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A BTV,  responsável pela transmissão de todos os encontros do Benfica no Estádio da Luz, a contar para o Campeonato Nacional, está novamente no ‘centro do furacão’, após a partida frente ao Moreirense (3-2). Ao que tudo indica, a transmissora terá emitido apenas duas imagens de uma possível falta de Florentino, já nos minutos finais da partida.

Já não é a primeira vez que a televisão encarnada é o centro da polémica por estes motivos. No lance em questão, já em cima do minuto 90, a equipa minhota pediu uma grande penalidade, afirmando que o camisola 61 do Benfica tinha tocado na bola com a mão, um acontecimento que César Peixoto abordou no final da partida. Sendo assim, a BTV, em relação a este lance, terá mostrado poucas imagens, o que levou a surgimento de gravações amadoras, vindas das bancadas da Luz, afirmando que o camisola 61 do Glorioso tinha cometido falta.

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A polémica intensifica e a BTV é igualmente acusada de parcialidade. No mesmo encontro, o lance que envolveu Florentino, aos 90 minutos, foi semelhante ao lance que aconteceu logo aos 5 minutos, na mesma área, entre Carreras e Dinis Pinto, com a transmissora a mostrar três repetições de um possível penálti, antes de Bruno Costa, árbitro do encontro ter ido confirmar o lance nas imagens do VAR. Lembre-se, que o juiz assinalou grande penalidade, que foi convertida por Vangelis Pavlidis.

No penálti que foi assinalado a favor do Benfica e convertido pelo camisola 14, aos 7 minutos de jogos, foi preciso aguardar cerca de um minuto e 55 segundos para que o árbitro tomasse a decisão de consultar o VAR e ainda mais 55 segundos para apontar para a marca dos 11 metros. No entanto, na transmissão da BTV, assegurada pela EMAV, foi possível verificar que o monitor continha 15 imagens, mas nem todas estavam relacionadas com o lance em análise.

Uma situação completamente oposta à que envolveu Florentino. Sendo que, no lance inicial, Bruno Costa precisou de mais de 2 minutos para tomar uma decisão, o mesmo não aconteceu aos 90 minutos. Pelo que se pode observar, o juiz da partida apenas precisou de 35 segundos para decidir que não havia grande penalidade e marcou um pontapé de canto a favor dos minhotos.

Vangelis Pavlidis tem estado em evidência nos últimos cinco jogos, com a camisola do Benfica, surpreendendo, tendo em conta os primeiros tempos de águia ao peito. Só nas cinco últimas partidas disputadas, o avançado grego já conta com sete golos, estando, agora, 'de olho' num novo recorde. 

O atleta de 26 anos está a um golo de igualar um registo de Darwin Núñez no maior artilheiro do Benfica relativamente à Liga dos Campeões. Ao serviço do Glorioso, o atual avançado do Liverpool registou seis remates certeiros, em 10 jogos, em 2021/2022. Já Pavlidis tem cinco tentos, nos oitos encontros já disputados de águia ao peito, na prova milionária. 

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Atualmente, o avançado titular do Benfica está empatado com Nuno Gomes, no entanto, há um detalhe que salta à vista. O antigo internacional português precisou de mais cinco jogos para atingir os 10 golos, a envergar o Manto Sagrado, na competição internacional. 

Importa referir que, o camisola 14 do Benfica já marcou ao Monaco, na vitória por 3-2, Barcelona, onde apontou um hat-trick, e à Juventus. Vale destacar que, Vangelis Pavlidis terá a oportunidade de atingir o recorde já na próxima quarta-feira, 12 de fevereiro, no reencontro com a turma monegasca, a valer para a Liga dos Campeões. 

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente com um valor de mercado fixado nos 23 milhões de euros – marcou presença em 34 encontros: 21 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Ao todo, nos 2.242 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta-de-lança grego apontou 14 golos, somando ainda sete assistências.

Jorge Jesus concedeu uma extensa entrevista ao Canal 11, onde abordou vários temas. Ángel Di María foi assunto de conversa na entrevista, com o antigo treinador do Benfica a mencionar o nome do astro argentino como um possível 'reforço'. 

Ao ser questionado, num primeiro momento, sobre a intensidade do futebol saudita, Jorge Jesus explicou. "O que é que dá intensidade à bola? Duas coisas, a qualidade do jogador e a qualidade do relvado. Se tens grandes jogadores, seja na Arábia Saudita ou onde for, e bons relvados, a intensidade do jogo aumenta", esclareceu o ex-Benfica.

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"Depois pode baixar a intensidade do jogo, por causa da temporada, por fazer muito calor, e o desgaste do jogador é muito mais rápido do que por exemplo em Inglaterra, onde seja frio, portanto mantém-se mais tempo, mas não porque o jogo não tenha intensidade porque não há qualidade. É o contrário. Se no país tens grandes jogadores como é que podes dizer que o nível de Portugal é melhor do que na liga saudita, não há comparação possível", acrescentou o técnico do Al-Hilal, que recentemente 'perdeu' Neymar.

Jorge Jesus: Quem jogava aqui? Principalmente jogadores do Benfica, se calhar só jogava o Di María na minha equipa

Foi a partir deste ponto que Jorge Jesus optou por dar a conhecer qual considera ser o principal problema do futebol português. "Questões financeiras. Portugal há cinco anos, dez anos atrás, aí sempre fomos os pioneiros, contratávamos jogadores no Brasil, Argentina, jogadores baratos, e fazia-se grandes jogadores. Agora não", apontou, referindo, então, o nome do extremo do Benfica como um possível 'reforço' do Al Hilal, ou de outro clube da Arábia Saudita.

"Os outros países já viram, sabem como é que se faz, ainda continuam a comprar em Portugal, mas já vão a qualquer parte do mundo e por isso fomos perdendo qualidade em termos de jogadores individuais. Aparece uma surpresa de vez em quando, o Gyokeres, por exemplo, este ano. No Benfica voltou o Di María. Quem jogava aqui? Principalmente jogadores do Benfica, se calhar só jogava o Di María na minha equipa", completou Jorge Jesus, em tom de brincadeira.