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Lista de Vieira cheia de surpresas; Órgãos socias do candidato à presidência do Benfica escolhidos
22 Ago 2025 | 19:03
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15 Set 2024 | 11:00 |
João Diogo Manteigas defende que o Benfica deve avançar para a renegociação da dívida o mais rapidamente possível. Em entrevista exclusiva ao nosso Jornal, o candidato à Presidência do Clube da Luz fala em “amadorismo” na gestão da SAD e dá exemplo de … Otamendi.
“Benfica não tem outra hipótese se não reestruturar a dívida a nível transversal”
Glorioso 1904 (G). Qual é a sua posição sobre a dívida do Benfica?
João Diogo Manteigas (JMD). A cativação de receitas é obrigatória. Se o Benfica não cativa receita, como é que paga a dívida, se não há receitas extraordinárias? Temos de assumir que as vendas de jogadores se tornaram receitas ordinárias. Aliás, em abril, Luís Mendes disse que todos os clubes em Portugal têm de vender jogadores. Rui Costa está sempre a dizer isso. Há uma dependência de vendas. Apenas por aí, o projeto falhou.
Há outra questão que é, de vez em quando, o Benfica tem de ir buscar dinheiro. Tem duas formas de o fazer. Empréstimos obrigacionistas consideráveis, que tem vindo a acontecer nos últimos anos. O Benfica lança o empréstimo obrigacionista e depois reforça porque a procura é grande. É o Benfica. Quando o Benfica lança algo, as pessoas vão à procura, sejam ou não Benfiquistas. A maioria dos investidores, se calhar, nem são Benfiquistas. Há uma procura muito grande porque o Benfica é uma marca que cumpre.
Há outra forma de ir buscar dinheiro, que são contas correntes ou de apoio à tesouraria. Nas contas, vemos que há lá um banco estrangeiro, que é o LB Bank, alemão. Percebe-se que são contas correntes daquelas que, ao semestre, temos interesse em liquidar no imediato para não aparecerem nas contas.
O Benfica está constantemente a precisar de dinheiro. Há outras provas, como a antecipação da venda do Gonçalo Ramos. É evidente. A questão das vendas em cima do joelho. Todas umas atrás das outras. Um clube quando tem de vender porque está à beira do colapso e precisa de mascarar as contas, tem de o fazer (renegociar a dívida) obrigatoriamente, não pode esperar. Não vai fazer nada em termos comunicativos para os Sócios e Adeptos. É para vender, é para vender. Mais vale assumir imediatamente isso do que estar a esperar pelo tempo que vai ser sempre pernicioso e nocivo para a SAD. Há algum amadorismo na gestão do processo propriamente dito porque é inevitável quem mais se tem de valor em casa. Há uma comunicação que não é real relativamente àquilo que na realidade acontece.
O Benfica não tem outra hipótese se não reestruturar a dívida a nível transversal. Dentro da reestruturação, não sei se o Benfica não devia procurar um mercado emergente, com capital. Hoje em dia, temos os Estados Unidos e a Arábia Saudita, para poder convolar tudo num pacote e pagar a essa entidade e aliviar a carga que tem deste lado.
Cativações têm de ser uma projeção a médio/longo prazo. A receita não cai toda de uma só vez quando vendo um jogador. Os clubes nunca pagam os 60 milhões a pronto. As coisas são pagas em prestações de quatro/cino anos. As pessoas têm uma ideia de que o João Neves é vendido e caem logo os 60 milhões na conta. Não é assim. O PSG é muito rico, mas o dinheiro ainda tem de sair lá do país de onde sai, entrar em Paris e ir não sei para onde.
Acima de tudo, cortar em fornecimentos e serviços externos. Sou acionista da SAD e, se mandar uma carta ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, posso estar aqui cinco anos à espera que me digam e descrevam quem é que são os protagonistas dos FSE. Não me vão responder. Nem no Clube me respondem, quanto mais na SAD. Posso fazer uma queixa na CMVM. Vou fazer isso? Não me parece que seja o caminho a seguir.
Otamendi? “É uma renovação que não consigo entender”
G. E quanto à renovação com os jogadores de salários mais elevados?
JDM. O Di María até é um caso excecional porque beneficia de um determinado regime (fiscal) de regresso que permite ao Benfica poupar dinheiro, embora tenha um salário elevado. Desportivamente, não sei se esperamos do Di María aquilo de que precisamos.
Mas temos o caso do Otamendi. É uma renovação que não consigo entender. Sou suspeito porque, quando foi renovado o contrato, disse publicamente que era um erro por causa da promoção do talento e era preciso lançar o António Silva e o Tomás Araújo. Tenho que lançar outros jogadores. Não tem a ver com o Otamendi em si, tem a ver com o custo que tenho com o Otamendi e com aquilo que ele me dá em campo. É capitão? Certo, mas há coisas que não justificam a manutenção de determinados jogadores.
Quando o Benfica contrata jogadores por 20 milhões de euros, esses atletas recebem bem e implica que não se consiga renovar com um Rafa, que está a pedir o mesmo que esses jogadores que acabei de trazer e estão a ganhar mais do que ele. Isto é política de gestão, desportiva e financeira. Não é científico, nem da NASA. É fácil, tem de se aplicar mediante aquilo que está a acontecer. Quem entrar lá dentro, vai ter muita dificuldade em reorganizar tudo isto, mas vai ter de se sentar com todos os credores.
“Benfica tem de ganhar com a centralização e não pode ser prejudicado”
G. Qual a sua posição sobre a centralização dos diretos televisivos do futebol português?
JDM. A pergunta que me foi fazer [risos]. Não sou contra a centralização. Sou contra um determinado tipo de centralização que não vá ao encontro daquilo que os clubes têm de receber. Não digo só do Benfica. Agora, há aqui uma questão. O Benfica é maior que todos os outros. Não estou a falar desportivamente, nem vou por aí. Falo puramente a nível económico e financeiro.
Há um problema relativamente à centralização. Foi um decreto-lei imposto no COVID sem pés nem cabeça. Aquilo foi ‘tem de ser, isto é bom para o futebol português, entendam-se, façam um projeto e mandem que depois vemos e validamos’. Isto não funciona assim.
A questão da centralização tem sido sustentada com base no sucesso que têm tido outros países e outras ligas. Não consigo entender como se compara o futebol português à liga inglesa, italiana, francesa… Não faz sentido nenhum comparar a liga portuguesa com as principais ligas europeias por duas razões. A primeira é que não temos a capacidade financeira que todas essas têm. A segunda é que, culturalmente, ninguém consegue enfiar na cabeça que Portugal tem três clubes que têm basicamente tudo o que é a atenção dos Sócios e adeptos.
O Governo devia colaborar com a Federação Portuguesa de Futebol e com a Liga para fazer um censo para saber qual a percentagem de sócios e adeptos do Benfica, Porto, Sporting e dos outros clubes. Há 10 anos, havia uma massa grande adepta do Vitória de Guimarães, o Braga estava a aumentar e havia um outsider fenomenal que era o Setúbal. Era o quinto classificado em termos de sócios e adeptos. Tinha uma massa associativa brutal e fidedigna.
A centralização só pode ser implementada se estes três clubes tiverem a noção de qual é a divisão de poder a nível cultural. Quando o Benfica vai jogar a Arouca, quem enche o estádio é o Benfica. Os clubes que estão na primeira liga – e na segunda com o Benfica B – ganham com isso. O Benfica tem de ganhar com a centralização e não pode ser prejudicado.
Qual é o modelo da centralização? É o espanhol? Parece-me o mais equilibrado. Porquê? Porque o Benfica não é tão prejudicado. Há uma questão relacionada com a massa adepta, com os Sócios, presença nas redes sociais, etc. Acho que esse é o modelo que a Liga Portugal quer tentar implementar. Perceber qual é o clube – e de que maneira é que isso se traduz económica e financeiramente – no futebol, ou seja, qual é a marca mais poderosa. Tudo me diz que é o Benfica.
Quanto é que temos de meter de dinheiro em todos os outros clubes? O que é que eles precisam? A questão aqui é mais complexa. Se aumentar os direitos televisivos do Arouca, eles vão pegar no dinheiro e fazer o quê? Vão formar jogadores? Melhorar as infraestruturas do estádio? Formar dirigentes? O dinheiro é para quê? É que em Espanha o dinheiro é canalizado para estas coisas que disse. Ninguém recebe 10 milhões de euros e faz o que quer. Não sou contra a centralização, mas deve respeitar a história e a realidade daquilo que são os clubes em Portugal, à cabeça, o Benfica.
“Se amanhã tivesse de entrar no Benfica, a SAD estaria completamente composta”
G. Já tem algum nome pensado para CFO do Clube? Como será a sua relação com o CFO?
JDM. Vou-lhe responder politicamente porque não posso avançar com nomes. Sabia que ia ser confrontado com este tema porque antecipando muito tempo uma candidatura, corro o risco de ser confrontado com essa pergunta, que é uma que as pessoas mais querem saber.
Esta é uma candidatura que tenho pensada ao longo de muitos anos. Não nasceu ontem e fui falando com pessoas ao longo do tempo. Se amanhã tivesse de entrar no Benfica, a SAD estaria completamente composta com nomes assegurados, todos Benfiquistas, todos trabalhadores na área. Tenho assegurado um projeto losango: um CFO, um diretor desportivo para a equipa A e B, um diretor geral para o Benfica Campus. Todos eles teriam uma ligação direta. Isto está fechado. Tenho o ok dessas pessoas, que conheço muito bem e há muitos anos. Acompanharam o meu percurso, alguns até são mais velhos do que eu. Conhecem-me, sabem o que quero fazer e eu sei o que quero deles. Isto na SAD.
No Clube, é diferente. Posso assegurar que tenho já nomes seguros contratualizados para me acompanhar. Quero, com o progresso desta candidatura, que mais pessoas venham ter connosco. Quero fazer algo que acho que nunca foi feito no Benfica ou noutros clubes: conhecer mais pessoas, saber as suas capacidades e conhecê-las profissionalmente e juntar, na parte do clube, aos cargos de dirigente pessoas que venham de fora, ou seja, não programar uma equipa para os três órgãos sociais, mas juntar alguns elementos de fora para dentro. Sócios que se queiram juntar, e que se entrosem bem, para lhes dar oportunidade de estar connosco na nossa direção. Sei que é difícil, mas é exatamente por causa disso que estou aqui um ano e um mês antes para lhes dar essa oportunidade e conhecer pessoas.
Entrevista exclusiva de João Diogo Manteigas ao Glorioso 1904:
- Parte 1: Exclusivo Glorioso 1904 - “Tenho a certeza que Noronha Lopes e Benitez vão-me apoiar”
- Parte 4: A publicar no próximo domingo (15 de setembro)
- Parte 5: A publicar no próximo domingo (15 de setembro)
- Parte 6: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)
- Parte 7: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)
- Parte 8: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)
Confira aqui as declarações de João Diogo Manteigas, em exclusivo, ao Glorioso 1904:
Antigo jogador de futsal do Clube da Luz está no centro de controvérsia com a sua ex-mulher e respondeu às acusações graves de que foi alvo
27 Ago 2025 | 17:19 |
Ricardinho já respondeu às graves acusações de que foi alvo, por parte da ex-mulher, Ana Duarte. A cantora portuguesa está a participar na atual edição do Big Brother, onde revelou vários detalhes da relação que teve com o antigo jogador de futsal do Benfica, que agora se retratou, através de mensagem na sua conta pessoal da rede social Instagram.
"Face às declarações recentemente divulgadas, e em total respeito pela verdade e pela minha imagem pública, sinto-me na obrigação de esclarecer e repor factos de forma objetiva e sem recorrer a insinuações ou julgamentos pessoais. As alegações que me foram atribuídas não correspondem à realidade, carecem de fundamento e serão devidamente apreciadas, em breve, pelo tribunal competente", começou por escrever Ricardinho.
O antigo jogador de futsal do Benfica prosseguiu: "A relação com a Ana Duarte, terminou por razões privadas, e o divórcio, como a mesma melhor saberá, foi realizado por mútuo consentimento, conforme consta da ata de conciliação que correu termos na Conservatória de Registo Civil, sendo, portanto, totalmente falso que se tenha tratado de um processo litigioso. Aliás, o mesmo decorreu numa altura em que a Ana Duarte, inclusivamente, já havia refeito a sua vida pessoal".
"Sempre agi de acordo com os meus deveres familiares e legais, nunca faltando ao apoio devido, mantendo uma excelente relação com a nossa filha em comum, que é a principal razão pela qual adoto uma postura de reserva quanto à exposição deste assunto", atirou, a terminar, Ricardinho, que chegou a ser eleito como melhor jogador do mundo de futsal, e que terminou a carreira recentemente.
Relembrar que Ana Duarte, ex-mulher de Ricardinho, partilhou a sua história de vida no Big Brother, onde disse o seguinte sobre o antigo jogador do Benfica: "O dia do divórcio foi muito difícil porque descobri realidades que me passavam ao lado. Não comia, não conseguia fazer nada, não conseguia cuidar da minha filha. Saí sem nada, perdi a minha casa, não tinha trabalho. Esta pessoa tirou-me o chão".
Responsáveis máximos da estrutura encarnada ficaram a par de situação trágica que envolveu um indivíduo apaixonado pelo Clube
25 Ago 2025 | 18:02 |
Pedro Figueiredo, adepto do Benfica que reside em Oliveira do Hospital, perdeu a casa num dos incêndios que tem afetado a região, mas conseguiu resgatar uma bandeira em azulejo do Clube. A sua história correu as redes sociais e os responsáveis encarnados, a par da situação, convidaram-no para assistir ao Benfica - Tondela na tribuna presidencial.
Pedro Figueiredo: "É um dia especial, que jamais esquecerei. Obrigado"
"Isto é o Benfica, e sente-se. É um dia especial, que jamais esquecerei. Obrigado. Gratidão a todos", sublinhou Pedro Figueiredo, visivelmente emocionado, após receber das mãos do presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Moia, uma camisola com o número 10 e uma bandeira semelhante à que perdeu no incêndio.
Portugal tem sido afetado por uma vaga enorme de incêndios nas zonas norte e centro do país e a Fundação Benfica não ficou indiferente à situação trágica que desolou a vida de Pedro Figueiredo e entrou em ação, proporcionando a este adepto, uma experiência inesquecível e que, certamente, guardará no coração com muito carinho.
"O Pedro representa a alma benfiquista. Abandonou a casa, mas não abandonou as coisas que eram do Benfica", afirmou Carlos Moia, presidente executivo da Fundação Benfica, na curta cerimónia realizada durante o intervalo da partida que terminou em 3-0 para os encarnados. Uma vitória dedicada a Pedro Figueiredo e a milhares de benfiquistas que têm sofrido com os incêndios.
A Fundação Benfica tem protagonizado um papel notável na sociedade portuguesa, com o objetivo de ajudar quem mais precisa, cumprindo sonhos de milhares de benfiquistas ao redor do Mundo. Os encarnados têm mostrado que o desporto-rei serve como uma forma de espalhar alegria e boas memórias a todos aqueles que o sentem.
Turbilhão pós-entrevista a Luís Filipe Vieira é só mais um caso; Críticas e queda das audiências da estação de Queluz de Baixo em análise
23 Ago 2025 | 03:00 |
A polémica entrevista a Luís Filipe Vieira continua a fazer ondas em Queluz de Baixo. A direção da TVI/CNN não ficou satisfeita com o desenrolar do programa, apontando falhas de condução e um ambiente que extravasou a esfera jornalística. A isto junta-se a quebra de audiências dos programas onde pontifica Rui Santos e as críticas constantes por parte dos clubes chamados grandes e dos próprios espetadores, que veem no comentador um rosto demasiado crítico e conflituoso. Neste contexto, a continuidade do comentador não é um dado adquirido e está em análise.
Saídas também no jornal A Bola e na SIC
Caso se confirme a saída, será mais um capítulo numa carreira marcada pela polémica. Rui Santos começou como jornalista em A Bola, onde permaneceu mais de uma década, antes de sair em rutura com a direção. Depois passou pela SIC, tornando-se uma das caras mais visíveis do comentário desportivo televisivo.
Foi na estação de Paço de Arcos que ganhou protagonismo, ainda que muitas vezes com atritos internos e contestação externa. O regresso na CNN Portugal trouxe-lhe novamente exposição, mas também renovou os anticorpos que sempre acumulou no meio futebolístico. Veja mais sobre o seu percurso aqui: Quem é Rui Santos? Da ‘herança’ do tio às polémicas racistas.
Turbilhão das últimas horas
O caso Vieira apenas intensificou a tempestade. Como o Glorioso1904 já noticiou, a própria TVI/CNN apresentou um pedido de desculpa ao candidato à presidência do Benfica, admitindo que a entrevista extravasou limites aceitáveis, e os outros canais — RTP, SIC, CMTV e NOW — criticaram em privado a conduta da entrevista, não se revendo naquele estilo de jornalismo.
A acumulação destes episódios coloca Rui Santos numa posição bastante delicada. Os próximos meses serão assim decisivos para perceber se a direção de Queluz de Baixo mantém o comentador ou se avança para uma remodelação na sua grelha desportiva.
Lista de Vieira cheia de surpresas; Órgãos socias do candidato à presidência do Benfica escolhidos
22 Ago 2025 | 19:03
Na corrida pela liderança do Benfica, Cristóvão Carvalho visa Luís Filipe Vieira: “Não beneficia…”
22 Ago 2025 | 07:35
Exclusivo Glorioso 1904: RTP, SIC, CMTV e NOW contra a TVI/CNN por causa do Benfica
22 Ago 2025 | 00:56