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Futebol
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“Anatoliy Trubin; Fredrik Aursnes, António Silva, Nicolás Otamendi e Morato; Florentino Luís, João Neves; Ángel Di María e João Mário; Rafa Silva e Casper Tengstedt”, este é o onze provável de Nuno Campilho, conhecido adepto do Benfica, que lançou, em entrevista exclusiva ao nosso Jornal, o duelo das águias frente ao Moreirense.
Na antevisão da partida, o simpatizante do Glorioso acabou por destacar o facto de que David Jurásek ainda “tardar em singrar”, pelo que Roger Schmidt estará então ‘obrigado’ a adaptar Morato à lateral-esquerda. Perante este cenário, o Benfiquista destacou que o central tem dado “excelentes garantias” defensivamente, no entanto há arestas a limar, que provocam a “falta de criatividade” no plantel.
“Até ver, dá excelentes garantias no plano defensivo, já no plano ofensivo, dá muito menos profundidade que um lateral de raiz poderia dar, o que, naturalmente (acontecendo o mesmo à direita, mas com menos impacto, face às características do Aursnes) influi no modelo de jogo do Benfica”, começou por dizer.
“Modelo este que sempre assentou em centrais ofensivos, que fizessem a linha, qual alas, permitindo aos ‘falsos’ médios ala puderem fazer movimentos interiores, bem ao seu estilo (falo, naturalmente, de João Mário e de Di María)”, prosseguiu.
“Com isso, o futebol ofensivo perde criatividade e variações de penetração nas defesas adversárias, o que, por sinal, até nem sucedeu na primeira-parte do jogo com o Inter, a todos os títulos, muito bem conseguida. À falta de melhor (Bernat lesionado, Jurásek a tardar em singrar), sempre tem pé esquerdo, não é lento e coloca bem a bola em profundidade e à distância”, referiu Nuno Campilho.
Relativamente às mudanças face ao embate frente ao Inter de Milão, o Benfiquista foi perentório: “Do onze inicial, conforme antecipei, não creio que possa mudar nada. E como se trata de um jogo com características totalmente diferentes, admito que, em função do decurso do mesmo, não mude grande coisa. Mas, se algo seria de mudar, passaria pelo reforço do meio-campo na zona central com a entrada do Kökçü para o vértice mais ofensivo do miolo (com a saída do Rafa, ou do João Mário, passando o primeiro para a esquerda) e com a entrada do Tiago Gouveia para o lado direito do ataque (com a saída do Di María)”.
O adepto do Clube da Luz aproveitou ainda para dar a ‘receita para o sucesso’ das águias, garantindo que não passa por “quem” pode fazer a diferença, mas sim “o quê”. “Não tanto, quem, mas, o quê. E isso passa por impor um ritmo elevado no jogo, com muita pressão sobre a construção adversária e uma rápida reação à perda da bola, tal e qual aconteceu na primeira-parte do jogo com o Inter”, disse.
Por fim, no que respeita à frente de ataque das papoilas saltitantes, Nuno Campilho acredita que o avançado dinamarquês tem demonstrado, nos últimos jogos, “a sua influência e a sua capacidade de se integrar no modelo, pressionar os adversários e envolver-se na construção ofensiva da equipa”.
Recorde-se que, tal como deu conta o Glorioso 1904, o Benfica defronta este domingo, dia 3 de dezembro, o Moreirense, em Moreira de Cónegos, sendo que o duelo da 12.ª jornada da Liga Portugal Betclic tem início marcado para as 18h00.
Futebolista do Clube da Luz está na lista de compras de vários interessados, contando com a Juventus e o Real Madrid na lista de pretendentes
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O Real Madrid colocou, recentemente, António Silva na mira para o mercado de verão e o Benfica já sabe quanto quer pelo defesa formado no Seixal. Perante a proposta dos merengues, que terão oferecido qualquer coisa como 26 milhões de euros, Rui Costa terá 'torcido o nariz', apontando a venda do atual titular de Bruno Lage para os 35 milhões de euros.
De acordo com informações avançadas pelo portal estrangeiro Fichajes, Rui Costa está intransigente e não pretende ver sair o futebolista das águias por menos que o montante acima mencionado. Segundo adianta a mesma fonte, o camisola 4 é um dos atletas bem cotados da Luz, com os encarnados a não quererem negociar abaixo dos 35 milhões.
Algo que pode interessar nesta nova 'novela' de mercado é o facto dos dirigentes do Benfica, recorde-se, terem colocado na mira o atleta do Real Madrid, Fran García. As águias estão a prevenir uma eventual saída de Álvaro Carreras, sendo que uma 'troca' de jogadores pode ser uma opção para equacionar no futuro.
Apesar de Rui Costa aceitar negociar António Silva por 35 milhões de euros, a verdade é que o defesa internacional português está blindado por uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. O central dos vermelhos e brancos, relembre-se, encontra-se vinculado com o Clube da Luz até junho de 2027.
Na presente temporada, com a camisola do Benfica, António Silva - atualmente avaliado em 32 milhões de euros - marcou presença em 35 duelos: nove na Liga dos Campeões, 18 no Campeonato Nacional, cinco na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Nos 3.017 minutos disputados dentro das quatro linhas, o central já soma um golo e uma assistência.
Antigo jogador italiano regressou a uma casa onde foi feliz e os vermelhos e brancos decidiram preparar uma 'prenda' no jogo com o Arouca
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Apesar do empate surpreendente frente ao Arouca, o Benfica teve outros motivos para sorrir no último domingo, 13 de abril, quando assinalaram o regresso de Fabrizio Miccoli, 18 anos depois de ter deixado as águias. Além da homenagem, o Glorioso preparou um reencontro especial entre companheiros de equipa, voltando a ver Nuno Gomes.
O antigo internacional português foi um dos jogadores que marcou presença na surpresa que o Benfica preparou ao antigo artilheiro transalpino. Após o emocionante reencontro, o antigo camisola 21 das águias recorreu às redes sociais para assinalar o momento em que teve a oportunidade de confraternizar com Miccoli.
Na sua publicação, Nuno Gomes deixou elogios ao ‘pequeno bombardeiro’ e recordou o emblemático cântico que os adeptos tinham para o mesmo: “Matei saudades de um dos melhores com quem joguei! Il piccolo Bomber [O pequeno bombardeiro]! Mi Mi Miccoli!”.
Nuno Gomes - Matei saudades de um dos melhores com quem joguei
Vale recordar que o antigo internacional italiano regressou ao Estádio da Luz, 18 anos depois de ter dito ‘adeus’ aos Benfiquistas. Aproveitando a sua presença, o Benfica fez questão de homenagear o italiano durante o intervalo da partida, onde foi ovacionado de pé pelos que se encontravam nas bancadas do reduto encarnado.
Recorde-se, que Nuno Gomes e Fabrizio Miccoli partilharam o balneário entre 2005 e 2007. Nas duas temporadas em que esteve emprestado pela juventus, o ‘pequeno bombardeiro’ cumpriu 56 jogos oficiais, onde apontou 19 golos. No entanto, com o Manto Sagrado, não chegou a conquistar nenhum título.
No recente texto de opinião, o conhecido adepto do Glorioso analisou o que aconteceu no embate com o Arouca e ainda visou as falhas de António Nobre
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Pedro Brinca, comentador do jornal Record, não poupou nas críticas na sua análise do que aconteceu no Estádio da Luz, no empate caseiro do Benfica frente ao Arouca (2-2). No seu texto de opinião, apontou para as falhas que a equipa teve, em contraste com o duelo com o Porto, mas também não deixou de visar António Nobre, árbitro responsável pelo encontro.
Na crónica intitulada de ‘O VAR e a suspeição’, Pedro Brinca começa por destacar, pela negativa, o trabalho realizado pelo juiz da AF Leiria. Para justificar a sua posição, o comentador volta a reiterar que tem reservas quanto à utilidade do VAR: “Dito isto e com todas as mea culpas devidas, é difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre. Uma das razões pelas quais sempre tive reservas acerca da introdução do VAR foi porque considero que traz mais suspeição ao futebol”.
Pedro Brinca - É difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre
De seguida, o comentador afirma que com a chegada da tecnologia, os erros de arbitragem são inadmissíveis. “Antes, quando um árbitro errava, teríamos sempre de dar o benefício da dúvida. A jogada foi muito rápida, a visão estava obstruída, a decisão tem de ser tomada numa fração de segundo. Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?”, atirou.
Pedro Brinca - Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?
Ainda sobre os erros verificados nas duas partidas, o cronista do Record salientou os casos em questão: “António Nobre viu o que todos nós vimos e decidiu manter o erro. Tal como o VAR nos Açores viu a carga de Quaresma sobre Matheus Pereira também unanimemente considerada faltosa por todos os analistas e decidiu fechar os olhos”.
No entanto, Pedro Brinca fez questão de salientar, de igual forma, que o Benfica também teve culpa no resultado: “Depois do jogo com o FC Porto em que a capacidade de finalização esteve irrepreensível, voltámos a ter uma performance abaixo do que seria de esperar. O Benfica criou volume de jogo ofensivo suficiente para que o resultado pudesse ser mais dilatado”.