Foi instantes antes do apito final que se instalou a polémica no Benfica - Casa Pia, com Casper Tengstedt a cair na área adversária. Contudo, mesmo estando de frente para o lance e sem recurso ao VAR, Cláudio Pereira, árbitro do duelo, mandou jogar.
Em entrevista à BTV, António Rola, antigo juiz, analisou o momento à lupa, garantindo que Zolotic não tem qualquer intenção de jogar a bola, ficando assim uma grande penalidade por assinalar a favor das águias, que poderia mudar o resultado final-
"Retiramos intensidade, interpretação. No momento em que a bola é cruzada, vai para o Tengstedt. O jogador do Casa Pia com a mãos afasta-o do jogo, empurra-o e fá-lo cair”, começou por dizer António Rola, no passado sábado, dia 28 de outubro.
“Ora, o árbitro não considerou e há pouco marcou o penálti do Florentino, quando o lance também não era claro e evidente. Mas aqui reparem bem que o jogador do Benfica é nitidamente empurrado pelas costas”, afirmou.
“O jogador do Benfica vai para se erguer para jogar a bola e é empurrado e impedido de o fazer, esqueçam lá a intensidade, vamos concentrar-nos na objetividade da falta. Aqui João Pinheiro devia ter dito ao árbitro para ir ver o monitor”, referiu o antigo juiz.
“Na minha opinião há base legal dentro do texto da lei para considerar penálti contra o Casa Pia. O jogador não tem qualquer intenção de jogar a bola. Com os dois braços empurra o jogador do Benfica e fá-lo cair”, complementou.
António Rola continuou, garantindo que existiu dualidade de critérios, face ao lance do avançado do Glorioso e ao momento com Florentino. “O árbitro foi tão perentório no penálti contra o Benfica e não foi aqui. O que nós queremos na arbitragem são critérios iguais. Se eles são duvidosos para um lado, têm de ser para o outro”, disse.
“Na minha opinião manchou o seu trabalho neste lance aqui e não foi auxiliado pelo João Pinheiro. Podíamos estar diante um lance que dava a vitória ao Benfica”, concluiu António Rola.
Confira aqui o lance:
0
SUBSCREVER NEWSLETTER
