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Clube
11 Set 2025 | 07:35 |
Após ter apontado o dedo à atuação da equipa de arbitragem na Supertaça, Luís Filipe Vieira voltou à carga e, desta feita, com mira em Rui Costa e no Presidente da Mesa da Assembleia Geral. No entender da candidatura, José Pereira da Costa está a favorecer o atual líder do Benfica.
“A ausência de representação da candidatura de Rui Costa, que estranhamos, deixa fundadas suspeições sobre a ligação privilegiada entre a MAG e a referida candidatura”, começa por referir Luís Filipe Vieira, em comunicado, apontando, logo de seguida, baterias a José Pereira da Costa.
“O PMAG, responsável máximo (em teoria) pelo ato eleitoral, não rejeitou a possibilidade de vir a ser candidato na lista que Rui Costa apresentar para a Direção; a confirmar-se esta possibilidade, não refutada após questão explícita que lhe foi colocada, o PMAG deve cessar imediatamente funções”, exige Luís Filipe Vieira.
“A Direção de Rui Costa fica com o impensável poder de gerir o ato eleitoral, através da definição do caderno eleitoral, a contratação da parametrização e encriptação de dados no putativo voto eletrónico, na escolha dos locais de voto e quanto ao tempo e modo como esta informação é partilhada com as demais candidaturas”, continua Luís Filipe Vieira.
“Desta forma, entende a nossa candidatura que a isenção, idoneidade e universalidade do ato mais importante do nosso Clube estão ameaçados. Por agora, daremos prioridade absoluta ao diálogo e à Assembleia Geral agendada para dia 27, para mostrar o nosso descontentamento, estupefação e até incredulidade, e conseguir que esta discussão resulte numas eleições que garantam a igualdade a todas as listas propostas”, finaliza a candidatura de Luís Filipe Vieira.
Confira, na íntegra, o comunicado:
A candidatura de Luís Filipe Vieira participou na reunião convocada pela Mesa da Assembleia Geral (MAG), hoje [ontem] ao final do dia, estando em curso vários atropelos aos estatutos e o favorecimento da candidatura de Rui Costa.
1. A ausência de representação da candidatura de Rui Costa, que estranhamos, deixa fundadas suspeições sobre a ligação privilegiada entre a MAG e a referida candidatura.
2. O PMAG, responsável máximo (em teoria) pelo ato eleitoral, não rejeitou a possibilidade de vir a ser candidato na lista que Rui Costa apresentar para a Direção; a confirmar-se esta possibilidade, não refutada após questão explícita que lhe foi colocada, o PMAG deve cessar imediatamente funções.
3. Toda a organização do processo eleitoral está a ser definida e acompanhada pela Direção, cujo Presidente se recandidatará, nomeadamente na definição dos serviços da empresa que está a ser proposta para certificar todo o processo eleitoral, incluindo as operações de voto físico e do putativo voto eletrónico.
4. A Direção de Rui Costa fica com o impensável poder de gerir o ato eleitoral, através da definição do caderno eleitoral, a contratação da parametrização e encriptação de dados no putativo voto eletrónico, na escolha dos locais de voto e quanto ao tempo e modo como esta informação é partilhada com as demais candidaturas.
5. Não existem garantias sobre o acesso das candidaturas ao caderno de encargos de contratação da empresa certificadora do ato eleitoral, nem o tipo de acesso que poderão ter às operações que irão realizar no ato eleitoral e que ditarão os resultados do sufrágio.
6. Esta função de acompanhamento e certificação podia ser assegurada por uma comissão eleitoral, plural e participada, mas foi opção da MAG externalizar globalmente o serviço a uma empresa não identificada, mas escolhida pela Direção.
7. A indefinição sobre a disponibilidade da Direção para discutir, debater e alterar o Regulamento Eleitoral, nomeadamente o Regulamento Eleitoral Alternativo apresentado pela candidatura Voltar a Ganhar.
8. O entendimento da MAG de que apenas a Direção pode submeter à votação da Assembleia Geral um Regulamento Eleitoral, o qual não pode ser alterado na reunião magna.
9. A falta de transparência quanto ao processamento do voto eletrónico e a rejeição por parte da Mesa da possibilidade de voto por correspondência colocam em risco o exercício do direito de voto por parte de milhares de sócios benfiquistas.
Desta forma, entende a nossa candidatura que a isenção, idoneidade e universalidade do ato mais importante do nosso Clube estão ameaçados. Por agora, daremos prioridade absoluta ao diálogo e à Assembleia Geral agendada para dia 27, para mostrar o nosso descontentamento, estupefação e até incredulidade, e conseguir que esta discussão resulte numas eleições que garantam a igualdade a todas as listas propostas.
Na sequência da divulgação dos resultados apresentados em relação à temporada de 2024/25, valores das ações dos encarnados sobem na bolsa
10 Set 2025 | 19:26 |
Um dia depois do Benfica ter anunciado lucros em relação ao exercício da temporada de 2024/25, a SAD encarnada, liderada por Rui Costa viu o seu capital crescer de igual forma. Segundo os dados apurados, a sociedade que gere os destinos do Clube da Luz teve valorização de cerca de 15% (14,59%).
Escreve o jornal Record, na edição desta quarta-feira, 10 de setembro, que os encarnados apresentaram subidas positivas na Bolsa de Lisboa, na sequência do lucro de quase 35 milhões de euros, que foi anunciado na última noite. Pelos dados observados, no fecho do dia de hoje, cada ação valia cerca de 6,44€, em comparação aos 5,62€, registado no momento de abertura da Bolsa.
Entre os vários factores que estão por detrás deste crescimento, está certamente o resultado positivo que as águias apresentaram, em relação ao exercício de 2025/25, que simboliza uma valorização de mais de 200% em relação ao prejuízo obtido anteriormente pela SAD encarnada, com Rui Costa à cabeça.
“Cumprimos os critérios de solidez financeira necessários para ter um plano de recompra de ações próprias. Perspetivamos no horizonte períodos de excesso de liquidez que nos permite ser ativos no mercado e achamos que a cotação atual das ações não reflete o real valor do Clube”, explicou Nuno Catarino, CFO do Benfica.
“Estamos a começar agora. É um plano. Vamos começar seguramente devagar, depois, com mais confiança fazemos um plano mais concreto que é o que muitas empresas podem fazer. Temos de nos ver como se vai comportar e não está nos nossos planos retirar SAD da bolsa. Estamos longe disso”, acrescentou.
Administração do Clube da Luz planeia apresentar uma novo plano que tem como principal objetivo premiar os acionistas dos encarnados
10 Set 2025 | 12:12 |
Nuno Catarino deu a conhecer que vai propor, em Assembleia Geral de acionistas, a recompra de ações. O anúncio foi feito após o administrador da SAD do Benfica anunciar os resultados do exercício do ano passado, que revelou terem gerado receitas superiores a 30 milhões de euros.
Nuno Catarino: "A cotação atual das ações não reflete o real valor do Clube"
"Cumprimos os critérios de solidez financeira necessários para ter um plano de recompra de ações próprias. Perspetivamos no horizonte períodos de excesso de liquidez que nos permite ser ativos no mercado e achamos que a cotação atual das ações não reflete o real valor do Clube. E, como forma de remunerar os acionistas, estamos dispostos a comprar ações próprias no limite do que a lei permite", começou por dizer Nuno Catarino, de forma a explicar o objetivo desta operação.
Entrando em detalhes, o administrador da SAD benfiquista explicou como irá decorrer o processo: "Vamos apresentar um programa a 18 meses e até 10 por cento do capital. Vamos levar este valor e explicar o preço máximo de compra, preço mínimo de compra".
Nuno Catarino: "Vamos começar seguramente devagar"
Demonstrando cautela, Nuno Catarino sublinhou que o plano está no seu início, deixando uma certeza: "Estamos a começar agora. É um plano. Vamos começar seguramente devagar, depois, com mais confiança fazemos um plano mais concreto que é o que muitas empresas podem fazer. Temos de nos ver como se vai comportar e não está nos nossos planos retirar SAD da bolsa. Estamos longe disso. Temos acionistas com relevo. Gostamos de ser uma sociedade cotada".
A próxima Assembleia Geral direcionada para os acionistas deverá realizar-se apenas no início de outubro, antes das eleições para a presidência do Benfica, que tanto têm dado que falar nos últimos dias. Será nessa reunião, cuja data ainda está por definir, que ficará decidido se a operação vai avançar ou não.
Rui Costa, Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Meyer e Cristovão Carvalho vão a votos no dia 25 de outubro
10 Set 2025 | 10:05 |
As candidaturas à presidência do Benfica reuniram-se com a Mesa da Assembleia Geral (MAG) na passada terça-feira, dia 9 de setembro, de forma a discutirem o regulamento eleitoral do sufrágio que se irá realizar no dia 25 de outubro deste ano.
A reunião não contou com a presença de qualquer elemento representante da candidatura do atual Presidente do Benfica, Rui Costa. Sabe-se ainda, segundo o jornal Record, que a Mesa da Assembleia terá afastado as propostas de voto por correspondência.
Segundo o entender da MAG, para o sufrágio marcado para o dia 25 de outubro só deverá existir uma mesa de voto por distrito. Tal ideia poderá prejudicar vários Sócios, tendo em conta que existem Benfiquistas elegíveis para votar em 122 países.
A estrutura para as eleições será montada, na sua totalidade, por uma empresa contratada pela atual Direção, sendo que o presidente da MAG, José Pereira da Costa, foi questionado por alguns dos presentes se será candidato a vice-presidente, pergunta à qual não respondeu. No entanto, deixou a garantia que não irá abdicar de conduzir todo o processo eleitoral.
Já no final da noite, Luís Filipe Vieira reagiu à reunião através de um comunicado, onde afirma existirem "vários atropelos aos estatutos" bem como um "favorecimento da candidatura de Rui Costa", alertando ainda para a "falta de transparência quanto ao processamento do voto eletrónico".