Futebol
Pedro Henriques analisa penálti sobre Vangelis Pavlidis no Moreirense – Benfica
15 Dez 2025 | 07:51
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Futebol
14 Nov 2025 | 21:51 |
Bruno Lage voltou a prestar decçarações sobre a sua saída. Num evento promovido pela Universidade de Liaboa, o antigo treinador do Benfica comentou os contornos do seu afastamento e falou do suposto desentendimento com Mário Branco, Além disso, o setubalense frisou que a Direção deve defender o seu técnico.
Bruno Lage: "Estou em paz com Mário Branco"
À margem da palestra, que de decorreu na Faculdade de Motrocidade Humana, o técnico setubalense fez questão de deixar tudo a pratos limpos. "Uma coisa é eu ter ideias diferentes... sei onde quer chegar e vou muito direto ao assunto. Estou em paz com Mário Branco", começou por dizer Bruno Lage.
Por outro lado, o antigo treinador das águias recordou que nunca tinha dito que sim ao não adiantamento do encontro em questão: "Não concordei, e em momento algum lhe passei a ideia que tinha concordado, com aquela não alteração do jogo. Sentia que a equipa precisava de mais dias".
Bruno Lage: "Agora que terminaram as eleições, a direção do Benfica tem de ser forte na proteção do treinador"
"Agora pensar que isso foi tudo um esquema para... Tinha de fazer o meu trabalho e não me compete a mim. O treinador do Benfica tem de viver em função dos resultados", adiantou Bruno Lage, a respeito da situação que levou ao seu despedimento.
"Agora que terminaram as eleições, a direção do Benfica tem de ser forte na proteção do treinador, há um vencedor que para mim não é surpresa. É o momento de lhe dar todas as condições para trabalhar e apresentar resultados", apontou o setubalense, onde também falou de José Mourinho.
Treinador encarnado não gostou de atitude do médio colombiano durante goleada em Moreira de Cónegos, por 4-0, com três golos de Vangelis Pavlidis
15 Dez 2025 | 08:31 |
A goleada do Benfica em Moreira de Cónegos teve momentos de alguma ‘tensão’ no banco encarnado. Apesar do resultado volumoso, José Mourinho não hesitou em corrigir os seus jogadores de forma veemente durante a partida. Richard Ríos foi um dos principais alvos da insatisfação momentânea do experiente técnico setubalense.
O motivo dos reparos prendeu-se com algumas perdas de bola em zonas consideradas proibidas para a construção. O treinador das águias sentiu que essas falhas expunham a equipa a transições perigosas do adversário, algo que queria evitar a todo o custo. A exigência máxima manteve-se inalterada mesmo com o marcador favorável.
O médio não foi o único a ouvir as indicações ruidosas vindas da área técnica. Rodrigo Rego, jovem médio que entrou ao intervalo para o lugar do lesionado Leandro Barreiro, também recebeu avisos diretos. O timoneiro português pretendia manter o rigor tático absoluto e a concentração competitiva elevada até ao fim.
Estes ‘puxões de orelhas’ surgem, curiosamente, na melhor fase do centrocampista desde que aterrou na Luz. O camisola 20 realizou uma exibição de luxo frente ao Sporting e brilhou intensamente diante do Nápoles. Nesse duelo europeu, o atleta somou um golo e uma assistência, sendo peça fundamental no triunfo.
Na presente temporada, Richard Ríos contabiliza 31 encontros oficiais disputados nas várias frentes competitivas. O internacional pela Colômbia acumula 2.128 minutos de utilização, tendo apontado dois golos e efetuado duas assistências. Estes registos comprovam a preponderância crescente do jogador sul-americano na manobra da equipa comandada por José Mourinho.
Internacional grego atingiu registo histórico no triunfo expressivo dos encarnados na 14.ª jornada da Liga Portugal Betclic
15 Dez 2025 | 08:19 |
O triunfo expressivo em Moreira de Cónegos teve um protagonista incontornável na frente de ataque encarnada. Vangelis Pavlidis brilhou intensamente ao apontar três tentos decisivos, elevando a sua conta pessoal para números verdadeiramente impressionantes. Com este hat-trick, o ponta-de-lança chegou aos 42 golos marcados pelo Sport Lisboa e Benfica durante todo o ano civil de 2025.
Este registo coloca o internacional grego num patamar de excelência que não era visitado há seis décadas no emblema da Luz. Segundo os dados estatísticos, há 60 anos que nenhum futebolista das águias conseguia marcar 42 ou mais tentos num único ano. O último a fazê-lo tinha sido o lendário Eusébio, em 1965.
A performance do camisola 14 permite-lhe entrar numa galeria restrita de bombardeiros imortais da história do Clube. O atleta igualou a marca do Pantera Negra de 1963 e persegue agora outros registos míticos. À sua frente estão os 43 golos de Francisco Rodrigues (1940), os 49 de José Torres (1964) e o máximo absoluto de 53 (Eusébio).
A consistência apresentada pelo avançado helénico é um feito raro, quebrando um jejum muito prolongado. Há mais de meio século, especificamente há 53 anos, que ninguém ultrapassava sequer a barreira das 40 finalizações num ano civil de águia ao peito. Pavlidis destroçou essa estatística, demonstrando uma veia goleadora letal que faz lembrar tempos áureos.
Após o encontro no Minho, o jogador mostrou-se feliz mas focado no coletivo: “Quando a equipa ganha e marcamos é sempre bom, é bom ajudar a equipa e ficar com os três pontos. O Moreirense é uma equipa muito boa. Ganhámos jogos importantes, mas não chega, queremos melhorar todas as semanas”.
Ex-árbitros analisaram um dos lances mais polémicos da 14.ª jornada da Liga Portugal Betclic, indo contra a opinião de outros especialistas
15 Dez 2025 | 08:03 |
A polémica instalou-se após a goleada do Benfica em Moreira de Cónegos. Ao contrário da forte convicção encarnada, Jorge Faustino e Marco Ferreira, em declarações ao jornal Record, analisaram o lance entre Pavlidis e Gilberto Batista e não vislumbraram motivos para assinalar grande penalidade. Os dois ex-árbitros contrariam, desta forma, a tese defendida, por exemplo, por Pedro Henriques.
"Não jogou a bola"
Jorge Faustino mostrou-se muito reticente na análise ao momento ocorrido aos três minutos. O antigo juiz admitiu que o defesa “não jogou a bola”, mas ficaram “muitas dúvidas” sobre se o contacto foi suficiente para derrubar o atacante. Sem imagens esclarecedoras da transmissão televisiva, o especialista optou por dar o “benefício da dúvida”.
Já Marco Ferreira foi mais perentório na sua avaliação, considerando que não existiu qualquer infração na área do Moreirense. Para este analista, o avançado grego “adianta a bola e cai aproveitando o pé apoiado do defesa” Gilberto Batista. A decisão de mandar seguir o jogo foi classificada, assim, como uma “boa decisão”.
Estas opiniões técnicas surgem em sentido oposto às declarações de José Mourinho, que reclamou um castigo máximo evidente. O treinador das águias afirmou que era um daqueles lances “que podem decidir jogos”, tendo o próprio Benfica publicado o vídeo nas redes sociais para denunciar o erro da equipa de arbitragem.
A unanimidade está longe de ser atingida entre a crítica especializada nacional. Pedro Henriques, um dos especialistas mais conceituados do setor, teve uma leitura totalmente distinta dos seus colegas de profissão. O ex-árbitro garantiu que houve uma falta óbvia e criticou duramente o VAR por não ter revertido a decisão inicial.