Benfica - Qarabag: Águias desperdiçam vantagem e caem em casa na Liga dos Campeões

Foi neste dia, 16 de setembro, há 57 anos, que Eusébio conquistou a primeira Bota de Ouro da história, em 1968. O Benfica fez questão de homenagear um dos melhores jogadores da sua história por este tremendo feito, através de uma mensagem nos canais oficiais do Clube da Luz, no dia em que as águias arrancam a participação na Liga dos Campeões.

Foi no Instagram que o Benfica assinalou o feito histórico, mostrando uma imagem de Eusébio a beijar o prémio com a descrição: "Há 57 anos, Eusébio recebia a 1.ª Bota de Ouro da história!". Nessa temporada, a Pantera Negra marcou 51 golos em 35 encontros.

Após conquistar a primeira Bota de Ouro da história do futebol, Eusébio conquistou uma outra em 1973. Anterior a estas duas conquistas, a lenda do Benfica e do futebol português já havia vencido uma Bola de Ouro, em 1965.

Em 1962 e 1966 Eusébio também esteve muito perto de conquistar a Bola de Ouro, tendo ficado em segundo lugar nas duas ocasiões. O futebolista, que faleceu em 2014, representou o Benfica em 15 dos 22 anos da sua carreira no desporto. 

Nesses 15 anos em que vestiu a camisola do Benfica, Eusébio consolidou-se como o melhor marcador de sempre das águias. No total, o Pantera Negra marcou 727 jogos em 715 partidas, tendo conquistado 11 campeonatos nacionais. 

Paul Scholes não teve misericórdia pela equipa do Manchester United, questionando as contratações dos red devils, e deixando, ainda, um recado para Ruben Amorim. A lenda do meio-campo da equipa de Old Trafford falou após a derrota com o Manchester City, por 3-0. 

Paul Scholes: "Achei que a prioridade absoluta fosse um centrocampista com pernas"

"Não acho que haja qualidade. Independentemente dos jogadores que Ruben Amorim escolha para o meio-campo, qualquer combinação que tente parece não funcionar. Isso é um grande problema. Achei que a prioridade absoluta fosse um centrocampista com pernas, que pudesse controlar o jogo", começou por dizer Paul Scholes em entrevista à BBC. 

De seguida, o antigo jogador do Manchester United criticou a forte aposta em avançados neste mercado, afirmando que ficaram setores por reforçar: "Será que precisavam mesmo de chegar ao jogo com o Grimsby para perceberem que o Onana não é suficientemente bom? Se o Manchester United não estava interessado em Donnarumma quando ficou disponível é um crime. Compraram avançados. Essa questão precisava de ser resolvida, mas três?".

Paul Scholes: "Não pode continuar a jogar assim, simplesmente não pode"

No que toca a Ruben Amorim, Paul Scholes considera que necessitam de existir mudanças: "Não pode continuar a jogar assim, simplesmente não pode. Em determinado momento, ele tem de pensar: 'Tenho de mudar alguma coisa porque o que eu estou a fazer agora não está a funcionar e não estou a obter resultados'. A prova está aí".

Por fim, o antigo internacional inglês admitiu gostar do treinador luso, contrapondo que de momento não está a ser bom o suficiente: "Gosto do Amorim, do que diz, parece ser um homem simpático. Mas, infelizmente, os resultados mostram a realidade. Neste momento, não é bom o suficiente. Se os resultados não melhorarem o desempenho não importa muito. Tem de ganhar alguns jogos ou então a pressão sobre ele será enorme".

Rui Vitória já deixou uma mensagem de despedida, depois de ter visto a sua saída do Panathinaikos confirmada oficialmente na última segunda-feira, 15 de setembro. O treinador português, ex Benfica, estava ao serviço do conjunto helénico desde a temporada passada.

Rui Vitória: "Saio com a consciência de que dei o máximo por este grande clube em todos os momentos"

Através das redes sociais, o técnico partilhou esta terça-feira, 16 de setembro, uma sentida mensagem de despedida ao clube e adeptos atenienses. "Chega ao fim a minha etapa no Panathinaikos", começou por dizer Rui Vitória, na sua conta oficial.

No clube grego desde outubro de 2024, o antigo treinador do Benfica assume que está de saída e de consciência tranquila: "Saio com a consciência de que dei o máximo por este grande clube em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis".

Rui Vitória: "Uma palavra especial a este país fantástico pela forma como me recebeu!"

O treinador - que partiu do emblema grego por mútuo acordo - deixou ainda algumas palavras endereçadas à estrutura e equipa: "Agradeço a confiança de todos os jogadores e de todos aqueles, muitos de forma discreta, que colaboraram comigo diariamente para que conseguíssemos alcançar objetivos".

Por fim, sem esquecer a massa associaitiva do Panathinakos, o antigo timoneiro das águias agradeceu aos adeptos: "Agradeço, sobretudo, a estes adeptos fantásticos pelo carinho com que sempre me trataram e pela forma como apoiaram permanentemente o Panathinaikos. Uma palavra especial a este país fantástico pela forma como me recebeu! A todos, o meu muito obrigado! Um dia, voltar-nos-emos a encontrar".