Depois das águias falharem pela enésima vez o “assalto” ao Allianz Arena e tentar matar a “besta negra” de uma vez por todas, as horas que se seguiram foram de puro desânimo e muita crítica à mistura à atuação dos encarnados e as escolhas muito defensivas apresentadas pelo treinador do Clube da Luz. Atuação que também foi alvo de muitas críticas por parte de antigas glórias do Glorioso, como António Simões e José Calado, às quais se junta agora Luís Mateus.
No entanto, as críticas do jornalista Luís Mateus, são as que mais fazem arder as feridas abertas causadas pela derrota diante os bávaros. O jornalista assume que Bruno Lage “traiu” a identidade do Benfica e por consequência, os próprios jogadores sentiram que não havia razões para disputar o encontro da passada quarta-feira, cara-a-cara com o Bayern.
O jornalista escreveu na sua coluna de opinião que as águias, que tinham boas oportunidades de fazer algo diferente perante o colosso alemão, mas que preferiram “encolher-se a um canto da sala, olhos no chão, s ver se passava despercebido e não era espancado ou alvo de bullying uma vez mais.”, Luís Mateus acrescentou o lamento de os encarnados não terem seguido o exemplo do rival Sporting que, na terça-feira, contra as expectativas de tudo e todos, fez história ao derrotar o Manchester City, em Alvalade.
“No final do jogo em Munique, não foram poucos os jogadores do Benfica que lamentaram a falta de capacidade ofensiva. Lage teve medo do bicho-papão. Os encarnados somaram um remate, de Kokçu, de muito longe ao lado, em 90 longos minutos”, atirou Luís Mateus. Contudo, o jornalista também não foi simpático quando analisou a postura defensiva das águias, “As águias não tiveram uma única ação na área bávara, contra 32 germânicas na de Trubin. Ou seja, se era para defender, até por aqui se percebe que o Benfica muito mal”.
Para finalizar, Luís Mateus defende que o jogo ficou sentenciado no preciso momento em que Bruno Lage explicou a tática aos seus jogadores, o jornalista frisa que o técnico de 48 anos “garantiu ter explicado o seu racional aos atletas, falhou talvez logo aí. Em convencê-los. Após o último apito no Arena, a maior parte das palavras que saíram da boca dos futebolistas soava muito a um «eu sabia que isto ia acontecer». E a linguagem corporal do treinador na sala de imprensa parecia denunciar que tinha sido ele alvo de bullying e não quem esteve em campo”.
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