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Extra Benfica
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Na véspera da reunião regular do Ecofin de dezembro da União Europeia, a presidência espanhola do Conselho convocou um jantar informal na noite anterior, após uma reunião dos responsáveis europeus da moeda única no Eurogrupo durante a tarde. O objetivo do encontro era buscar um consenso entre os líderes dos 27 Estados-membros sobre a reforma do quadro de governação económica.
Fontes europeias informaram à Lusa que a Espanha está otimista quanto a um acordo durante a noite, após várias consultas realizadas nos últimos meses aos Estados-membros, o que aproximou as posições entre os países. No entanto, as mesmas fontes reconheceram que as negociações são desafiadoras, centrando-se principalmente em critérios quantitativos com requisitos mínimos para a redução da dívida, demandados pela Alemanha desde o início das discussões.
A proposta mais recente da presidência espanhola do Conselho da UE destaca a necessidade de uma trajetória técnica que assegure a diminuição do rácio da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) a um ritmo médio anual mínimo de um ponto percentual do PIB em caso de endividamento superior a 90%, e 0,5 pontos percentuais do PIB para endividamentos entre 60% e 90%.
“Estamos muito perto de um acordo”, afirmou um funcionário europeu. No entanto, outra fonte europeia indicou que ainda está por decidir o período dos planos de ajustamento da dívida (de quatro ou sete anos) e quais os critérios que levarão à abertura de procedimentos por défice excessivo.
Com as eleições europeias previstas para junho de 2024, é crucial fechar este dossier devido ao tempo necessário para as negociações entre os co-legisladores (Conselho e Parlamento Europeu). A discussão ocorre no contexto da retoma das regras orçamentais no próximo ano, após a suspensão devido à pandemia e à guerra da Ucrânia, com uma nova formulação, embora os limites usuais de 60% do PIB para a dívida pública e 3% do PIB para o défice permaneçam.
Na reunião do Eurogrupo, os ministros da moeda única discutirão os projetos de planos orçamentais para 2024, incluindo o de Portugal, sendo representado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, tanto na reunião como no jantar informal desta noite, dia 7 de dezembro.
Conjunto espanhol foi derrotado nas duas mãos dos quartos de final e não conseguiu avançar a próxima fase da competição europeia
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Na passada quarta-feira, o Real Madrid recebeu o Arsenal no Santiago Bernabéu, em duelo válido para a segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, perdendo por 2-1. Os merengues tinham a difícil missão de dar a reviravolta no marcador, que estava fixado nos 3-0, devido ao primeiro jogo. Porém, a mística da camisola branca na competição não foi o suficiente para manter os espanhóis vivos na UEFA Champions League.
Os gunners dominaram a eliminatória desde o início e os dois fantásticos golos de livre de Declan Rice parecem ter ditado como seriam os jogos entre as duas equipas. No fundo, um domínio completo do Arsenal, que ainda desperdiçou algumas importantes chances no confronto, como por exemplo, o penálti falhado por Bukayo Saka, que tentou marcar 'à panenka'.
O Real Madrid dependia de alguma magia individual para dar a volta ao resultado em campo. Mbappé conquistou um penálti, mas foi anulado pelo VAR. Vinicius Júnior pouco conseguia fazer e Rodrygo nem parecia estar em campo. Do outro lado, os ingleses mostravam como se joga em equipa e isso traduziu-se no primeiro golo da partida, onde Saka se redimiu com o mesmo movimento que havia tentado anteriormente.
O defesa central Saliba ainda ficaria distraído por um momento e entregaria de graça um tento ao Real Madrid, assinalado por Vinicius Jr. Porém, o coletivo defensivo do Arsenal não deixava enganar e ainda conseguiu conquistar a vitória no Santiago Bernabéu, com Gabriel Martinelli. O brasileiro deu um grande sprint através do campo e só deslocou a bola de Courtois, fazendo o 2-1 para os gunners.
Assim, o conjunto inglês está qualificado para a semifinal da Liga dos Campeões, onde irão enfrentar o PSG de João Neves e Gonçalo Ramos, ex-jogadores do Benfica. A primeira mão da eliminatória está agendada para o dia 29 de abril, terça-feira, no Fly Emirates Stadium, casa do Arsenal.
Depois do ano passado os portugueses terem descontando menos para o IRS, a nova medida leva a que a população procure uma solução
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Extra: Depois de terem sido abertas as datas para as declarações para o IRS, os portugueses começam a ver o reembolso que irão ter da parte do Estado. Contudo, ao contrário do que aconteceu o ano passado, o reembolso deste ano vai ser consideravelmente inferior, especialmente para quem usufrui de um salário médio em Portugal.
A notícia foi avançada através do Jornal de Notícias (JN), que divulgou os resultados com base numa simulação feita pela consultora Ilya. Entre as simulações feitas, um casal, com um filho e que tenha um rendimento mensal de cerca de 1800€, terá de pagar ao Estado cerca de 313€.
A mesma consultora, com base nos números e tabelas referentes a 2024, fez uma nova simulação e afirmou que no ano passado, o mesmo casal com um filho e que tenha um rendimento mensal de cerca de 1800€ teve um reembolso de cerca de 1127 euros.
Segundo a mesma fonte noticiosa, todos os portugueses que este ano terão um reembolso reduzido ou que, até à data estavam habituados a receber o valor e que agora terão de pagar ao Estado, levou-os a que procurassem contabilistas para que os possam ajudar nos pagamentos e nas despesas que poderão vir a ter.
Toda esta nova realidade deve-se ao facto do Executivo, liderado por Luís Montenegro, ter aplicado alterações nas tabelas de IRS. Uma medida que mereceu muitas críticas, vindas de Maria Vieira da Silva, cabeça de lista do PS, que acusou Miranda Sarmento, ministro das finanças social-democrata, de iludir os contribuintes, levando-os a pensar que a descida das tabelas seria benéfica.
Cidadão em questão reside no país norte-americano desde os dois anos de idade e foi detido à chegada. Advogado acredita que dentenção está relacionada com droga
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Extra: Um português que tem autorização de residência permanente nos Estados Unidos da América (o conhecido green card) e onde vive desde os 2 anos de idade, foi detido à chegada do aeroporto, pelas autoridades de imigração. A denúncia foi feita pela família do jovem cidadão.
Através de uma página para reunir fundos para as despesas legais, a cunhada de Rui Murras explicou que o jovem foi detido à chegada a solo norte-americano, depois de completar uma viagem externa. A mesma, revelou que o português de 32 anos está sob custódia dos Serviços de Imigração e Alfândega, numa prisão no estado de Massachusetts, onde reside.
No comunicado apresentado pela família, Sofia Cabral-Murras começa por falar um pouco de Rui Murras leva uma vida pacata: “O Rui reside nos Estados Unidos desde os 2 anos de idade. Tem um bom emprego, paga os seus impostos e vive com a sua namorada de longa data”.
De seguida, a cunhada do cidadão detido explicou que o mesmo está legal no país do Tio Sam. “É um residente legal com um 'Green Card' - autorização de residência permanente nos EUA - válido. Viajou para fora do país em férias e foi detido pela Patrulha da Fronteira quando regressou, por causa de um registo criminal antigo”, concluiu Sofia Cabral-Murras.
Segundo o advogado do português, a origem da detenção poderá estar relacionada com uma acusação de tráfico de drogas, em 2012, processo que já está resolvido e encerrado. Caso se confirme que foi essa a causa, Rui Murras por ver ser-lhe removida a autorização de residência e ser deportado.