Schjelderup, face ao recente interesse do Besiktas na pérola de Bruno Lage. Rui Costa tem a porta fechada para o extremo, sendo que só 'aceita' vender o craque a troco do valor da cláusula de rescisão.
De acordo com o jornal desportivo Record, Rui Costa e Bruno Lage não pretendem abrir mão do jovem futebolista norueguês, mesmo depois de ter perdido, recentemente, o estatuto de titular. O camisola 21 dos vermelhos e brancos é visto como um jogador importante no plantel, pelo que a SAD do Benfica não quer entrar, para já, em negociações com os pretendentes.
Assim sendo, segundo adianta a mesma fonte, Schjelderup apenas abandonará a Catedral das águias caso chegue uma proposta verdadeiramente irrecusável ou se for batida a cláusula de rescisão do compatriota de Fredrik Aursnes. O jovem está blindado por qualquer coisa como 100 milhões de euros e encontra-se vinculado com o Benfica por mais três anos, tendo contrato válido até junho de 2028.
Além do Besiktas, Rui Costa terá de afugentar os restantes interessados, uma vez que Schjelderup está também na lista de compras do Ajax e do Atlético Madrid. A dupla referida esteve bastante atenta do craque no mercado de inverno, podendo voltar a tentar levar o internacional norueguês no defeso de verão.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Andreas Schjelderup - atualmente com um valor de mercado fixado nos 10 milhões de euros - foi a jogo em 23 partidas: três na Taça da Liga, quatro na Taça de Portugal, 11 na Liga Portugal Betclic e cinco na Liga dos Campeões. O extremo conta com três golos e três assistências, nos 810 minutos disputados dentro das quatro linhas.
Mau momento que a equipa tem atravessado nas últimas semanas é motivo de alarme a direção do clube pondera decisão sobre o destino
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Antigo timoneiro dos vermelhos e brancos, que atualmente está à frente do Al Hilal, foi alvo de palavras durante uma entrevista recente
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José Boto mudou-se, recentemente, para o Brasil. O dirigente, que já apontou baterias um atleta do Benfica, deu uma entrevista ao jornal A Bola, este domingo, 2 de março, onde recordou a passagem de Jorge Jesus, antigo timoneiro do Clube da Luz, pelo Flamengo.
José Boto - No curto período que esteve, diria que foi quase um Deus
"É, é. Até porque sou português, não é? E também trabalhei com ele no Benfica. Mas o Jesus foi realmente um fenómeno aqui. No curto período que esteve, diria que foi quase um Deus", começou por contar José Boto, em entrevista ao jornal A Bola.
José Boto - Foi um fenómeno de popularidade, das pessoas gostarem muito, mesmo muito dele
"Pelo que ele ganhou e pela forma como o fez. Foi um fenómeno de popularidade, das pessoas gostarem muito, mesmo muito dele. E, na minha perspetiva, isso tem a ver, como é óbvio, com os resultados que ele conseguiu. Um futebol também atrativo", prosseguiu o dirigente do Flamengo.
"Aqui no Flamengo não basta ganhar, é preciso ganhar, dominar e ter um futebol atrativo. Ele uniu essas coisas, e depois há também a personagem que todos conhecemos, aquilo que é o Jorge Jesus, a sua forma de ser. Ao contrário do que muitas vezes acontecia em Portugal, onde algumas pessoas tinham reticências quanto ao seu estilo, aqui essa forma de estar foi valorizada pelos adeptos", acrescentou ainda José Boto sobre o antigo timoneiro do Clube da Luz.
"As pessoas viam-no como alguém diferente, com uma maneira particular de se expressar e de atuar. Ele realmente deixou uma marca e tem um reconhecimento aqui que não tem, por exemplo, em Portugal", disse ainda o dirigente, em entrevista ao jornal A Bola, sobre a passagem do Jorge Jesus no Flamengo.