Endrick esteve na mira do Benfica, mas craque do Real Madrid vai rumar a outras paragens

O Benfica regressou ontem aos treinos, contudo, de forma condicionada. Pelo que se sabe, as águias encontram-se privadas de 17 futebolistas, que estão atualmente ao serviço das suas respectivas seleções, situação que deixa José Mourinho à procura de soluções para prosseguir a preparação dos próximos compromissos.

Depois de terem cumprido um dia de folga, na última segunda-feira, na sequência do empate caseiro frente ao Casa Pia, a formação vermelha e branca regressou ao Benfica Campus, no Seixal, mas com um plantel bastante reduzido, sob as ordens do Special One.

Contabilizando 17 ausências, todas elas devido à pausa para as seleções, José Mourinho orientou o primeiro treino de forma condicionada, contando apenas com alguns jogadores disponíveis. Às ordens do setubalense, trabalharam o guarda-redes Samuel Soares, os defesas Tomás Araújo, Joshua Wynder, Leandro Santos e Samuel Dahl, os médios Manu Silva, Fredrik Aursnes, Enzo Barrenechea e Diogo Prioste, tal como os avançados Ivan Lima e Henrique Araújo.

No entanto, vale a pena recordar que a partir de sexta-feira, 14 de novembro, José Mourinho poderá já contar com os seus primeiros 'reforços', uma vez que Nicolás Otamendi e Gianluca Prestianni, por decisão de lionel Scaloni, serão dispensados depois do particular entre Argentina e Angola.

Durante a terceira pausa da temporada, o Benfica não irá realizar qualquer partida de cariz oficial. O regresso à competição está agendado para o dia 21 de novembro, com as águias a defrontarem o Atlético CP, na 4.ªronda da Taça de Portugal. Mais tarde, no dia 25, o plantel de José Mourinho mede forças com o Ajax, em Amesterdão.

A pensar no mercado de inverno, o Benfica já definiu o preço que pretende receber por Andreas Schjelderup. Segundo informações apuradas, as águias estão à espera de receber um valor a rondar os 25 milhões de euros para abdicar dos serviços do extremo norueguês, que se encontra atualmente na seleção. 

Conforme foi avançado pelo jornal Record, o Clube da Luz pretende fazer algumas laterações no plantel de José Mourinho e, tudo indica, que Schjelderup será um dos 'sacrifcados'. Além disso, a recente polémica em que o atleta se encontra envolvido pode muito bem ter influenciado a decisão da parte da estrutura do Benfica.

Pelo que a mesa fonte apurou, o que não faltam são interessados no futebolista. Segundo foi revelado pelo diário desportivo, o Benfica conta com um forte interesse de emblemas que militam nas principais divisões de Inglaterra, Itália e Alemnha, que estão disposto a contratar Schjelderup em definitivo. Porém, existe um entrave, é que nenhum dos clubes está inclinado em pagar a quantia que é pedida pela estrutura encarnada, ou seja, 25 milhões de euros.

Apesar de se sentir bem no Clube da Luz, onde recebeu um forte apoio da parte dos adeptos, o extremo norueguês não descarta uma possível saída do plantel encarnado. Por outro lado, a venda do camisola 21 poderia muito bem financiar uma nova investida das águias no mercado, uma vez que o Benfica procura fechar mais reforços, nomeadamente dois extremos 'puros' e um lateral-esquerdo.

O jovem foi contratado em janeiro de 2023, a troco de 9 milhões de euros. Na presente temporada, Andreas Schjelderuo - avaliado em 15 milhões de euros - realizou 17 partidas oficiais com o Manto Sagrado. Nos 815 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o camisola 21 registou dois golos e duas assistências.

O Sindicato dos Jogadores condenou a particpção feita pela APAF, contta António Silva. A instituição saiu em defesa do atleta do Benfica, depois do mesmo ter deixado duras críticas à atuação da equipa de arbitragem, no encontro de domingo, 9 de novembro, no empate a duas bolas contra o Casa Pia.

Na sequência da queixa feita pela entidade que regula a arbitragem portuguesa, o Sindicato colocou-se ao lado do internacional português, considerando que as suas declarações foram 'normais' e sem qualquer tipo de teor suscetível para a formaçização de um processo disciplinar.

"O Sindicato dos Jogadores foi surpreendido com a participação da APAF contra o jogador António Silva, após declarações proferidas no final do último jogo, consideradas normais e sem qualquer teor suscetível de constituir uma infração disciplinar", começou por escrever o organismo no comunicado que emitiu.

Defendendo que António Silva em nada injuriou a equipa de arbitragem ou o seu trabalho: "Lamenta-se que a nova direção da APAF tenha tomado esta posição contra um jogador, claramente precipitada, sendo que dos agentes desportivos que falaram sobre a arbitragem no último fim de semana foi, definitivamente, aquele que teve mais ponderação e bom senso".

"O Sindicato dos Jogadores já havia apelado à APAF em casos anteriores para uma maior cooperação institucional e diálogo, procurando dirimir os conflitos entre árbitros e jogadores, sem o ambiente de provocação e guerrilha que resulta de queixas aos órgãos disciplinares", escreveu por fim, o Sindicato de Jogadores, no seu comunicado.